"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 18, 2010

ENTRE O BEM E O MAL

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Um espectro ronda o país: a aposta petista no maniqueísmo absoluto, no "quem está comigo tudo pode e contra mim nada pode". É o epitáfio de uma era cujo principal legado é tentar igualar todos, por baixo.


O partido que conviveu gostosamente com ilegalidades, irregularidades e imoralidades briga, agora, para impor ao país o cabresto da unanimidade.

Hoje, basta ser um aliado do governo para ter todos os seus atos justificados. Parlamentares comprometidos com o PT têm portas abertas para desvios, corrupção e proteção.

Governante de qualquer lugar do mundo que teça loas ao presidente Lula ganha suas bênçãos, mesmo que seja um perigoso ditador. Em contrapartida, criticar o governo tornou-se altamente perigoso.

A ordem disseminada é desmoralizar quem ousa manter-se independente, na oposição ou na parcela minoritária que desaprova a atual gestão. Tudo é feito de forma a aplacar quem diga que o governo erra.

Caso uma instituição, seja o Tribunal de Contas da União ou o Ministério Público, descubra alguma irregularidade, a ordem é desmontar e esvaziar o órgão impertinente.

Se um jornal ousa apontar graves desvios em políticas quaisquer do governo, a ordem é desmoralizar a imprensa como um todo.

É contra este estado de coisas que se insurge o agora candidato oficial da oposição José Serra. O ex-governador de São Paulo, mais uma vez, teve coragem de enfrentar a unanimidade truculenta que procura ser imposta a todos.

No lançamento de sua candidatura, sábado, em Salvador, Serra apresentou suas propostas e fez suas críticas sem abrir mão de um valor que parece estar um pouco esquecido em tempos petistas: o respeito à democracia e à liberdade de pensamento e expressão.
(...)
"Ao contrário dos adversários políticos, para mim o compromisso com a democracia não é tático. Não é instrumental. É um valor permanente, inegociável", afirmou.

Aos que justificam irregularidades e roubalheiras atuais à sombra de episódios pretéritos, Serra pespegou uma precisa definição: "Acredito que são os homens que corrompem o poder e não o poder aos homens.

Quem justifica deslizes morais dizendo que está fazendo o que os outros fizeram, ou que foi levado a isso pelas circunstâncias, deve merecer o repúdio da sociedade.
São os neocorruptos".


Não foi preciso nem esperar para ver quem iria vestir a carapuça: a resposta veio ontem mesmo, na convenção petista.

Para os partidários de dona Dilma, da boca da oposição escorre "veneno". Curiosa a concepção desta gente sobre o livre manifestar. Veneno é tudo aquilo que os incomoda, tudo aquilo que desnuda o rei-sol.

Sim, pode ser veneno aquilo que busca aniquilar o vírus da mentira que o PT tenta disseminar pelo país usando os mais espúrios meios.
(...)
O petismo de hoje tem horror a gente que age e pensa assim; a ordem é silenciá-las.

Pela cartilha governista, é preciso esconder, de qualquer forma, opiniões desagradáveis como aquelas que mostram os sucessos da atual gestão, em grande parte, como resultado da maneira como o Brasil foi conduzido desde a redemocratização e mais notadamente a partir do Plano Real.

Neste gulag, ninguém deve saber que, em muitos quesitos, nos anos Lula o Brasil se desenvolveu bem menos do que devia: a educação ficou paralisada, a saúde não progrediu, os acordos comerciais não saíram do papel, a segurança pública piorou, a carga tributária avançou, os juros continuam nas alturas.

Também é proibido dizer que, apesar do fenomenal crescimento de 9% do PIB no último trimestre, o Brasil é ainda um dos países que menos se expandiu na América do Sul nos últimos oito anos. Para os petistas, isso é só um monte de verdades inconvenientes.

Nesta guerra contra quem não está do "nosso lado", o governo abre seus cofres para batalhões de militantes, patotas coorporativas, centrais sindicais pelegas e órgãos de Estado transformados em aparelhos partidários.

Este é o dilema dos brasileiros. De um lado, um grupo que de se beneficia do sucesso da implantação de ideias que sempre condenou e está disposto a massacrar, como inimigos, quem denuncia seus equívocos e erros.

Um grupo que luta para aboletar na presidência da República alguém que mantenha seus privilégios e continue a jogar para debaixo do tapete as mazelas descobertas, mas que, afora isso, não se sabe a que mais virá.

Do outro lado, José Serra, que se apresenta com suas ideias rigorosas e propostas claras, com orgulho de não ter a ajuda ilegal de uma máquina que os petistas querem transformar em mortífera.
O maniqueísmo real é outro: é entre o mal e o bem.

Fonte: ITV
Íntegra:
A escolha entre o bem e o mal

"Ótimo, porque não tenho salário pra pagar esta porra"

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Fica a critério de cada um a interpretação e o julgamento da fala deste "jumento".

AE - Agência Estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou a informação que recebeu ontem da diretoria da Confederação Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), de que os filiados fizeram uma "vaquinha" e já arrecadaram os R$ 10 mil para pagar a multa imposta a ele pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A multa foi aplicada ao presidente por ter feito propaganda eleitoral antecipada em favor da candidata do PT ao Palácio do Planalto, Dilma Rousseff, em janeiro passado.

"Ótimo, porque não tenho salário pra pagar esta porra", teria dito Lula ao presidente da CGTB, Antonio Neto, ao fim de sua participação na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, no Itamaraty, ao saber que o dinheiro está à disposição dele e do partido.

Confira...

BOVESPA DÉFICIT DE R$ 2,880 bilhões, EM 2010.

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Os investidores estrangeiros retiraram R$ 387,786 milhões da Bovespa na última quarta-feira, dia 16. Naquele pregão, o Ibovespa fechou em alta de 0,48%, aos 64.750,71 pontos, com giro de R$ 9,727 bilhões.

Em junho, até o dia 16, a bolsa acumula saldo negativo R$ 90,818 milhões em capital externo, sendo que as compras correspondem a R$ 17,592 bilhões e as vendas a R$ 17,683 bilhões.

Em 2010, o déficit de recursos estrangeiros na Bovespa soma R$ 2,880 bilhões.

UM GOVERNO DE POLÍTICA ECONÔMICA DISSIMULADA.

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Nunca acredite no que um ébrio diz, não importa qual o seu grau de status.

O presidente afirmou que não colocaria a estabilidade da economia em risco por ser um ano eleitoral, abaixo fica descamuflado o desencontro do que se diz no reino da cachaça e do que realmente se faz.

....

A Ata da 151.ª reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) foi mais incisiva que as anteriores e mostrou que a política monetária seguida pelas autoridades monetárias encontra grande dificuldade diante da política econômica do governo, que parece estar totalmente na contramão daquela.

Neste período eleitoral, o Copom tinha de justificar a continuidade da sua política de alta da taxa básica de juros, que voltou a ter dois dígitos. Na realidade a tarefa foi fácil, em face da evolução da conjuntura.

As autoridades monetárias mencionaram, pela primeira vez, uma nova preocupação em razão da deterioração da situação econômica nos países da União Europeia, embora reconheçam que até agora o Brasil pouco sofreu com ela.

Avisam, porém, que se trata de um risco que não se pode descartar no futuro, pois torna mais difícil e mais cara a captação de recursos externos.

Na realidade, a ata se concentra na crítica contra a política econômica, atual responsável pelo superaquecimento da economia.

O texto é muito claro:

"A demanda doméstica se apresenta robusta em grande parte devido aos efeitos de fatores de estímulo, como o crescimento da renda e a expansão de crédito. Além disso, estímulos fiscais e creditícios foram aplicados na economia nos últimos trimestres."

A forte demanda está gerando escassez de mão de obra e elevação dos custos de insumos, o que se constata na trajetória dos núcleos de inflação e das expectativas de inflação.

Esse clima inflacionário traz como resultado aumentar os prêmios de risco que são pagos na captação de recursos externos, o que reduz os investimentos e exerce um efeito regressivo sobre a distribuição de renda.

A crítica à política econômica não podia ser mais clara. Mas é certamente em razão das últimas decisões do Congresso, acolhidas pelo governo por motivos eleitorais, que os membros do Copom anunciam que "competiria à política monetária agir de forma incisiva".

Tudo indica, pois, que as autoridades monetárias pretendem, sem levar em conta que estamos em período eleitoral, continuar com sua política de alta da taxa básica de juros.

As últimas decisões do Congresso e a atitude do governo, que não quer adotar nenhuma medida que possa prejudicar as chances da ex-ministra da Casa Civil nesta eleição, são graves.

Caberia ao presidente e à sua candidata ter noção de que o ímpeto em ganhar as eleições a qualquer custo poderá ter um preço muito alto para o futuro da administração.

O Estado de S. Paulo

DUBLÊ? TESTA DE FERRO?LARANJA?FACHADA?FRAUDE?FANTOCHE?NADA?O QUE É ISSO COMPANHEIRO?

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Este post é um complemento dos vídeos de ontem, está aí abaixo.

O baixinho romário uma vez disse : treinar pra quê? se eu sei o que fazer!

Adaptando a frase para a ninguém e coisa nenhuma candidata à sucessão presidencial(sic) e criatura idealizada por um ébrio, ficaria assim :

Falar o quê? se eu não sei e nem tenho o que dizer?

E sejamos rigorosos, sim, pois o cargo exige, ela não tem a mínima capacidade e preparo para nada, é uma boçalidade idealizada nas mesas com rodadas de bebida forte onde a perda do discernimento faz aflorar o ego, a megalomania e o sentimento de golpismo do mandatário da hora.


Por Deborah Berlinck, no Globo Online:

A primeira viagem à Europa de Dilma Rousseff como candidata do PT à Presidência está sendo uma prova de fogo para a imprensa.

Logo no primeiro dia, em Paris, um almoço virou um desaparecimento de sete horas: ninguém da sua assessoria quis dizer em que lugar estava a candidata. Uma visita a um museu, improvisada e sem aviso, virou um tumulto.

Nesta quinta-feira, repórteres percorreram a Champs Elysées depois que fotógrafos acharam Dilma numa farmácia comprando escova. Em vão.

Após dias de desencontros e desinformações por parte da assessoria, a candidata falou nesta quinta-feira da sua relação com a imprensa numa entrevista improvisada, a poucos metros da porta do trem-bala que a levou para Bruxelas.

“Hoje a senhora vai dar uma entrevista para a gente?”, perguntou um repórter.

“Depende, uai. Se eu conseguir, depois de falar com o Barroso” (José Manuel Durão Barroso, presidente da Comissão Européia).

“A senhora não gosta muito da imprensa, não é?”, insistiu o jornalista.

“Não acho nem mau nem ruim. Não tenho por que dar entrevista três vezes por dia. Eu dou uma vez por dia.”

Um jornalista lembrou que o assédio tende a piorar. Ela respondeu:
“Isso é o que vocês querem. Eu quero uma vez por dia”.

Depois de repetidas respostas usando a frase “só dou (entrevista) uma vez por dia”, Dilma revelou por que não divulga os horários de seu itinerário nesta viagem: “prudência”.

Até o último momento, os repórteres não sabiam nesta quinta-feira se ela embarcaria no trem-bala das 15h para Bruxelas.

(...)