"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

abril 08, 2013

E NO brasil maravilha da GERENTONA DE NADA E COISA NENHUMA E "DOTÔRA" QUEBRA1,99... Governo desonera cesta básica, mas alimentos continuam a subir em 16 de 18 capitais, diz Dieese

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Apesar das desonerações de produtos da cesta básica, anunciadas em março pela presidente Dilma Rousseff, os preços dos gêneros alimentícios essenciais não cederam e continuam a subir em 16 de 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O alívio nos impostos impediu, no entanto, que a alta fosse ainda maior, avaliou o órgão. Na Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada mensalmente, as maiores elevações ocorreram em Vitória (6,01%),
Manaus (4,55%), e Salvador (4,08%).

Em Florianópolis (-2,25%) e Natal (-1,42%), houve retração.
No Rio, o avanço mensal foi de 2,66% e, em doze meses, de 22,69%.
No ano, a variação é de 11,77%.

Cinco dos produtos desonerados pelo governo fazem parte da cesta básica em que o Dieese se baseia para fazer a pesquisa, a descrita no Decreto-Lei 399 de 1938, que contém 13 itens.

Os cinco são:
carne,
manteiga,
café,
açúcar e óleo.
Os demais já eram isentos de tributação, explica o órgão.

O Dieese calculou o impacto desses itens desonerados na variação da cesta básica e constatou que a redução de taxas pode ter impedido que o aumento do preço dos produtos fosse maior em 15 das 18 capitais pesquisadas. Em Manaus, Florianópolis e Rio, os produtos desonerados teriam reforçado a elevação do custo da cesta básica.

“Embora, neste momento, a observação dos preços dos produtos desonerados mostre que a medida apresenta resultados positivos, é preciso continuar acompanhando a evolução nos próximos meses, para avaliar o efeito da desoneração”, avaliou o Dieese na pesquisa.

O órgão também defendeu que os consumidores cobrem do governo para que a desoneração “não represente apenas uma transferência de renda par os empresários”.

Nesse grupo de cinco produtos, houve redução da variação de preços de todos eles apenas em Porto Alegre e Belém. Óleo e carne foram os produtos que mais caíram, em 16 e em 15 capitais, respectivamente. O preço do açúcar diminuiu em 12 capitais, o café, em 11, e a manteiga, em nove.

Entre os locais pesquisados, o maior valor para a cesta básica foi registrado em São Paulo: R$ 336,26. 
Vitória (R$ 332,24), 
Manaus (R$ 328,49) e Belo Horizonte (R$ 323,97) vieram em seguida. 
Já Aracaju (R$ 245,94), 
João Pessoa (R$ 274,64) e Campo Grande (R$ 276,44) mostraram os menores valores médios. 

No Rio, o valor da cesta ficou em R$ 314,99.

O Dieese faz uma estimativa também de qual seria o salário mínimo necessário para a população, levando em conta o custo da cesta em São Paulo e o texto da Constituição, que diz que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, 
moradia, 
saúde, 
educação, 
vestuário, 
higiene, 
transporte, 
lazer e previdência. 

Segundo esses cálculos, o piso salarial deveria ser em março de R$ 2.824,92, ou 4,17 vezes o valor do mínimo em vigor, de R$ 678,00.

Em fevereiro, o mínimo necessário era R$ 2.743,69, menor, portanto, assim como em março de 2012, quando o valor necessário para atender às despesas de uma família chegava a R$ 2.295,58, ou 3,69 vezes o mínimo da época (R$ 622).

No trimestre, 18 capitais tiveram alta de preços

Na avaliação por trimestre, as 18 capitais mostraram alta: 
Salvador (23,75%), 
Aracaju (20,52%) e Natal (16,52%) estavam no topo da lista. 
Florianópolis (5,97%), 
Belém (7,47%) e Curitiba (8,65%) no fim, com os menores avanços.

Em doze meses até março deste ano, nas 17 capitais pesquisadas — não foram considerados os dados de Campo Grande (MS) — todas as regiões tiveram aumento acima de 10%. 

As maiores altas ocorreram em Fortaleza (32,78%), 
Salvador (32,63%) e João Pessoa (28,01%) 
e as menores em Belém (19,09%), 
Curitiba (19,78%) e Florianópolis (20,29%).

A carne bovina, que é o produto de maior peso na composição do valor da cesta básica, ficou mais barata em 15 das 18 capitais pesquisadas. 
Em Brasília (-3,97%), 
Natal (-3,24%) e Goiânia (-3,14%) foram percebidas as maiores retrações. Houve aumento em duas capitais: 
em Florianópolis (4,35%) e no Rio (2,08%).

Já o tomate, no varejo, teve alta em 12 capitais, com os maiores aumentos em Vitória (42,00%), 
Belo Horizonte (17,20%) 
e São Paulo (15,68%). 

Na comparação anual, no entanto, houve aumento em todas as 17 capitais com informações disponíveis — em 13 delas, o avanço foi acima de 100%. As maiores variações ocorreram em Vitória (215,56%), 
Porto Alegre (197,10%) e Rio (194,65%). 

Entre as menores, a alta também foi acima de 50%.

SEM "MARQUETINGUE ! DE(s)CÊNIO DOS FARSANTES E FALSÁRIA "PALANQUEIRA" II : PeTebras é multada em R$ 10 milhões por novo vazamento

Depois de a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) ser multada em 35 milhões de reais pela contaminação com produtos químicos de um terreno cedido a seus trabalhores da unidade de Volta Redonda (RJ), agora é a Petrobras que recebe punição de 10 milhões de reais por danos causados ao meio ambiente.

A multa foi aplicada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) nesta segunda-feira em consequência do vazamento de óleo no terminal marítimo da empresa em São Sebastião, litoral paulista, ocorrido na última sexta-feira e que atingiu 11 praias, dos municípios de São Sebastião e Caraguatatuba.

O acidente da petroleira aconteceu por volta das 17h30 da última sexta-feira por falha operacional da companhia durante o abastecimento de um navio no píer, junto ao terminal da Transpetro, subsidiária da Petrobras. O óleo denso do tipo 380 (Marine Fuel 380) é utilizado como combustível em navios.
O óleo atingiu as praias de Pontal da Cruz,
Deserta,
Cigarras,
Arrastão,
Ponta do Arpoador,
Porto Grande e Prainha, no município de São Sebastião.

Também chegou até as praias de Massaguaçu,
Cocanha,
Capricórnio e Mococa,
no município de Caraguatatuba.

Em comunicado, a Cetesb garante que está acompanhando a contenção e limpeza do vazamento, com monitoramento das equipes da Agência Ambiental de São Sebastião e do setor especializado de Atendimento a Emergências. "No total, cerca de 230 pessoas em terra e 70 no mar foram mobilizadas, além de 27 embarcações, utilizadas na instalação de barreiras absorventes e duas embarcações Egmopol para recuperação do óleo.

Um helicóptero está sendo utilizado para sobrevoos de monitoramento", disse. A companhia também acrescentou que a multa dada à Petrobras se baseia no Decreto 6.514/08, que regulamentou a Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98).

No início de março, a Petrobras teve problemas com
vazamento de petróleo no poço desativado MRL-131, no campo de Marlin, um dos três maiores produtores da Bacia de Campos. A mancha de óleo foi localizada a 172 km da costa de Macaé, no noroeste do Rio de Janeiro.

No ano passado, a petrolífera esteve envolvida em outro problema ambiental: 
o depejo de toneladas de resíduos tóxicos resultantes da operação de extração de petróleo de plataformas marítimas sem nenhum tipo de tratamento. 
 
Em setembro último a Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito que afirma que a empresa não respeitava a legislação sobre o tratamento e o descarte da água tóxica - chamada de "água de produção" ou "água negra" -, que se mistura ao óleo prospectado nas unidades marítimas de produção.

Imagem mostra mancha de óleo que atingiu o bairro São Francisco no último sábado (6), em São Sebastião. Vazamento no píer ocorreu na noite de sexta-feira (5). (Foto: Halsey Madeira/PMSS) 
Imagem mostra mancha de óleo que atingiu o bairro São Francisco no último sábado (6), em São Sebastião. Vazamento no píer ocorreu na noite de sexta-feira (5). (Foto: Halsey Madeira/PMSS)

A HORA E A VEZ DO ASQUEROSO CACHACEIRO PARLAPATÃO, O APRENDIZ DE DÉSPOTA FRUSTRADO.



Com a publicação do acórdão, prevista para esta semana, o julgamento do mensalão caminhava para seu desfecho e para a aplicação das penas aos 25 condenados pelo Supremo Tribunal Federal. 

Mas faltava preencher uma incômoda lacuna: 
investigar a participação de Luiz Inácio Lula da Silva no esquema corrupto. 
Não falta mais.

Na sexta-feira, a Procuradoria da República no Distrito Federal pediu à Policia Federal a abertura de inquérito para investigar a participação de Lula no mensalão. É a primeira vez que será apurada a atuação do então presidente da República no maior esquema de corrupção que se tem notícia na história política do país.

A investigação tem por base acusações feitas por Marcos Valério, condenado a mais de 40 anos de cadeia pelo STF. Após analisar depoimento dado pelo operador do mensalão ao MP seis meses atrás, os promotores decidiram abrir seis procedimentos criminais. Um deles foi transformado em inquérito.

O pedido de abertura de inquérito refere-se a suposto repasse de US$ 7 milhões da Portugal Telecom para o PT, por meio de contas bancárias no exterior. Segundo Valério, Lula teria negociado a falcatrua com o então presidente da empresa, Miguel Horta. Tudo dentro do Palácio do Planalto e ainda com a participação do então ministro da Fazenda, Antonio Palocci.

No depoimento de 13 páginas, dado em 24 de setembro do ano passado, Valério dizia mais. Na ocasião, o operador do mensalão afirmou, também, que Lula não apenas sabia de todo o esquema de compra de apoio parlamentar por meio de desvio de recursos públicos, como também teve despesas pessoais pagas com o dinheiro sujo do valerioduto.

A reação dos petistas à decisão do MP foi a de praxe: 
ninguém pode querer atingir o intocável Lula. Sobre as acusações propriamente ditas, nenhuma palavra. O Instituto Lula afirmou, em nota, que a decisão do MP não traz "nova informação" em relação ao que já se sabia desde que Valério decidiu abrir a boca. Digamos que, ainda que velha, a acusação é suficiente para escandalizar qualquer país sério e ensejar atuação enérgica da Justiça.

Talvez o maior temor dos petistas seja justamente o que ainda não foi revelado. As digitais de Lula podem estar em muito mais lugares do que se pôde supor até agora - não custa lembrar que a CPI dos Correios já identificara repasse de R$ 98,5 mil de uma das firmas de Valério para uma empresa de Freud Godoy, faz-tudo de Lula, em janeiro de 2003. Cabe à PF aprofundar a investigação e descobrir a veracidade por trás das suspeitas.

Na reta final do julgamento do mensalão, os petistas têm se esmerado em tentar melar o jogo de todas as formas. São, entre outros, pedidos de protelação de prazos e ameaças de recorrer à Corte Interamericana de Direitos Humanos para rever as decisões do Supremo. O esperneio e o choro são livres, mas os ministros do STF não arredaram pé um milímetro de suas convicções.

O PT tem enorme dificuldade de conviver com adversidades. Quando elas se interpõem no caminho do partido, seus próceres vituperam as instituições, atacam reputações e arregimentam seus exércitos do submundo da política, dos movimentos sociais e da internet para reagir. Melhor seria se convivessem serenamente com o Estado democrático de direito.

Numa república séria, numa democracia madura, num ambiente em que a sociedade e seus valores são respeitados, ninguém pode estar livre dos rigores da lei. A folha corrida de suspeitas acumuladas contra Luiz Inácio Lula da Silva não permite que os petistas o considerem acima do bem e do mal. 
Mas a justiça pode até demorar um pouquinho, mas chega. 
Agora, é a vez de Lula.

Fonte: Instituto Teotônio Vilela
Agora é Lula