"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

setembro 14, 2014

NO brasil maravilha DO CACHACEIRO VIGARISTA E SUA PRESIDENTE "INCOMPETENTA" : Mercado de trabalho começa a sentir o baque às vésperas da eleição


O economista austríaco Friedrich Hayek escreveu certa vez que quando se usa o estado como ferramenta para estimular a criação de vagas, uma série de desequilíbrios é desencadeada. O Brasil vive essa realidade. A cantilena repetida à exaustão em época eleitoral é a de que o pleno emprego que se vê hoje leva a assinatura dos governos petistas. O outro lado da moeda é que os desequilíbrios criados pela política econômica da gestão de Dilma Rousseff se tornam cada vez mais patentes e afetam não só a renda dos brasileiros, mas também o mercado de trabalho. 

Com a inflação no teto da meta, os juros começaram a subir e o emprego, consequentemente, deu sinais de esgotamento. A criação de vagas com carteira assinada em 2014 (até agosto) é a mais baixa desde 2002, início da série histórica disponibilizada pelo Ministério do Trabalho. Apesar da desaceleração, a taxa de desemprego mais recente, que remonta a abril, está em 4,9% — um dos resultados mais baixos da história. 

Especialistas ouvidos pelo site de VEJA explicam que a menor geração de postos só não impactou a taxa de desemprego porque a oferta de mão de obra diminuiu: 
passou de 24,32 milhões em abril do ano passado para 24,11 milhões no mesmo mês deste ano, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que leva em conta as seis maiores regiões metropolitanas do país.

Levantamento feito a pedido do site de VEJA pelo economista Hélio Zylberstajn, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base na PME, mostra outro fator estatístico que impede o aumento da taxa de desocupação. O estudo constata que, entre abril do ano passado e deste ano, 528 mil brasileiros em idade ativa preferiram não trabalhar. Esse número é equivalente à população de uma cidade como Ribeirão Preto (SP). 

No jargão econômico, esses brasileiros são conhecidos como ‘nem-nem’: aqueles que não estudam, nem trabalham. 

De acordo com o cálculo de Zylberstajn, se estivessem trabalhando, a taxa de desemprego saltaria dos 4,9% atuais para 7%. “Ao retornarem para um mercado de trabalho desaquecido, procurando emprego, esses indivíduos devem engordar as estatísticas de desemprego. A tendência é que não preencham novas vagas, que agora estão mais escassas”, alerta o economista e professor da Universidade de São Paulo (USP), José Paulo Chahad.

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged)mostram que, em 2014, alguns segmentos já registram mais demissões do que contratações. É o caso do Comércio, que fechou mais de 6 mil vagas nos oito primeiros meses deste ano. Não à toa, justamente o setor varejista, que foi o que mais cresceu durante o boom econômico dos últimos anos, é a ponta mais sensível à variação no bolso da população. 

Com a inflação acima do teto da meta (de 6,5% ao ano) e os juros em seu maior patamar desde 2011 (11% ao ano), a renda se arrefece e o consumo titubeia. Neste exemplo enxerga-se a teoria de Hayek de forma clara. Ele defende que políticas de governo que estimulam o consumo trazem dois resultados: o aumento do emprego em determinados setores e o avanço da inflação. Mas, quando medidas anti-inflacionárias são aplicadas, como é o caso do aumento dos juros, esses mesmos empregos são fechados. 

"Quanto mais a inflação durar, maior será o número de trabalhadores cujas vagas dependerão da continuidade da inflação", diz o economista austríaco em seu livro Full Employment at Any Price (Pleno Emprego a Qualquer Preço, em tradução livre).

Veja.com

PARA REGISTRO ! PRESIDÊNCIA NÃO É LUGAR PARA "COITADA" E A INCONTESTÁVEL INCOMPETENTE OU : A razão contra a baixaria e a apelação

A inacreditável baixaria e a apelação na qual o desespero de Dilma Rousseff e a empáfia de Marina Silva transformaram a campanha eleitoral em sua fase decisiva tiveram um contraponto na atuação de Aécio Neves, terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, em sua participação, no último dia 10, na rodada de entrevistas com os presidenciáveis realizada pelo jornal O Globo. 

No momento em que o PT apela para o que sabe fazer melhor - atacar e iludir - e Marina recorre ao bom-mocismo e à manipulação de obviedades para seduzir um eleitorado ávido por mudanças, o candidato do PSDB introduziu um sopro de racionalidade no debate eleitoral.

O que se pode esperar daqui para a frente da campanha petista é a desfaçatez crescente de Dilma Rousseff diante do mar de lama que envolve seu governo, como ela demonstrou sem o menor constrangimento na entrevista ao Estado publicada no dia 9, ao responder sobre o mais recente escândalo na Petrobrás: "Se houve alguma coisa, e tudo indica que houve, eu posso garantir que todas, vamos dizer assim, as sangrias que eventualmente pudessem existir estão estancadas". "Sangrias", aliás, sobre as quais a ex-ministra de Minas e Energia e chefe do governo "não tinha a menor ideia".

Marina Silva, por sua vez, tem falado muito sobre a "nova política" que se propõe a levar ao Planalto e pouco sobre como e o que fará para transportá-la do plano das boas intenções para a realidade dura de um ambiente político que a prática dos últimos 12 anos levou a limites extremos de degradação. E fala pouco sobre os 24 anos em que, sob as asas do guru Lula, militou nas falanges petistas que, com denodo e método, se dedicaram a desmoralizar as instituições democráticas do País.

Surpreendido, como todo o Brasil, pela reviravolta provocada na campanha eleitoral com a morte trágica de Eduardo Campos, Aécio Neves, cuja candidatura até então parecia presença certa contra Dilma Rousseff no segundo turno, defronta-se agora com a necessidade de, em circunstâncias mais desfavoráveis do que até então, demonstrar que é a melhor opção para um eleitorado claramente ávido por mudanças.

Sem considerar a questão estritamente política, que é essencial, mas pouco compreendida em toda sua complexidade - ou simplesmente rejeitada pela maior parte do eleitorado -, o fator decisivo numa eleição presidencial é certamente a economia, traduzida em seus efeitos sobre o cotidiano dos cidadãos. Para reduzir a questão a sua expressão mais simples, quando a economia vai mal a produção cai, os empregos mínguam, a carestia aumenta e a insatisfação geral se instala. É exatamente o que acontece hoje no País, depois de quatro anos de incompetente e desastrado governo.

Diante desse desastre que nem a indispensável existência de programas sociais como o Bolsa Família consegue mais dissimular, está claro que o Brasil precisa, mais uma vez, de uma competente ação governamental de estabilização e desenvolvimento econômico, a exemplo do que ocorreu 20 anos atrás, quando a inflação anual atingia incríveis quatro dígitos e o então ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, comandou uma equipe de economistas que criou e implantou o Plano Real, a partir de três fundamentos básicos: metas de inflação, câmbio flutuante e superávit primário.

Esse é, claramente, um desafio para o qual Dilma Rousseff, até por formação ideológica, não tem a menor disposição - nem o PT dispõe de quadros habilitados - para enfrentar. Marina Silva, por sua vez, tampouco conseguiu demonstrar até agora genuína disposição, e disponibilidade do necessário apoio de quadros técnicos, para a difícil tarefa de recuperar a economia brasileira.

Além do comprometimento histórico dos tucanos com a estabilidade e o desenvolvimento econômico do País, Aécio Neves pode contar com a credibilidade de quadros técnicos comprovadamente competentes. E essa foi a ênfase de sua participação na entrevista ao jornal carioca, ao repudiar a baixaria e a apelação emocional na campanha: "Tenho feito um esforço maior e vou fazê-lo até o último dia desta eleição. Acredito que, no momento da decisão, vai prevalecer a onda da razão".
O Estado de São Paulo

OOOH COITADA ! COSTELA DO CACHACEIRO VIGARISTA. A "NOVA POLÍTICA" DA VELHA CULTURA DO COITADISMO/INJUSTIÇADO/INCOMPREENDIDO PARA CAMUFLAR A FALTA DE PREPARO : Marina se diz atacada por ser 'filha de pobre, preta e evangélica'

A candidata à Presidência do PSB, Marina Silva, afirmou neste sábado, 13, em um comício em João Pessoa, capital da Paraíba, que virou alvo de críticas por ser "filha de pobre, preta e evangélica". Marina acusou seus adversários de promover uma "campanha de ódio" contra ela e sua candidatura pelo PSB à Presidência.

"Onde já se viu querer que a gente diga a verdade sobre a sua trajetória e a sua biografia? Filha de pobre, preta e evangélica é para ser desrespeitada, caluniada, tratada com preconceito", ironizou. 

Disse também que o Brasil sempre foi um país tolerante com as diferenças, onde as pessoas convivem "de forma respeitosa, amorosa, acolhedora entre quem crê e quem não crê, entre quem é católico e quem é evangélico". Agora, no entanto, prosseguiu, os adversários "começaram uma campanha de ódio".


Sem especificar se falava da candidata Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, ou do rival tucano Aécio Neves, a ex-ministra do Meio Ambiente - até 2008, no governo Lula - afirmou que "eles" se recusam a dizer a verdade sobre a sua trajetória de vida. 

"Quando eu peço para eles pararem com a mentira e com a calúnia, eu estou me fazendo de vítima. Olha como a política ficou perversa. Você é apunhalada, caluniada e tem de ficar calada e sorrir agradecida, porque senão eles reclamam".

Rivalidade. 
Desde que subiu nas pesquisas, Marina tem sido alvo de fortes ataques, principalmente partidos do PT, partido do qual fez parte por mais de duas décadas. A estratégia de campanha da presidente Dilma Rousseff é desconstruir a imagem da ex-ministra, para que a presidente inverta as tendências e tenha maior chance de vitória no segundo turno. 

Esses ataques, que se estenderam por toda a semana, envolvem até a presidente Dilma - que ontem disse também que quem ser presidente "tem de aguentar a barra" - e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, segundo o qual Marina "não precisa contar inverdades" a respeito dele. 

Depois de a candidata do PSB reclamar de uma série de ataques que a campanha petista fez nas propagandas de TV contra ela, Dilma disse que Marina estava se fazendo de vítima para fugir do debate.

Apesar de a campanha da presidente centrar sua artilharia em questões mais ligadas à área econômica, ela também mencionou que Marina havia mudado o seu programa de governo na parte que diz respeito aos direitos da comunidade gay depois de ser pressionada pelo pastor Silas Malafaia pelo Twitter.

Neste sábado, num outro evento de campanha na cidade paraibana de Campina Grande, Marina afirmou que jamais imaginou que a primeira mulher eleita presidente do País iria tentar "destruir" outra mulher que tentasse chegar à Presidência.


Isadora Peron, Enviada especial - O Estado de S. Paulo