"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

março 06, 2010

A CORJA DOS SARNEYS SEMPRE NA "ATIVA"

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Portal Terra

O governo brasileiro obteve documentos que indicam que o filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB), Fernando Sarney, movimentou US$ 1 milhão na China sem declarar à Receita Federal. Segundo as autoridades chinesas, ele usou uma empresa offshore com sede no Caribe.

As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Ainda de acordo com o jornal, a movimentação ocorreu em 2008 para uma conta do banco HSBC de Qingdao e contém a assinatura de Sarney.

Empresas da família são investigadas na operação Faktor, ex-Boi Barrica.

Os investigadores brasileiros ainda não sabem a finalidade do depósito.

O empresário nega as acusações.

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EDUCAÇÃO SOB PT = ÁFRICA

Ronaldo França

Monalisa Lins/AE

Cenário de atraso
Os índices brasileiros de repetência se assemelham aos africanos
O PT NÃO FAZ, NÃO CRIA, SÓ NEGOCIA E COPIA! Quando fica de frente com uma situação que há a necessidade de planejamento e execução de metas, e que não tenha um plano alheio de modelo, resulta o estágio que atualmente está a educação no Brasil, convenhamos, com um presidente que só pensa "naquilo"(a cana), que diversas vêzes disse que a leitura para ele dá sono, não poderia ser diferente :
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Dados do Ministério da Educação indicam que o Brasil
avançou em ritmo lento em sala de aula – e a qualidade
do ensino é ainda uma meta distante

Um novo conjunto de dados sobre a educação brasileira traz à luz um fato incômodo: na última década, os avanços em sala de aula foram bem mais lentos do que o esperado – e o necessário.

Os números, reunidos na versão preliminar de um relatório do Ministério da Educação (MEC), revelam que o Brasil deixou de atingir as metas mais básicas rumo à excelência acadêmica.

Elas compõem o Plano Nacional de Educação, documento formulado dez anos atrás, durante o governo Fernando Henrique, que, pela primeira vez, definiu objetivos concretos para a educação pública do país, justamente até 2010.

Ainda que a tendência geral seja de melhora do ensino, a persistência da má qualidade nas escolas brasileiras faz refletir sobre a necessidade de acelerar o passo.

Sabe-se que as deficiências no nível básico repercutem, de forma decisiva, nos indicadores de acesso à universidade – um dado que merece atenção por sinalizar as chances de um país competir globalmente.

O Brasil conta hoje com apenas 14% dos jovens em idade considerada ideal (entre 18 e 24 anos) na universidade.

É um número mínimo na comparação até com países da América Latina, como o Chile, onde a taxa já está em 21% – e também frustrante diante da meta do presente plano de educação, que previa, a esta altura, pelo menos 30% dos jovens brasileiros no ensino superior.
O atraso do país ainda se reflete no medidor do analfabetismo:
a taxa é de 10%, quando deveria ter caído para 4%.

Ao escancarar esse e outros nós, o atual documento do MEC tem o mérito de traçar um diagnóstico preciso, iluminar as várias lacunas e reforçar a ideia de que, com o acesso já garantido à sala de aula, é premente investir com mais vigor na tão almejada excelência acadêmica.

Fica bem claro ali que o Brasil patinou no enfrentamento de questões cruciais, tais como os elevadíssimos índices de repetência, indicador-mor da incompetência da própria escola.

A meta para este ano era chegar a 10%, índice ainda alto – mas a repetência estacionou em 13%, como em alguns dos países africanos.
Outro dado que ajuda a traduzir a ineficácia do ensino é a evasão escolar.


Nesse caso, pasme-se, o Brasil até piorou.
De 2006 a 2008, o porcentual de estudantes que abandonaram a sala de aula pulou de 10% para 11% – quando o objetivo era baixar a taxa, nesse mesmo período, para 9%.


Alerta a especialista Maria Helena Guimarães:
"Essas são questões que os países mais ricos já equacionaram, com eficácia, mais de um século atrás".

VEJA - Via e-mail

PSDB - DE OLHO NA HERANÇA MALDITA DO PT

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Julia Duailibi/Estadão

Os tucanos pretendem tirar de pauta a discussão sobre eventuais alterações na condução da política monetária, deixando como foco o debate em torno da questão fiscal.

A ideia é evitar que ruídos alimentem o temor em parte do mercado financeiro de que, em caso de vitória do governador de São Paulo, José Serra, haverá mudanças na política macroeconômica.


Nomes do PSDB ligados à área econômica defendem, de fato, alterações na política monetária, por meio de uma atuação mais forte do Banco Central.


Os principais alvos são a
alta taxa de juros e o câmbio valorizado, que já foram dezenas de vezes criticados pelo próprio governador.

É praticamente consenso entre tucanos ligados a Serra de que deve haver ação mais incisiva do BC para brecar a valorização excessiva do real.

Isso não significa, argumentam, diminuição da autonomia do órgão. Tampouco passa pela criação de mecanismos de controle de capital, o que causa arrepios no mercado. A defesa do tripé macroeconômico (metas de inflação, câmbio flutuante e superávit primário) é explícita.

Mas a avaliação de economistas próximos ao governador é de que o BC deve usar mecanismos de que dispõe de forma mais contundente.
Um exemplo ouvido pelo Estado foi a atuação do BC no mercado para comprar dólar.

Avalia-se que deveria ser feita de modo menos sistemático a fim de evitar "consensos absolutos sobre o câmbio".

É justamente a defesa de uma atuação mais voluntária que desperta incerteza.

Para o mercado, isso pode significar algo mais, como diminuição dos juros por canetada ou restrição da autonomia do BC - já é lugar comum ouvir de operadores do mercado comentários de que Serra será "ministro da Fazenda e presidente do Banco Central dele mesmo".

A direção do partido tem orientado seus quadros a não fazer comentários sobre esses tópicos.
Quer fixar o debate em torno da "herança maldita" do PT - leia-se o déficit em conta corrente.

O objetivo é discutir a qualidade dos gastos, relacionando os "baixos investimentos do governo federal ao crescimento dos gastos correntes".

Tucanos alegam que a questão juro-câmbio é demanda do empresariado.
Na semana passada, Serra reuniu-se com executivos para ouvir e falar sobre a conjuntura econômica.

A discussão é delicada.
Parte do eleitorado vê o câmbio valorizado como sinônimo de preços baixos.

PT "ARRIA" AS CALÇAS.

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VERA ROSA - Agencia Estado
A pedido do governo, o PT retirou hoje do documento aprovado pelo Diretório Nacional as críticas à imprensa que constavam na versão preliminar da resolução sobre o cenário político-eleitoral.

Ao deixar a reunião do comando petista, porém, o presidente do PT, José Eduardo Dutra, manteve as alfinetadas à mídia.

Dutra definiu o Fórum Democracia e Liberdade de Expressão realizado em São Paulo, na segunda-feira, como um "colóquio de direita" e chamou a oposição de "biruta de aeroporto" sem projeto.

Dutra disse que há uma "pseudo-neutralidade" nos jornais. Fez questão de assinalar, no entanto, que o PT sempre defendeu a liberdade de imprensa.

Foi nesse momento que citou o fórum organizado pelo Instituto Millenium.

No encontro, empresários do setor de mídia, jornalistas, professores e políticos fizeram severas críticas ao "controle social" da mídia.

E A"OBRAS" PARA :COPA/14-OLIMPÍADAS -ENTÃO...

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A Polícia Federal teria descoberto desvios de R$ 700 milhões de reais em 303 obras públicas investigadas em 2009 pelo Serviço de Perícias de Engenharia e Meio Ambiente, segundo o jornal Folha de S.Paulo.

Os desvios teriam ocorrido em obras gerenciadas pela União, pelos Estados e por municípios.

O relatório obtido pelo jornal mostra que o maior número de superfaturamentos teria ocorrido no Rio de Janeiro(REDUTO DO BABA OVO DO LULA, O CABRAL), com R$ 148 milhões em 14 obras avaliadas.

Goiás teria o segundo maior valor em irregularidades, com R$ 136 milhões em 9 obras, e São Paulo ficaria em terceiro lugar com R$ 134 mi de sobrepreço em 4 obras.

A Polícia Federal não divulgou à reportagem os nomes das pessoas físicas e jurídicas envolvidos pois os inquéritos acontecem sob segredo de justiça. Perícias em duas operações da PF, Boi Barrica e Caixa Preta (relativa ao aeroporto de Goiânia) fariam parte do estudo.

Em um trecho de 105 km da ferrovia teria ocorrido um superfaturamento de R$ 55 milhões, enquanto no aeroporto de Goiânia R$ 48 mi teriam sido desviados no superfaturamento do concreto utilizado na obra e em serviços de terraplenagem jamais utilizados.

A assessoria do consórcio Odebrecht/Via Engenharia,executor da obra, teria afirmado que a PF desconsiderou vários serviços aplicados em seu laudo.

Redação Terra

(AMARELO/CAMUFLADOS)

PT É O CHIQUEIRO DA POLÍTICA E LULA O PORCO GORDO

sábado, 6 de março de 2010 | 6:11

capa-bancop

Caras e caros, antes que reproduza um trecho da reportagem de capa da VEJA, algumas considerações.

Como é mesmo aquela frase que vivo repetindo aqui? “A cada enxadada, uma minhoca”.

Quando se lança a ferramenta em solo petista, então, basta que se tire um pouquinho de terra, e o que se vê é aquela celebração de anelídeos se retorcendo. Acostumados aos subterrâneos, reagem à luz.

O Brasil assiste atônito, mas também satisfeito, ao descalabro instalado no Distrito Federal. Atônito com a canalhice.

E satisfeito em ver José Roberto Arruda na cadeia. Mas há uma coisa que, até agora, está no grupo das coisas jamais vistas — como enterro de anão e cabeça de bacalhau: petista na cadeia!

A sensação, não muito distante da realidade, é a de que membros do partido têm especial licença para a falcatrua. E olhem que nem é preciso falar do mensalão do PT.

Lembram-se do famoso Dossiê dos Aloprados, aquela safadeza protagonizada por petistas — todos muito próximos de Lula —, que tentava armar uma acusação falsa contra tucanos em São Paulo?

Pois é. Ninguém está na cadeia.

A Polícia Federal, sempre tão eficiente, não conseguiu chegar à origem daquele R$ 1,7 milhão carregado por Hamilton Lacerda, braço direito do senador Aloizio Mercadante, que Lula quer disputando o governo de São Paulo.

Um dos figurões daquela tramóia era João Vaccari, este barbudo pançudo que vocês vêem aí abaixo, amigo pessoal do presidente da República.
E quem é que o PT resolveu botar na tesouraria do partido para cuidar justamente do caixa da campanha de Dilma Rousseff? O Pançudo. Reproduzo um trecho da reportagem. Volto em seguida.
*
O Ministério Público quebra sigilo da Bancoop e descobre que dirigentes da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo lesaram milhares de associados, para montar um esquema de desvio de dinheiro que abasteceu a campanha de Lula em 2002 e encheu os bolsos de dirigentes do PT.
Eles sacaram ao menos 31 milhões de reais na boca do caixa

Por Laura Diniz

Montagem sobre foto Jose Meirelles Passos/ Ag. O Globo
NÃO É SÓ A BARBA QUE LEMBRA O ANTECESSOR - João Vaccari, o novo tesoureiro do PT, é o homem por trás do esquema Bancoop,diz o Ministério Público

Depois de quase três anos de investigação, o Ministério Público de São Paulo finalmente conseguiu pôr as mãos na caixa-preta que promete desvendar um dos mais espantosos esquemas de desvio de dinheiro perpetrados pelo núcleo duro do Partido dos Trabalhadores: o esquema Bancoop.

Desde 2005, a sigla para Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo virou um pesadelo para milhares de associados.

Criada com a promessa de entregar imóveis 40% mais baratos que os de mercado, ela deixou, no lugar dos apartamentos, um rastro de escombros.

Pelo menos 400 famílias movem processos contra a cooperativa, alegando que, mesmo tendo quitado o valor integral dos imóveis, não só deixaram de recebê-los como passaram a ver as prestações se multiplicar a ponto de levá-las à ruína. Agora, começa-se a entender por quê.

Na semana passada, chegaram às mãos do promotor José Carlos Blat mais de 8 000 páginas de registros de transações bancárias realizadas pela Bancoop entre 2001 e 2008.

O que elas revelam é que, nas mãos de dirigentes petistas, a cooperativa se transformou num manancial de dinheiro destinado a encher os bolsos de seus diretores e a abastecer campanhas eleitorais do partido.

“A Bancoop é hoje uma organização criminosa cuja função principal é captar recursos para o caixa dois do PT e que ajudou a financiar inclusive a campanha de Lula à Presidência em 2002.”

Na sexta-feira, o promotor pediu à Justiça o bloqueio das contas da Bancoop e a quebra de sigilo bancário daquele que ele considera ser o principal responsável pelo esquema de desvio de dinheiro da cooperativa, seu ex-diretor financeiro e ex-presidente João Vaccari Neto.

Vaccari acaba de ser nomeado o novo tesoureiro do PT e, como tal, deve cuidar das finanças da campanha eleitoral de Dilma Rousseff à Presidência. Aqui

Comento
Vocês precisam ler a reportagem na íntegra para ter noção da extensão das falcatruas e saber quantas vidas foram lesadas — algumas destruídas — para sustentar o esquema.

Vocês se lembram, por exemplo, de Freud Godoy, o homem de nome certo para representar o inconsciente do petismo e parceiro de Vaccari nas lambanças do dossiê?

Pois é. Ele está neste escândalo também. Leiam mais um trecho da reportagem:

Outro frequente agraciado com cheques da Bancoop tornou-se nacionalmente conhecido na esteira de um dos últimos escândalos que envolveram o partido.

Freud “Aloprado” Godoy - ex-segurança das campanhas do presidente Lula, homem “da cozinha” do PT e um dos pivôs do caso da compra do falso dossiê contra tucanos na campanha de 2006 - recebeu, por meio da empresa que dirigia até o ano passado, onze cheques totalizando 1,5 milhão de reais, datados entre 2005 e 2006.

Nesse período, a Caso Sistemas de Segurança, nome da sua empresa, funcionava no número 89 da Rua Alberto Frediani, em Santana do Parnaíba, segundo registro da Junta Comercial.

Vizinhos dizem que, além da placa com o nome da firma, nada indicava que houvesse qualquer atividade por lá.

O único funcionário visível da Caso era um rapaz que vinha semanalmente recolher as correspondências num carro popular azul.

Hoje, a Caso se transferiu para uma casa no município de Santo André, na região do ABC.

Comecei lembrando o escândalo dos aloprados, certo? Como vocês leram, o esquema do Bancop costumava lidar com dinheiro sacado na boca do caixa. Vejam esta imagem para refrescar a memória:

Patricia Santos/AE
A TROCO DE QUÊ?
Lacerda (à dir.) ligou para Vaccari uma hora depois de entregar o dinheiro que pagaria o dossiê

Então fiquem com um novo trecho da reportagem:

João Vaccari Neto e Freud Godoy, envolvidos agora no esquema Bancoop, já atuaram juntos em passado recente.

Pelo menos é o que sugere o registro dos telefonemas trocados pela dupla às vésperas do estouro do escândalo dos “aloprados” - como ficaram conhecidos os petistas apontados pela Polícia Federal como integrantes da quadrilha que tentou comprar um dossiê supostamente comprometedor para tucanos durante a campanha presidencial de 2006.

No caso de Vaccari, então presidente da Bancoop, os vestígios de participação no caso guardam cheiro de tinta fresca.

Foi para ele que Hamilton Lacerda - na ocasião coordenador de comunicação da campanha do senador Aloizio Mercadante - telefonou uma hora antes de fazer a entrega de parte do 1,7 milhão de reais que seria usado para comprar o dossiê.

E o que vai acima, meus caros, está longe de ser tudo. Mais detalhes na revista.
Via Reinaldo Azevedo

PT DO LULA - PARTIDO DOS TRAPACEADORES

ENFIM, UMA DESCAMUFLAGEM DO PT

(PARTIDO DOS TRAPACEADORES)
São muitas as histórias de pessoas lesadas pelas falcatruas do Bancop. Leiam este depoimento:

SEM FORÇAS

Alexandre Schneider

“Aos 43 anos, decidi dar um grande passo: comprar meu primeiro imóvel.

Usei os 20 000 reais que havia juntado e entrei no financiamento de um apartamento de 60 000 reais.

As prestações eram metade do meu salário.

Um dia, recebi uma cobrança extra de 1 800 reais.

Seria a primeira de muitas.

Tive de tirar um empréstimo bancário. Em dois anos, estava endividado, mas havia quitado meu imóvel. Sentia-me orgulhoso - jamais atrasei uma parcela.

Mas em 2005, enquanto esperava o sorteio das chaves, soube que a Bancoop não estava honrando seus compromissos com muitos cooperados. Eu era um deles.

Meu imóvel nunca saiu do chão. No início, briguei, participei de protestos vestido de palhaço. Há dois anos, recebi o diagnóstico de câncer de pulmão, o que me deixou sem forças para lutar. Perdi as esperanças.”
Oscar Costa
, 52 anos, bancário aposentado

Reinaldo Azevedo :VEJA - CARTA AO LEITOR: O pré-mensalão do PT;