"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

março 13, 2010

Brasil quer status de ‘mediador global’

Em entrevista ao Estado, dia 18 o próprio Lula expôs a dosagem de autoestima que levou seu governo a envolver-se em um conflito no qual nem mesmo a França vislumbra uma saída pacífica.

"Nós estamos mudando a visão dogmática que as pessoas tinham do mundo. Eu descobri uma coisa sagrada: que ninguém é melhor que um presidente do Brasil", afirmou. "O Brasil virou importante."(ele)

Para Lula, a empreitada pode ser resolvida com duas palavras - "muita interlocução" - e nada tem a ver com pretensões a uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.

"A cadeira não depende do comportamento do Brasil. A cadeira no Conselho de Segurança é, na verdade, um direito que este país e o mundo adquiriram", afirmou o presidente.

Como enfatizou Lula, sua receita sindical para a solução de conflitos internacionais "serve pra todo mundo".

Na entrevista, Lula deu sinais de sua contrariedade ao ouvir a negativa do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, à sua proposta de conversar com o Hamas.

Ao insistir na oferta de "pôr o guizo no pescoço do gato", indicou que avançará nessa linha.

Brasil quer status de ‘mediador global’

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