"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

abril 29, 2010

AFINAL, O QUE QUEREM QUE EU SEJA?

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Pauta em Ponto :
Até o álbum de fotografias da oposição é melhor
Alguém deveria dar um álbum de figurinhas da Copa para dona Dilma. Repare lá na primeira página do mega-sucesso de vendas deste outono: a multinacional que o edita permite a qualquer mortal despontar entre as estrelas do futebol mundial. Qualquer Zé Mané pode ter seu cromo impresso em material adesivo. Até eu! Até ela!

O álbum de figurinhas da Copa do Mundo é a solução para o problema de escassez biográfica da petista de almanaque. Com ele, dona Dilma poderá, enfim, entrar no panteão dos grandes, pelo menos no mundo do futebol em forma de papel autocolante: Kaká, Messi, Cristiano Ronaldo. E poderá deixar em paz gente como Norma Benguell, cuja trajetória o pessoal da candidata do PT tentou "tomar emprestado". Fica mais baratinho comprar a figurinha personalizada: o cupom vem junto com o álbum, que custa R$ 3,90.

É constrangedora a dificuldade que a candidata a presidente da República ungida por Lula tem para mostrar a que se presta e quais credenciais tem para exibir aos eleitores brasileiros. Talvez já seja conhecido por todos o mais recente episódio desta saga muito além do jardim às avessas - ao contrário de Chance, o jardineiro, o que Dilma diz passa a ser cada vez mais interpretado como idiotice mesmo e não como sabedoria em estado puro vinda da boca de um néscio. Mas não custa rememorá-lo.

Dias atrás, o site de campanha de dona Dilma postou, como parte de uma espécie de cineminha da vida da candidata, uma foto da atriz Norma Benguell na conhecida Passeata dos 100 mil, ocorrida no Rio. Foi uma maneira sutil de tentar associar, por meio de forçada parecença, a ex-guerrilheira à imagem da artista, que, assim como parte considerável da elite cultural brasileira, esteve na manifestação para protestar democraticamente contra o regime militar em 1968. Dilma não estava lá, ocupada que estava estudando manuais maoístas de guerrilha - a esquerda "casca dura" da qual ela fazia parte era contra manifestações como a passeata, relembra Ruy Castro na Folha de S. Paulo de hoje.

A campanha de Dilma, mais uma vez, tentou produzir falsificação. Não é a primeira, e, dado o desespero que se abate com a descoberta dos defeitos de fabricação da ciborgue-candidata, certamente não será a última. Se Dilma não tem biografia condizente para disputar a presidência, que se invente uma. Se não tem currículo acadêmico, que se forje um mestrado e mesmo um doutorado. Sem habilidade para falar respeitosamente com repórteres? Entrevistas pré-gravadas neles! E por aí vai.
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A candidatura da oposição tem biografia de sobra pra mostrar. Dá até para emprestar umas fotografias para a campanha de dona Dilma. Lá se verá José Serra comandando a combativa UNE pró-reformas de base nos anos 60 (não esta gelatina anestesiada com milhões de ervanário público que hoje vaga por aí). Ao lado de líderes progressistas históricos, como Miguel Arraes e Leonel Brizola. Fazendo teatro com José Celso Martinez - até isso, caramba!

Do álbum, também saltarão fotos de José Serra nos seus 13 anos de exílio, ao lado de gente como Maria da Conceição Tavares, Carlos Lessa e Aníbal Pinto. Na volta ao país, nos comícios pela redemocratização do país. Ao lado de Tancredo Neves, já eleito, preparando seu programa de governo. Na equipe que discutia o Plano Real; na cadeira do ministro que criou os genéricos, que permitiram a milhões de brasileiros curar a saúde. Como prefeito da maior cidade do país e como governador do maior estado brasileiro. Acho que Serra não precisa do meu álbum de figurinhas da Copa...

'Dilma Benguell' não é um alienígena no script petista. É parte integrante do manual de composição da personagem. Dia sim, dia também, dona Dilma tem de fingir ser o que não é. Mas, até agora, nas poucas semanas em que pudemos vê-la longe das asas do presidente, os brasileiros nos deparamos com alguém que vaga "feito ectoplasma sem conseguir a incorporação adequada", nas palavras de Dora Kramer a respeito da impagável participação da petista no 'Brasil Urgente' de José Luiz Datena.

Será preciso muito mais do que inventar uma biografia falsa para Dilma conseguir vencer - até Lula já se queixou dos "raciocínios sem conclusão" da ciborgue. Em curto-circuito, a candidata terá que passar por um verdadeiro recall, que inclui até sessões de fonoaudiologia para que seus pronunciamentos sejam mais leves, ou, para sermos mais precisos, minimamente compreensíveis.

Pré-programada, agora dona Dilma também precisará falar "cê", ao invés de dizer "você", tchê - em mais uma tentativa de mostrar quão mineira ela é, uai. A encruzilhada brasileira parece ser entre, de um lado, um candidato de carne e osso, com toda uma vida pública a mostrar, e, do outro, a figurinha que o PT, no seu aloprado laboratório, inventou para ser candidata - e que o Correio entrega em qualquer lugar do Brasil; é só enviar o cupom preenchido.

CONTAS DO TESOURO NACIONAL DÉFICITE R$ 8,2 bilhões

GABRIEL BALDOCCHIda Sucursal de Brasília

O governo central registrou em março o segundo deficit do ano e o pior resultado para o mês desde 1997. O resultado das contas do Tesouro, da Previdência e do Banco Central ficou negativo em R$ 4,6 bilhões, de acordo com os dados do Tesouro Nacional divulgados nesta quinta-feira.

No acumulado do trimestre, as contas tiveram deficit de R$ 8,2 bilhões. O valor equivale a 1,02% do PIB (Produto Interno Bruto) e é R$ 1,3 bilhão menor do valor registrado no mesmo período de 2009.

O resultado negativo em março já havia sido adiantado por técnicos do Tesouro, que previam grande volume de precatórios para o mês. As despesas com precatórios chegaram a R$ 6,8 bilhões no mês.

O primeiro deficit do ano foi registrado em março, quando as contas fecharam negativas em R$ 1,1 bilhão. Na época, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, avaliou o resultado como normal para o mês.

Os dois resultados negativos reduziram o bom desempenho das contas no começo do ano. O superavit em janeiro chegou a R$ 13,9 bilhões.

A redução de fevereiro e março afasta o número da meta de R$ 18 bilhões, estipulada pelo governo para as contas no quadrimestre.

SENADO FEDERAL: MINHA CASA MINHA VIDA.

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Praticamente um ano depois das denuncias das aberrações que foram a descoberta dos atos secretos, o covil federal continua na sua mais tranquila vida marginal e promíscua.
É o retrato da personalidade de figuras que constantemente figuram o noticiário dos maus feitos como :

Sarney,Temer,Renan e Collor, precisa mais?

O Estado de S.Paulo

Ponto eletrônico

Senadores dispensaram seus funcionários do controle de frequência eletrônico

Terceirizados

Prorrogação dos milionários contratos com as empresas terceirizadas acusadas de nepotismo

Punição leve

A suspensão de 30 dias imposta a dois servidores envolvidos nos atos secretos foi transformada em multa

Reforma

Senado prevê este ano reforma do plenário, avaliada em R$ 5 milhões

Sem demissão

Boa parte dos funcionários nomeados por atos secretos continua trabalhando na Casa

Planilha de suposto caixa dois de Arruda cita 'Sarney

O GURU VIRTUAL PETRALHA NÃO QUER CONTRADITÓRIO.

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A corja petista não quer nenhuma manifestação de contraditório, querem mentir deslavadamente sem serem contraditos.

Esse Marcelo Branco é um cara de "pal", quer forjar "os perfius" da andróide, a que foi sem nunca ter sido, a cérebro sem filtro, a sem biografia, e não deseja ser desmascarado das suas invencionices ridículas e amadoras, esse é o GURU sob medida para a infeliz subalterna do guia deles o EBRIOSO.

O gênio da coordenação da campanha da triste e despreparada candidata à sucessão presidencial, conseguiu tirar os 45 anos da Globo de circulação, agora, vai seguir na toada para eliminar todos os contraditórios legítimos, para ficar soberano nas enganações e empulhações na montagem do "perfiu", biografia e "istória" da subalterna do ebrioso :

DANIEL RONCAGLIA
da Reportagem Local

Marcelo Branco, um dos coordenadores da campanha da pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, afirmou que desde ontem a coordenação da pré-campanha de José Serra parece ter mudado de tática e resolveu baixar o nível do debate político na internet. Segundo ele, até então os ataques à Dilma não tinham ligações com profissionais da campanha de Serra.

Branco disse que dois episódios mostram essa mudança. O primeiro foi o caso da jornalista Marília Gabriela. Ontem, o site do deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) atribuiu falsamente a ela um artigo com ataques à Dilma. O episódio irritou a apresentadora, que acionou seu advogado para retirar o texto do ar.

O outro caso foi o dos sites gentequemente.org.br e petralhas.com.br. O primeiro site, que está no ar há cerca de uma ano, é do PSDB, que assume a autoria da página. O segundo não está no ar, mas foi registrado pelo coordenador de campanha de Serra, Eduardo Graeff.

"Aquela campanha de desqualificar vinha de apoiadores de Serra e não da coordenação. Agora houve uma mudança, parece que essa vai ser a estratégia de internet do Serra", afirmou.

O PT estuda acionar juridicamente o PSDB pelo registro dos sites.

Continua : Guru virtual de Dilma -

No post abaixo está a notícia do rega-bofe no Palácio da Alvorada para a cúpula do judiciário, daqui para frente virão ações jurídicas e vamos ver como serão os "acatamentos" e as isenções nas decisões.

UM JANTAR PARA A CÚPULA DO JUDICIÁRIO, QUAL O "CARDÁPIO"?

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TÂNIA MONTEIRO - Agência Estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a cúpula do Judiciário para um jantar no Palácio da Alvorada. Além dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), foram convidados para a confraternização os presidentes do Senado,

José Sarney (PMDB-AP),

e da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP).

Também participaram do jantar os presidentes,

vice-presidentes e corregedores dos tribunais superiores -

Superior Tribunal Militar,

Tribunal Superior do Trabalho,

Superior Tribunal de Justiça,

Tribunal Superior Eleitoral

e do Tribunal de Contas da União, que é órgão auxiliar do Legislativo.

Pelo Executivo, estavam presentes os ministros da Casa Civil,

da Advocacia Geral da União,

da Justiça

e da Controladoria Geral da União

e o vice-presidente José Alencar.

AMANHÃ 30/04 ÚLTIMO DIA IR/10- TIRE DÚVIDAS.

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SERRA, PATRÍCIA SABOYA, CIRO E O CEARÁ.

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Adriano Ceolin, iG Brasília

A senadora Patrícia Saboya (PDT-CE) foi uma das primeiras pessoas a falar com Ciro Gomes (PSB) após o anúncio oficial do fim da candidatura dele à Presidência da República. Ex-mulher de Ciro, Patrícia mantém amizade e integra seu grupo de aliados no Ceará.

Ela avalia que José Serra (PSDB) vai ganhar força no Estado com a saída de Ciro da disputa.

“Acabei de falar com o Ciro. “Me parecia calmo e sereno”.

A senadora afirmou que Ciro vai “submergir, mergulhar”.

Patrícia disse que Ciro não deverá fazer esforço para Dilma. “Não vejo ele com esse desejo não. Pode dar alguma declaração no Ceará”, disse.

“O Ciro não acredita na Dilma. “Não é a liderança que o Brasil precisa nesse momento”, completou.

iG - A senhora conversou com o Ciro Gomes?
Patrícia Saboya – Acabei de falar com ele. Me parecia calmo e sereno. Disse que já esperava a decisão do PSB apesar do esforço dele. Tudo indicava uma derrota da candidatura própria. Ele vinha lutando da forma que acreditava que era possível, por isso começou espernear.

iG – Ele disse para senhora o que vai fazer a partir de agora?
Patrícia – Ele vai mergulhar mesmo. Talvez dê uma viajada. Não quer mais falar sobre o assunto. Ele disse que tem de aceitar a derrota. Da mesma forma que lutou tem de terminar com dignidade. Ele não vai sair atirando.

iG – Por que a senhora acha isso?
Patrícia – Porque Ciro já disse o que tinha de dizer. Aquele dia no iG ele já disse o que tinha de dizer. Então, agora a tendência dele é submergir. O irmão dele é candidato à reeleição no Ceará.

iG – O que o governador Cid Gomes achou da decisão do PSB?
Patrícia – Eu não converso muito com o Cid. Ele é mais reservado e não é tão emocional como o Ciro. É mais difícil detectar as emoções do Cid.

iG – A senhora acha que o Ciro vai apoiar Dilma Rousseff (PT) para presidência?
Patrícia – Não vejo ele com esse desejo não. Pode dar alguma declaração no Ceará.

iG – Ele não vai apoiá-la como fez com Lula em 2002?
Patrícia – Não acredito nisso.

iG – Por quê?
Patrícia – O Ciro não acredita na Dilma. No Lula, ele acreditava. Achava que ele seria capaz de ser um bom presidente. Ciro acha Dilma uma pessoa trabalhadora, competente, mas não é a liderança que o Brasil precisa nesse momento.

iG – O que ele disse sobre a Dilma para a senhora?
Patrícia – Disse que é uma pessoa boa, mas não é preparada.

iG – Mas ele também não vai pedir voto para José Serra (PSDB)?
Patrícia – Acho que ele não vai se manifestar muito nessa campanha presidencial.

iG – E a senhora?
Patrícia – Eu sou candidata a deputada federal, mas estou desanimada com essa coisa da política. É triste tudo isso que aconteceu.

iG – Acha que o Ciro foi atropelado?
Patrícia – Acho sim, mas o PSB não é meu partido. Mas eu fui vítima disso no Ceará. Do PSB e do PT quando tentei ser candidata a prefeita. Por isso ingressei no PDT.

iG – A senhora avalia que ação do PT para tirar Ciro da disputa vai repercutir no Ceará? Isso vai criar um problema para Dilma no Ceará?

Patrícia – Com a saída do Ciro,o Serra vai entrar bem mais forte no Ceará. Porque o PSDB, com a liderança do senador Tasso Jereissati, fica muito mais livre para poder trabalhar para Serra.