"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

outubro 13, 2014

COMO TITICA DE GATO. QUANTO MAIS MEXE MAIS FEDE. A GENTALHA TEM DE SER EXPELIDA DO "PUDÊ" ! NA "MOITA" : ajuda espantosa da Petrobrás à Bolívia


Além dos empréstimos tomados pelo governo para socorrer as distribuidoras de energia elétrica, a um custo estimado pelo TCU em R$ 26 bilhões, os contribuintes terão de arcar com uma benesse internacional concedida pela administração petista: a Petrobrás pagou à Bolívia, em setembro, US$ 434 milhões mais do que o previsto no contrato de fornecimento de gás ao País. 

A explicação da Bolívia para exigir a "indenização" é que o gás exportado para o Brasil é "rico", com componentes nobres usados na indústria petroquímica, mas se destinou à geração de energia térmica. O pagamento é retroativo, relativo ao período de 2008 a 2013.

A operação causou espanto até na esfera oficial. "A associação entre o pagamento do 'gás rico' e o problema de energia no Brasil foi imediata", disse uma fonte do governo ao jornal Valor (9/10). "Não havia por que pagar por um produto que o Brasil não utilizou e que não estava previsto em contrato."

A Petrobrás atendeu a uma reivindicação do governo de Evo Morales feita na era Lula. O valor da operação permite presumir que o pagamento foi endossado pelo conselho de administração da estatal, presidido pelo ministro Guido Mantega.

A decisão é esdrúxula, pois, prejudicada pelo represamento de preços de combustíveis e devendo mais de R$ 300 bilhões, a Petrobrás tem sérios problemas financeiros.

Segundo analistas, a estatal cedeu porque teria levado em conta a necessidade de a Bolívia entregar o gás prometido a uma termoelétrica de Cuiabá. Foi rápido o acordo entre o presidente da fornecedora boliviana YPFB, Carlos Villegas, e o diretor da Área de Gás e Energia da Petrobrás, José Alcides Santoro, para indenizar a Bolívia. O governo Morales ameaçava não atender a termoelétrica de Cuiabá. O Brasil e a Argentina não estão na lista de prioridades da YPFB, por isso se negocia novo acordo com a empresa boliviana.

É ominosa a submissão do governo brasileiro às pressões da Bolívia. Pode-se compreender a tentativa de assegurar o fornecimento de gás para evitar o racionamento, mas não por meio de uma negociação nebulosa. Contratos bilaterais devem atender aos interesses das partes e basear-se em critérios técnicos. Reivindicar pagamento retroativo assemelha-se mais a uma extorsão.

Em 2006, o Brasil aceitou um valor simbólico na expropriação de ativos da Petrobrás pelo governo Morales, invocando razões diplomáticas. Hoje, não há diplomacia que justifique o saque no caixa da Petrobrás.

O Estado de S.Paulo

QUE BOM VER O BRASIL DECENTE FORTALECIDO ! Aécio promete combater ataques e diz: 'Quinze dias nos separam da libertação'. " vamos responder com dez verdades sobre eles "


O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou nesta segunda-feira em Curitiba, no Paraná, que sua vitória seria a "libertação" do país. “Exatos quinze dias nos separam da libertação. Da libertação de um governo que vem respeitando muito pouco a democracia. Que, como eu disse em Pernambuco, não respeita seus adversários. Mas eu digo a eles, aqui do Paraná, preparem-se porque nós vamos vencer e colocar a decência e a eficiência de novo a comandar o destino dos brasileiros”, disse o tucano em discurso para lideranças políticas regionais.


Ao lado do governador reeleito Beto Richa (PSDB), Aécio afirmou também que vai combater os ataques do PT – que antevê “pesados e cruéis”. "Para cada ataque, vilania e calúnia sobre nós, vamos responder com dez verdades sobre eles, como tem dito José Serra [ex-governador de São Paulo, eleito para o Senado] há vários anos". Também estava com Aécio o senador Alvaro Dias, reeleito para o cargo com a maior votação porcentual do país.


O presidenciável tucano discursou durante dez minutos com a voz rouca. Pediu mobilização para vencer a disputa e chegar ao último dia da eleição com "empenho e dedicação" dos paranaenses. "Eu preciso muito do apoio, solidariedade, mangas arregaçadas e do trabalho de cada um de vocês. Eu vou fazer a minha parte. Serei a voz de cada um de vocês pelo Brasil. Mas peço que vocês sejam, a partir do momento que saírem desse evento, a minha voz rouca e corajosa por mudanças", disse o tucano.

Aécio fez questão de agradecer a votação que recebeu no Paraná na primeira etapa da disputa pela Presidência. O tucano obteve no Estado 3,02 milhões de votos - o equivalente a 49,79% do total.

(...)

PMDB - 

O tucano ainda disse não sabe qual seria o papel do PMDB em um eventual governo. "Sinceramente, nem pensei nisso. A minha relação é com as forças políticas que estão no nosso entorno. Estou extremamente honrado com os apoios que tenho recebido desde que saiu o resultado das urnas", disse. A declaração de Aécio veio horas depois de Richa dizer que não é preciso excluir o PMDB em um eventual governo tucano. O presidenciável afirmou que não está pensando em nomes e que só pensará nisso se vencer as eleições.

Ao final do discurso, Aécio citou o escritor Guimarães Rosa. "Um conterrâneo meu, Guimarães Rosa, costumava dizer que na vida, o mais o importante não é a largada nem a chegada. Guimarães nos ensinava que na vida - e na política isso também é verdade - o mais importante é a caminhada. Me orgulho muito de fazer essa caminhada ao lado de gente honrada", disse.

O tucano encerrou a agenda em Curitiba com uma visita a Pastoral da Criança, onde assinou um documento com compromissos futuros. Em um rápido pronunciamento, lembrou a importância da nutrição infantil citando os filhos gêmeos, que têm quatro meses de vida. "Um dos meus meninos ficou 65 dias internado em uma UTI, o Bernardo. 

Se não fosse o atendimento adequado que ele recebeu, talvez ele não estivesse aqui. Vamos criar na rede pública com um amplo programa para crianças prematuras. Buscar ajuda para todo o Brasil, principalmente para as regiões mais carentes, e garantir atendimento adequado para evitar sequelas para aquelas que nascerem com baixo peso", afirmou.

Veja.com

Procuradoria afirma que Lava Jato é ‘técnica e apartidária’


A Procuradoria da República no Paraná reagiu às críticas do PT e do governo que atribuíram “caráter eleitoral” à realização dos depoimentos na Justiça Federal na quinta feira, 9, do ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás, Paulo Roberto Costa, e do doleiro Alberto Youssef, personagens centrais da Operação Lava Jato.

“A atuação da Polícia Federal, do Ministério Público e do Poder Judiciário, nos procedimentos decorrentes da Operação Lava Jato que tramitam perante a 13.ª Vara Federal Criminal, é estritamente técnica, imparcial e apartidária”, afirma a Procuradoria.Segundo os procuradores que integram a força tarefa da Lava Jato, a meta é esclarecer todos os fatos “para, se for o caso, serem aplicadas punições a quem quer que sejam os responsáveis”.

O PT e o governo condenaram publicamente a divulgação dos depoimentos de Costa e de Youssef, realizados em uma das ações judiciais da Lava Jato na quinta feira, 9 – os depoimentos não têm relação com as delações premiadas que Costa já fez e que Youssef está fazendo. Eles foram ouvidos como réus em processo por lavagem de dinheiro e corrupção nas obras da refirnaria Abreu e Lima.

Referindo-se às delações de Costa e de Youssef, perante o Supremo Tribunal Federal, os procuradores anotam. “Outras declarações prestadas pelos acusados, em procedimentos investigativos que não fazem parte deste processo, possuem regramento próprio e não podem ser confundidos com os interrogatórios da ação penal pública.”

“Os depoimentos obedeceram aos prazos fixados para procedimentos com réus presos”, destaca a Procuradoria, em referência a Costa e a Youssef que estão presos por ordem judicial desde a deflagração da Lava Jato.

Sem citar o PT ou o governo, a Procuradoria destaca que réus presos “possuem o direito de serem julgados no menor prazo possível, independentemente de considerações externas ao seu processo”.

“Eventual adiamento de atos poderia acarretar a soltura dos réus em decorrência de excesso de prazo, quando sua prisão foi decretada por estrita necessidade cautelar”, argumenta a Procuradoria.

Em nota, “com o objetivo de informar a população”, os procuradores que têm atribuição perante a 13.ª Vara Federal – onde atua o juiz Sérgio Moro, responsável pelas ações da Lava Jato -. anotam que os procedimentos adotados nas investigações em curso e nas ações penais em instrução “seguem os preceitos legais adotados em todas as situações similares na Justiça Criminal de primeiro grau em todo o país”.

Sobre a publicidade dada aos relatos de Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef, os procuradores são categóricos. “Os depoimentos colhidos nas ações penais como regra são públicos, no propósito de assegurar ao réu julgamento justo e imparcial, não secreto, bem como de garantir à sociedade a possibilidade de fiscalização e acompanhamento da atuação do Poder Judiciário e do Ministério Público.”

Segundo os procuradores, “como expressão do direito de defesa, no caso em questão, os réus tiveram a oportunidade de esclarecer, no término da fase de instrução processual, em seus interrogatórios, os fatos pelos quais estão sendo acusados”.

Eles afirmam que desde maio o procedimento é público. “Por esse motivo os depoimentos e suas gravações podem ser acessados por qualquer pessoa, sem restrição.”


Fausto Macedo/Estadão

AS MENTIRAS QUE O P artido DOS T orpes CONTA

O PT quer que olhemos para o passado com lentes distorcidas para tentar nos impedir de ver com nitidez o que acontece no presente. Engana o cidadão com um monte de mentiras

A propaganda da candidata do PT no rádio e na televisão vem espalhando mentiras atrás de mentiras. É a clara demonstração de desespero de um governo que fracassou. Os petistas querem que olhemos para o passado com lentes distorcidas para tentar nos impedir de ver com nitidez o que acontece no presente.

A estratégia petista até tem sua razão de ser: 
depois de quatro anos de governo, a candidata à reeleição não tem realizações a mostrar. Pelo contrário. O país está hoje pior do que estava quando Dilma Rousseff assumiu a presidência da República. Em praticamente tudo, andamos para trás. 

Como resposta, o PT apela a mistificações que conflitam com a história do país e afrontam o esforço de milhões de brasileiros, ao longo das últimas décadas, na construção de um Brasil melhor. Na mística petista, a história brasileira começou em 1º de janeiro de 2003, quando Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a presidência do país. Os brasileiros sabem que não é assim. 

Um dos alvos prediletos do PT é a situação da economia brasileira antes do governo Lula. Para eles, foram tempos de terra arrasada. 
A história, porém, registra, e o povo sabe, que foram anos de semeadura: 
 Brasil reencontrou ali, com Fernando Henrique, o caminho do desenvolvimento com justiça social. Lula e Dilma tiveram a sorte de vir depois; colheram o que o PSDB plantou. 

O partido dos mensaleiros tenta reescrever a história. 
Quem está quebrando o Brasil é o governo Dilma. E isso está acontecendo hoje, dia após dia. É o governo atual quem ressuscitou a inflação - e ainda acha que os preços estão sob controle ou, quando não acha isso, sugere que o cidadão troque carne por ovo... 

É o governo atual quem colocou o país em recessão. 

Há dois trimestres o PIB encolhe, algo que não acontecia desde 2009. Isso significa que o país está produzindo menos, gerando menos empregos aqui - só neste ano, até agora, são 220 mil empregos a menos em relação ao mesmo período do ano passado - e colocando em risco as conquistas sociais.

O Brasil não vai crescer quase nada neste ano, no pior resultado para um presidente desde o governo Fernando Collor, aliado do PT. O governo culpa a crise externa, a Copa do Mundo, a seca. Mas o problema está aqui dentro mesmo: não importa o parâmetro, com Dilma o país está ficando cada vez mais para trás. 

É impossível que a candidata à reeleição não saiba disso. 

A estratégia de marketing do PT é clara: 

tentar ludibriar o cidadão, enganá-lo com um monte de mentiras. 
Os brasileiros sabem muito bem qual a situação do país. 
Por isso, não se deixam iludir e estão convictos de que a hora é de mudar o governo.
Este e outros textos analíticos sobre a conjuntura política e econômica estão disponíveis na página do Instituto Teotônio Vilela