"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 12, 2011

ÉLIO GASPARI E O GOVERNO MEDICI


Em "A ditadura derrotada", um libelo contra o regime militar, Élio Gaspari afirma o seguinte sobre o governo Medici:

A ditadura estava no seu oitavo ano, no terceiro general. Médici cavalgava popularidade, progresso e desempenho.

Uma pesquisa do IBOPE realizada em julho de 1971 atribuíra-lhe 82% de aprovação.
Em 1972 a economia cresceria 11,9%, a maior taxa de todos os tempos.
Era o quinto ano consecutivo de crescimento superior a 9%.

A renda per capita dos brasileiros aumentara 50%. Pela primeira vez na história as exportações de produtos industrializados ultrapassaram 1 bilhão de dólares.
Duplicara a produção de aço e o consumo de energia, triplicara a de veículos, quadruplicara a de navios.

A Bolsa de Valores do Rio de Janeiro tivera em agosto uma rentabilidade de 9,4%.
Vivia-se um regime de pleno emprego.
No eixo Rio-São Paulo executivos ganhavam mais que seus similares
americanos ou europeus.

Kombis das empresas de construção civil recrutavam mão de obra no ABC paulista com altos falantes oferecendo bons salários e conforto nos alojamentos.

Um metalúrgico parcimonioso ganhava o bastante para comprar um fusca novo.
Em apenas dois anos os brasileiros com automóvel passaram de 9% para 12% da população e as casas com televisão de 24% para 34%.

O Secretário do Tesouro americano, John Connally, dissera que "os EUA bem poderiam olhar para o exemplo brasileiro, de modo a pôr em ordem a sua economia".

Isto está lá, nas páginas 26 e 27 do livro de Elio Gaspari "Ditadura Derrotada".

É isso aí!
Para completar, a Polícia era Polícia e o Bandido era Bandido e nós não morávamos atrás de grades...

E acrescento:
E os larápios e assaltantes do dinheiro público, falsos democratas encastelados no PT e no governo, só sabem falar em tortura.

É bom lembrar que:
ITAIPÚ – TUCURUÍ – CARAJÁS – PORTOS DE TUBARÃO E ITAQUI– CORREIOS CONSIDERADO O MELHOR DO MUNDO – ENERGIA NUCLEAR – TRANSAMAZÔNICA – ESTRADAS DE RODDAGEM – CORREDORES DE EXPORTAÇÃO – AGRONEGÓCIO - EMBRAPA- AEROPORTOS RIO – SÃO PAULO –CUBICA – DESENVOLVIMENTO DA PETROBRÁS – e sem roubo. NÃO TINHA REELEIÇÃO.


Publicada em:11/01/2011
Estamos Vivos!
Grupo Guararapes!
Personalidade Jurídica sob reg. Nº 12 58 93, Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza.

EXPECTATIVA DA SELIC(ELEVAÇÃO), EMPRÉSTIMOS CAROS E AUMENTO DO CALOTE

Em função do aumento do calote e da esperada elevação da taxa básica de juros da economia (Selic), o consumidor deve pagar crédito mais caro em 2011.
A inadimplência cresceu 6,3% no ano passado em relação a 2009, segundo o Indicador Serasa Experian.


A alta foi maior do que a verificada em 2009 (5,9%), ano com fortes impactos da crise financeira no país.
“O reflexo de tudo isso é que o valor cobrado pelo crédito deve subir, já que a inadimplência representa 32% na formação da taxa de juros”, afirma Carlos Henrique de Almeida, assessor econômico da Serasa.


A falta de compromisso para honrar pagamentos, segundo Almeida, ocorreu principalmente em função dos prazos mais alongados de financiamento, em setores como móveis e automóveis.

Além disso, o aumento da inflação contribuiu para reduzir o poder aquisitivo, afetando parte da renda destinada ao pagamento de dívidas.

“Com isso, o consumidor entra em 2011 mais endividado. Nos primeiros três meses, a taxa deve ser superior à do ano passado”, observa.


A perspectiva para este início de 2011 é de que o aperto na política monetária para controlar a inflação, pagamento de impostos (IPTU e IPVA) e despesas escolares aumentem a inadimplência.
Quando comparado dezembro de 2010 ao mesmo mês de 2009, a alta do calote foi de 20,9%. Frente a novembro, o salto ficou em 1,1%.


As dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras e serviços) avançaram 2,4% de novembro para dezembro, contribuindo com 0,9 ponto percentual para o indicador.
Os cheques devolvidos por falta de fundos cresceram 3,5% no mês, com uma contribuição de 0,4 ponto.


Geórgea Choucair/Daniel Camargos/Correio