"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

março 13, 2010

Brasil quer status de ‘mediador global’

Em entrevista ao Estado, dia 18 o próprio Lula expôs a dosagem de autoestima que levou seu governo a envolver-se em um conflito no qual nem mesmo a França vislumbra uma saída pacífica.

"Nós estamos mudando a visão dogmática que as pessoas tinham do mundo. Eu descobri uma coisa sagrada: que ninguém é melhor que um presidente do Brasil", afirmou. "O Brasil virou importante."(ele)

Para Lula, a empreitada pode ser resolvida com duas palavras - "muita interlocução" - e nada tem a ver com pretensões a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.

"A cadeira não depende do comportamento do Brasil. A cadeira no Conselho de Segurança é, na verdade, um direito que este país e o mundo adquiriram", afirmou o presidente.

Como enfatizou Lula, sua receita sindical para a solução de conflitos internacionais "serve pra todo mundo".

Na entrevista, Lula deu sinais de sua contrariedade ao ouvir a negativa do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, à sua proposta de conversar com o Hamas.

Ao insistir na oferta de "pôr o guizo no pescoço do gato", indicou que avançará nessa linha.

Brasil quer status de ‘mediador global’

PT E SUA " GATA POR LEBRE "

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A despedida de Dilma Rousseff no comando da Casa Civil, no fim deste mês, indicará o tom que o governo quer imprimir à temporada inicial da campanha de sua candidata ao Palácio do Planalto.

A equipe do PT tentará a todo custo popularizar a imagem da ministra - ainda desconhecida de metade do eleitorado - e, ao mesmo tempo, carimbá-la como a mulher com capacidade de resolver problemas e apontar soluções.

O lançamento da segunda edição do PAC, previsto para o dia 29, embalará o discurso de Dilma até a eleição de outubro.

Ao encarnar o pós-Lula, a chefe da Casa Civil vai pregar um novo projeto nacional de desenvolvimento, com Estado forte, e bater na tecla de que é necessário transformar crescimento em prosperidade.

Ponto fraco

Na prática, a equipe de Dilma trabalha para neutralizar sua desvantagem em São Paulo e Minas - os dois maiores colégios eleitorais, hoje administrados pelo PSDB. Embora pesquisas indiquem que a ministra está quase encostando em Serra, a região Sudeste é o ponto fraco.

"A Dilma vai entrar numa fase boa agora, ao deixar o governo", disse Lula ao Estado.

"A tendência é crescer porque vai virar candidata e correr o Brasil. Eu estarei espiritualmente com ela."

A aparente tranquilidade de Lula vai na contramão do estado de espírito de dirigentes do PT. "Serra e Alckmin estão circulando São Paulo inteiro", constata o presidente do PT paulista, Edinho Silva, preocupado com a movimentação do governador e do secretário de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, provável candidato do PSDB ao Palácio dos Bandeirantes.

A destrambelhada depois de ser mineira, gaúcha, agora é paulistana :
Dilma diz que se sente cada vez mais paulistana
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SERRA : DEFESA DO "ESTADO ATIVO"

Governador já definiu as diretrizes do discurso, que vão incluir conceitos como o de ‘sociedade influente’
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Sinceridade, serenidade, crítica sem agressão, propostas no lugar de promessas são as linhas gerais da campanha presidencial do governador de São Paulo, José Serra, que já estão delineadas e farão parte do discurso dele no ato oficial de lançamento da candidatura, previsto para o fim da primeira semana de abril em Brasília.

As datas mais prováveis são sexta-feira, 9, ou sábado, 10 de abril, dias considerados mais eficazes em termos de aproveitamento nos meios eletrônicos.

Se apresentar ao eleitorado com um esboço de seu programa de governo, onde o conceito de "Estado ativo" é o fio condutor.

A matriz do discurso de Serra, e consequentemente de seu programa, no lançamento da candidatura é o pronunciamento feito na posse como governador de São Paulo, há três anos.

Um instrumento indispensável é o controle do Estado "por uma sociedade atuante, capaz de se defender dos abusos e de influir nas ações públicas".

"O objetivo de materializar as condições de uma plena cidadania exige políticas nacionais, exige ativismo governamental na procura do desenvolvimento e da maior igualdade social."

Assistência social?

Na visão de Serra, tais políticas são "justas e necessárias", desde que o Estado se empenhe em promover o desenvolvimento para não transformar os pobres em uma "clientela cativa do assistencialismo".

Serra prega a "necessidade de uma prática transformadora na política brasileira", começando pelo repúdio ao "mote fatalista e reacionário de que a desonestidade é inerente à vida pública, que o poder necessariamente corrompe o homem. Não é assim, alguns homens corrompem o poder".

Mais...

PORCARIA INTERNACIONAL NA SUÍNA, E O BRASIL?

Europeus querem investigar "alerta falso" de pandemia da gripe suína
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Milhões de vacinas excedentes estão à venda na Alemanha e França

Deputados das maiores bancadas do Parlamento Europeu exigem a instauração de uma comissão de inquérito para investigar tratamento dado à gripe suína.

Governo alemão admite subsídio milionário à indústria farmacêutica.

O alerta de uma possível pandemia levou diversos Estados-membros da União Europeia (UE) a gastar "uma enorme quantidade de dinheiro" com a vacinação em massa, alegou a francesa Michèle Rivasi, deputada dos verdes europeus.

Além disso, muitos seres humanos teriam sido usados como "cobaias" de vacinas
que não foram testadas suficientemente, acrescentou.

Diversos deputados europeus propõem agora a instalação de uma comissão de inquérito, para investigar se conflitos de interesse podem ter levado ao alerta de risco de pandemia.

Nesse contexto, deverão ser esclarecidas possíveis ligações entre especialistas da UE e a indústria farmacêutica.

Críticas à OMS Até agora, 14 deputados apoiaram a criação da comissão de inquérito, entre eles democrata-cristãos, social-democratas, liberais, esquerdistas e verdes.

Nas próximas duas semanas, eles pretendem reunir as 183 assinaturas necessárias. Em seguida, a sugestão deverá ser apreciada pelos líderes das bancadas.

No Parlamento Europeu, especialistas e membros da assembleia parlamentar teceram, no final de janeiro, duras críticas à Organização Mundial da Saúde (OMS).

Eles acusam o órgão de ter se precipitado ao declarar a gripe suína como pandemia.

Doses excedentes
Além dos  lucros, fabricantes de vacinas receberam subvenções
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Além dos lucros, fabricantes de vacinas receberam subvenções
Os estados alemães haviam encomendado, em princípio, 50 milhões de doses da vacina.
Em janeiro, eles entraram em acordo com a companhia farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK) com vista a uma redução da remessa para 34 milhões de doses.

Como esse número ainda é maior do que o necessário, a Alemanha tenta agora vender o excedente a outros países.
CAMUFLADOS :
(Eles estiveram aqui na semana passada, e o coincidentemente o senado aprova um crédito de : R$2,168 bi[aqui] para o Ministério da Saúde e dos transportes para o combate(?) e a prevenção, estranho, não?)

Na França, foram encomendadas 80 milhões de doses, das quais somente uma pequena parte foi utilizada.
Paris também procura compradores para as doses excedentes.

Subvenções para indústria farmacêutica

Respondendo a uma solicitação do Partido Verde alemão, o Parlamento em Berlim divulgou nesta terça-feira (09/03) s que os fabricantes de vacinas contra gripe suína receberam subsídios milionários do governo alemão: para desenvolver e preparar vacinas contra uma pandemia de gripe, as empresas GlaxoSmithKline e Novartis receberam subvenções da ordem de 20 milhões de euros.

Segundo o governo alemão, a decisão dos subsídios foi tomada "no contexto das negociações contratuais".

Quanto à pergunta por que não houve licitação pública na distribuição das subvenções, o governo em Berlim explicou que a aprovação de subsídios federais não está sujeita à lei de licitações na Alemanha.

O governo alemão informou que as subvenções foram precedidas de um processo de demonstração de interesse, no qual estavam incluídos os oito principais fabricantes de vacinas europeus.
O governo em Berlim disse não ver motivo para objeções aos contratos fechados com GlaxoSmithKline e Novartis.
Principalmente devido à venda da vacina Relenza contra a gripe suína, GlaxoSmithKline, a segunda maior empresa farmacêutica do mundo, aumentou seu lucro em 20%, para mais de 6 bilhões de euros no ano passado.
CA/afp/apn
Revisão: Roselaine Wandscheer
Matéria original...

ABIN - LEVANTAMENTO DO CUSTO.

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O governo federal praticamente dobrou, em termos reais, suas despesas com a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) de 2004 a 2009.

Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo a partir de dados do Portal da Transparência corrigidos pelo IGP-DI mostra que o órgão custou aos cofres públicos, no ano passado, 98,78% reais a mais do que no segundo ano de gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em valores de dezembro de 2009, os gastos anuais da organização subiram de R$ 163.946.878,78 para R$ 325.897.952,10 no período.

Isso incluiu investimentos acumulados de R$ 50.418.893.20, sobretudo em equipamentos e material permanente.
Na administração federal iniciada em 2003, chefiada pelo PT, alvo da própria Abin no passado, a instituição atingiu cerca de 2 mil funcionários e chegou aos 26 Estados.

Não é possível saber muitos detalhes sobre a destinação do dinheiro da Abin - são despesas de natureza sigilosa.

Também foram corrigidos pelo IGP-DI os gastos com "vencimentos e vantagens do pessoal civil" que foram, no período, de R$ 77.033.591,30 para R$ 173.527.240,80 (mais 125,26%).
As despesas com pensões foram de R$ 5.063.300,96 para R$ 11.869.818,28 (134,42% mais).

Nos cartões corporativos, a Abin teve em 2009 seu segundo ano com mais despesas.

Gastou R$ 6.757.072,66, um aumento de 142,03% em relação a 2004, quando, em valores de dezembro passado, foram despendidos R$ 2.791.827,61.

O auge desse tipo de gasto da Abin foi em 2007: R$ 12.610.714,16
Continua...

EM ANO ELEITORAL : R$ 61mi PARA PROMOVER OBRAS FEDERAIS


Lúcio Vaz/Correio/Braziliense
O governo Luiz Inácio Lula da Silva está preparando a logística para a inauguração em larga escala de obras em ano eleitoral.

Contrato firmado pelo Ministério da Educação com empresa de realização de eventos, no valor de R$ 61 milhões, prevê o fornecimento de placas com o brasão da República para utilização em inaugurações.

“Há uma demanda em todas as áreas que realizam eventos.
O ministério tem obras em curso no Brasil inteiro, coisa na ordem de 3,5 mil obras.
Na medida em que essas obras ficam prontas, vão sendo inauguradas.
O contrato prevê a realização de 762 eventos em um ano.

Questionado por que o fornecimento de placas não estava previsto no contrato do ano passado, firmado com a mesma empresa, a FJ Produções, Lucinda responde:
“Não era só esse item que não constava.

Disparidade

A divulgação da planilha de preços unitários oferecida pela FJ Produções para a realização dos eventos mostrou enorme diferença entre os preços praticados no ano passado e os que serão executados neste ano.

A diária de profissionais chega a variar de R$ 16 a R$ 249. Esse é o caso da diária do coordenador-geral .

A diária para serviços de assessoria técnica pulou de R$ 25 para R$ 119. No caso do coordenador de logística, a variação foi de R$ 16 para R$ 149.

Questionado por que o fornecimento de placas não estava previsto no contrato do ano passado, firmado com a mesma empresa, a FJ Produções, Lucinda responde:
“Não era só esse item que não constava.

Vários não constavam, porque no ano passado fizemos a primeira licitação para eventos. Pegamos uma ata do Ministério da Saúde, que tem demandas especiais.

São escolas técnicas, creches do Pró-Infância, câmpus universitários”, explica o coordenador-geral de Compras e Contratos, Luiz Augusto Lucinda.
O contrato prevê a realização de 762 eventos em um ano.
Veja quadro e leia a matéria :
Em ano eleitoral, R$ 61 milhões para promover obras federais em todo o país

O QUE SÓ O TSE NÃO VÊ.


O governador de São Paulo, José Serra, virtual candidato do PSDB à Presidência da República, voltou a condenar a precipitação da corrida eleitoral deste ano e disse ser contra "campanha antecipada".

"Eu sou contra, tanto que eu não faço", afirmou na sexta-feira, 12, em Piracicaba, quando indagado sobre sua opinião a respeito das pesquisas eleitorais e da campanha fora do prazo.

Tucanos acusam o governo Luiz Inácio Lula da Silva de proporcionar campanha eleitoral antes da data permitida pela legislação para tentar alavancar a candidatura presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, nas pesquisas de intenção de voto.

A Lei Eleitoral determina que as candidaturas sejam oficializadas somente após a realização das convenções partidárias em junho.

Informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O CASO BANCOOP

O pedágio do PT
Além de desviar dinheiro da Bancoop, o tesoureiro do partido
arrecadava dinheiro para o caixa do mensalão cobrando propina

Fotos Wladimir de Souza/Diário de São Paulo e Sérgio Lima/Folha Imagem


O ELO PERDIDO DO MENSALÃO

O corretor de câmbio Lúcio Funaro prestou seis depoimentos sigilosos à Procuradoria-Geral da República, nos quais narrou como funcionava a arrecadação de propina petista nos fundos de pensão: "Ele (João Vaccari, á esq.) cobra 12% de comissão para o partido"
O novo tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, é uma peça mais fundamental do que parece nos esquemas de arrecadação financeira do partido.

Investigado pelo promotor José Carlos Blat por suspeita de estelionato, apropriação indébita, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha no caso dos desvios da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop), Vaccari é também personagem, ainda oculto, do maior e mais escandaloso caso de corrupção da história recente do Brasil:o mensalão - o milionário esquema de desvio de dinheiro público usado para abastecer campanhas eleitorais do PT e corromper parlamentares no Congresso.

O mensalão produziu quarenta réus ora em julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF).Entre eles não está Vaccari. Ele parecia bagrinho no esquema. Pelo que se descobriu agora, é um peixão.

Em 2003, enquanto cuidava das finanças da Bancoop, João Vaccari acumulava a função de administrador informal da relação entre o PT e os fundos de pensão das empresas estatais, bancos e corretoras.

Ele tocava o negócio de uma maneira bem peculiar: cobrando propina. Propina que podia ser de 6%, de 10% ou até de 15%, dependendo do cliente e do tamanho do negócio.

Uma investigação sigilosa da Procuradoria-Geral da República revela, porém, que 12% era o número mágico para o tesoureiro - o porcentual do pedágio que ele fixava como comissão para quem estivesse interessado em se associar ao partido para saquear os cofres públicos.

Fotos Celso Junior/AE e Eliária Andrade/Ag. O Globo

"Ele (Vaccari) chamava o Delúbio de 'professor'. É homem do Zé Dirceu. Faz as operações com fundos grandes - Previ, Funcef, Petros..."
Corretor Lúcio Funaro, em depoimento ao MP
CAPO
José Dirceu tinha Delúbio Soares (à esq.) e Vaccari como arrecadadores para o mensalão. O tesoureiro atual do PT cuidava dos fundos de pensão

A revelação do elo de João Vaccari com o escândalo que produziu um terremoto no governo federal está em uma série de depoimentos prestados pelo corretor Lúcio Bolonha Funaro, considerado um dos maiores especialistas em cometer fraudes financeiras do país.

Em 2005, na iminência de ser denunciado como um dos réus do processo do mensalão, Funaro fez um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República.

Em troca de perdão judicial para seus crimes, o corretor entregou aos investigadores nomes, valores, datas e documentos bancários que incriminam, em especial, o deputado paulista Valdemar Costa Neto, do PR, réu no STF por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

Lúcio Funaro também forneceu detalhes inéditos e devastadores da maneira como os petistas canalizavam dinheiro para o caixa clandestino do PT.

Divulgação

"Rural, BMG, Santos... Tirando os bancos grandes, quase todos têm negócio com eles."

Corretor Lúcio Funaro, em depoimento ao MP

• Entre 2003 e 2004, no auge do mensalão, João Vaccari Neto era o responsável pelo recolhimento de propina entre interessados em fazer negócios com os fundos de pensão de empresas estatais no mercado financeiro.
Fotos Lula Marques/Folha Imagem e Celso Junior/AE

O PATROCINADOR
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, indicou Vaccari para tesoureiro do partido na campanha presidencial da ministra Dilma Rousseff, embora dirigentes da sigla tenham tentado vetar o nome do sindicalista, por ele ter "telhado de vidro"

Cheques à moda petista

VEJA obteve imagens de cheques que mostram a suspeitíssima movimentação bancária da Bancoop.

O primeiro, no valor de 50 000 reais, além de exibir a palavra "saque" no verso, traz o código SQ21, que tem o mesmo significado (saque) e se repete na maioria dos cheques emitidos pela Bancoop para ela mesma.

O segundo destina-se à empresa Caso Sistemas de Segurança, do "aloprado" Freud Godoy, e pertence a uma série que até agora já soma 1,5 milhão de reais.

O terceiro mostra repasse da Germany para o PT, em ano de eleição. A Germany, empresa de ex-dirigentes da Bancoop, tinha como único cliente a própria cooperativa
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