"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 13, 2010

ZILDA ARNS

Sponholz
                  Fonte: www.sponholz.arq.br

UMA CENA DEPRIMENTE - SARNEY UM SERVIÇAL - RIDÍCULO

SEM COMENTÁRIOS


NA HORA DAS RESPONSABILIDADES... A DIGNIDADE SE FAZ AUSENTE



Portal Terra

BRASÍLIA - 
O Planalto reconheceu que houve "ruído de comunicação" na publicação do Decreto do Plano Nacional de Direitos Humanos e tirou a responsabilidade da Casa Civil, chefiada pela ministra Dilma Rousseff, segundo afirma o jornal Folha de S. Paulo desta quarta-feira.
A Casa Civil é responsável pela formatação dos atos publicados pela presidência. Segundo a pasta, foi feita apenas uma análise legal da proposta, sem que fosse feita a revisão da equipe de Dilma, que costuma lidar com divergências entre ministérios antes das decisões chegarem ao presidente.
O responsável pelo conteúdo seria o secretário Paulo Vannuchi, segundo apontou o governo.

NA CASA DE ZÉ SARNEY - VERBA PÚBLICA - DIVULGA "MANDATOS"


 
Renata Camargo e Edson Sardinha, 
do site Congresso em Foco, 
JB Online

BRASÍLIA - 
Os senadores aumentaram significativamente os gastos com dinheiro público para divulgar seus mandatos no ano em que o Senado viveu a maior crise administrativa de sua história. Levantamento feito pelo Congresso em Foco revela que saltou de R$ 1,16 milhão, em 2008, para R$ 1,78 milhão, em 2009, a despesa dos parlamentares com a divulgação de suas atividades. Foram R$ 614 mil gastos a mais, um crescimento de 52% em comparação com o ano anterior.

A disposição dos senadores em mostrar serviço para os eleitores coincide com a proximidade do calendário eleitoral: 87% das despesas foram feitas por pré-candidatos às eleições de outubro. Dos 20 senadores que mais utilizaram recursos da chamada verba indenizatória para dar publicidade às suas ações, apenas dois não pretendem se candidatar este ano. Somente esses 18 pré-candidatos receberam R$ 1,24 milhão do Senado para ressarcir gastos com a divulgação do mandato. Isso equivale a 70% de todo o montante.

Os campeões de despesa foram os senadores João Ribeiro (PR-TO), que gastou R$ 144,58 mil; Valdir Raupp (PMDB-RO), que destinou R$ 140,53 mil para divulgar suas ações, e Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), que reservou R$ 105,80 mil para publicidade. João Ribeiro é pré-candidato ao governo do Tocantins; Raupp e Valadares pretendem disputar a reeleição.

Os gastos, ressarcidos pelo Senado, bancaram, por exemplo, a veiculação de propaganda em rádios, jornais, TVs, outdoors e internet. Dos 86 senadores que exerceram o mandato em 2009, 26 não usaram a verba para divulgar o mandato. Desses, cinco declararam ao site que não sabiam se disputariam as eleições de outubro e seis descartaram concorrer a qualquer cargo eletivo este ano.
Continua...

MINHA CASA - AGORA VAI...




A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), possível candidata do PT à Presidência da República, anunciou nesta terça (12) a ampliação do programa de financiamento de habitação popular Minha Casa, Minha Vida. Em sua primeira aparição pública do ano, Dilma discursou por quase meia hora e defendeu as ações do governo Lula, especialmente no setor habitacional. Ao comparar a gestão Lula com as anteriores, Dilma disse que o governo vai cumprir a promessa de oferecer moradia à população de baixa renda do país. A ministra ainda afirmou que o governo do PT tirou do papel obras que sequer foram idealizadas por gestões anteriores. Para ela, “Lula conseguiu manter relação republicana com todas as prefeituras para atender as necessidades da população”.

CHARGE

Sponholz

S I M - OSHO




Diga sim à vida; abandone todos os nãos possíveis. Mesmo se você precisar dizer não, diga-o, mas não se deleite em dizê-lo. E, se for possível, diga-o também na forma de sim. Não perca nenhuma oportunidade de dizer sim à vida.

Quando você disser sim, diga-o com grande celebração e alegria. Nutra-o, não o diga relutantemente. Diga-o amorosamente, com entusiasmo, com gosto, coloque-se totalmente nele. Quando você disser sim, torne-se o sim!

Você ficará surpreso ao saber que 99 entre cem nãos podem ser muito facilmente abandonados. Nós os dizemos apenas como parte de nosso ego; eles não eram necessários, não eram inevitáveis.

O único não que permanece será muito significativo; esse não precisa ser abandonado. Mas, mesmo ao dizermos esse não essencial, precisamos ser muito relutantes, muito hesitantes, porque não é morte, e sim é vida.
Osho, em "Osho Todos os Dias"
Imagem por  Olivier Bareau          

ELE ESTÁ DE VOLTA -


http://www.chicobruno.com.br/newsimage/LulaPiscaAMar.gif 
Quando as coisas começam a "fugir" do controle, o parlapatão(lula) se apressa em criar uma discórdia para justificar uma mudança de atitude, o que ele disse no seu primeiro discurso do ano onde acusa a oposição antecipadamente, está na verdade sinalizando qual será a sua estratégia,  para tentar reverter uma tendência nas intenções de voto, que estão se canalizando para  um rumo consistente e sem volta. Já está preparando as "pernadas" .

Larissa Borges 
Direto de Brasília
Especial Terra 
Em seu primeiro discurso de 2010, ano em que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, irá disputar a Presidência da República pelo PT, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez duros ataques ao que classificou como "jogo rasteiro" da oposição e disse que, contra agressões sofridas por seu governo, pode ser um "capoeirista" e evitar golpes de adversários. A uma plateia de prefeitos e governadores, Lula ironizou a formação intelectual de políticos da oposição e afirmou que, mesmo esperando "um debate de alto nível", "pelos sinais que vi e na ausência de discurso programático, vale chutar do peito pra cima".
"Vamos ter eleições nesse ano. Vai ser um ano muito quente. Vocês estão vendo o perfil do tipo de disputa que vai ter, o tipo de agressões, de insinuações. Não permitam que a relação institucional entre os entes federados sofram qualquer problema por conta de uma eleição. Uma eleição passa e a vida continua", disse. "Como meus adversários são muito letrados, vão querer fazer debate de alto nível, espero que seja isso. Pelos sinais que vi e na ausência de discurso programático, vale chutar do peito pra cima. O que eles não sabem é que sou capoeirista. Estou muito preparado para não deixar a coisa chegar no meu peito", afirmou o presidente.
Ao atacar a oposição, Lula disse que, mesmo com as críticas oposicionistas, não vai perder o bom senso de seu governo. "Estou tão convicto do que vai acontecer nesse País e no processo eleito que nada, absolutamente nada vai fazer que eu perca um milímetro do meu bom senso de desviar esse País do caminho que estamos hoje. Não há hipótese. Não permitam que o jogo rasteiro de uma campanha eleitoral estrague a grandeza da relação que conseguimos construir no País."


Outras declarações :
"O papel do Estado não pode ser coisa finita", disse o presidente durante lançamento do programa Minha Casa, Minha Vida para municípios com até 50 mil habitantes.
Sobre economia, esbanjou otimismo. "Tudo demonstra que 2010 vai ser um ano muito importante para este país", com crescimento econômico e geração de empregos
Assim como a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do governo à Presidência --que havia discursado anteriormente-- fez um afago no Congresso. Admitiu ser grato pelo Parlamento ter aprovado "99,9 por cento" dos projetos de interesse do governo.
Nas palavras do presidente, muitas vezes o Executivo manda um pônei e o Legislativo entrega um camelo, assim como o Planalto também envia camelos e o Congresso os transforma em pôneis.
"A maior parte dos projetos é melhorada", disse Lula, que antes assistiu a discurso do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) no mesmo evento.
(Reportagem de Natuza Nery)
Da Reuters

"ZÉ" Sarney não podia faltar,  e do alto da sua credibilidade(plagiando/Boris Casoy), fez uma menção à candidata Dilma :
Coube ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a defesa mais explícita do nome de Dilma para suceder Lula. Disse que a ministra é uma mulher de coragem, decisões e exemplos. "Isso mostra a ascensão das mulheres nesses anos todos, o exemplo extraordinário que ela dá, naturalmente a contribuição que ela tem dado e vai continuar dando ao nosso País", disse Sarney, que fez questão de ressaltar o governo "extraordinário" que Lula vem fazendo. Ele lembrou que, em 2010, faz 25 anos que assumiu a presidência da República. "Às vezes acho que é outro País tal foram as transformações na nossa pátria", ponderou.

Mais...


ELEIÇÕES 2010


http://blogs.diariodepernambuco.com.br/politica/wp-content/uploads/2009/05/dilma-e-serra-ricardo-trida-diario-do-gde-abc.jpgBRASÍLIA (Reuters) -
As eleições presidenciais deste ano devem oferecer menos riscos aos investidores do que os pleitos anteriores uma vez que os dois pré-candidatos que lideram as pesquisas José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) pertencem a partidos bem conhecidos e parece não haver surpresas.

Ainda assim, há algumas diferenças importantes entre os dois candidatos. Veja a seguir a visão de especialistas sobre as posições dos candidatos em temas centrais.
* Superávit primário - 
Os dois candidatos manteriam um superávit primário no Orçamento para efetuar pagamentos da dívida pública e reduzir a sua proporção em relação ao PIB (Produto Interno Bruto). Alguns analistas acreditam que Serra conteria os gastos correntes de maneira mais eficiente.
Os gastos no período pré-eleitoral podem complicar a saúde das contas públicas nacionais, forçando o futuro governo a adotar medidas de aperto financeiro. O gasto público subiu fortemente em 2009, reduzindo o superávit primário para pouco mais de 1 por cento do PIB, contra 4 por cento anteriormente.
* Política monetária - 
Os candidatos não devem abandonar a meta de inflação, mas ambos criticaram o Banco Central por ser muito rigoroso em perseguir esse objetivo e não baixar as taxas de juros rápido o suficiente para promover crescimento. Durante a crise financeira de 2009, Serra pediu maiores cortes nas taxas ao invés de cortes paulatinos. Dilma disse que o Banco Central deve considerar o crescimento econômico e a geração de empregos ao perseguir uma política monetária, ao invés de se concentrar somente na inflação.
* Câmbio - 
Ambos devem manter a taxa de câmbio flutuante, mas Serra tem alertado repetidamente que o real está sobrevalorizado e alguns analistas acreditam que ele pode adotar medidas mais agressivas para enfraquecer a moeda nacional e, assim, ajudar os exportadores.
* Empresas estatais - 
Dilma é a favor de um papel maior das estatais na economia, o que pode reduzir a participação de empresas privadas em alguns setores, como o bancário, de petróleo e gás. Enquanto Serra privatizou um banco estatal de São Paulo (Nossa Caixa), Dilma apoiou Lula na expansão do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
* Política externa - 
Espera-se que Dilma dê continuidade à política externa de Lula, que inclui o estreitamento dos laços com países em desenvolvimento, incentivando uma reforma nas agências multilaterais e tentando um lugar no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Serra deve reduzir as relações com alguns dos aliados de esquerda de Lula na América Latina, o que pode afetar os investimentos de energia na Bolívia e na Venezuela. O tucano também pode ter uma abordagem mais agressiva em disputas comerciais com a Argentina e outros membros do Mercosul.
* Alianças - 
As coalizões governamentais no Brasil são notoriamente instáveis e tendem à corrupção. Tanto Serra quanto Dilma podem não possuir a esperteza política de Lula para manter uma ampla coalizão unida. Dilma nunca concorreu em eleições.

(Reportagem de Raymond Colitt, com reportagem adicional em Brasília de Maria Carolina Marcello e Ana Paula Paiva)