"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

março 13, 2010

PORCARIA INTERNACIONAL NA SUÍNA, E O BRASIL?

Europeus querem investigar "alerta falso" de pandemia da gripe suína
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Milhões de vacinas excedentes estão à venda na Alemanha e França

Deputados das maiores bancadas do Parlamento Europeu exigem a instauração de uma comissão de inquérito para investigar tratamento dado à gripe suína.

Governo alemão admite subsídio milionário à indústria farmacêutica.

O alerta de uma possível pandemia levou diversos Estados-membros da União Europeia (UE) a gastar "uma enorme quantidade de dinheiro" com a vacinação em massa, alegou a francesa Michèle Rivasi, deputada dos verdes europeus.

Além disso, muitos seres humanos teriam sido usados como "cobaias" de vacinas
que não foram testadas suficientemente, acrescentou.

Diversos deputados europeus propõem agora a instalação de uma comissão de inquérito, para investigar se conflitos de interesse podem ter levado ao alerta de risco de pandemia.

Nesse contexto, deverão ser esclarecidas possíveis ligações entre especialistas da UE e a indústria farmacêutica.

Críticas à OMS Até agora, 14 deputados apoiaram a criação da comissão de inquérito, entre eles democrata-cristãos, social-democratas, liberais, esquerdistas e verdes.

Nas próximas duas semanas, eles pretendem reunir as 183 assinaturas necessárias. Em seguida, a sugestão deverá ser apreciada pelos líderes das bancadas.

No Parlamento Europeu, especialistas e membros da assembleia parlamentar teceram, no final de janeiro, duras críticas à Organização Mundial da Saúde (OMS).

Eles acusam o órgão de ter se precipitado ao declarar a gripe suína como pandemia.

Doses excedentes
Além dos  lucros, fabricantes de vacinas receberam subvenções
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Além dos lucros, fabricantes de vacinas receberam subvenções
Os estados alemães haviam encomendado, em princípio, 50 milhões de doses da vacina.
Em janeiro, eles entraram em acordo com a companhia farmacêutica GlaxoSmithKline (GSK) com vista a uma redução da remessa para 34 milhões de doses.

Como esse número ainda é maior do que o necessário, a Alemanha tenta agora vender o excedente a outros países.
CAMUFLADOS :
(Eles estiveram aqui na semana passada, e o coincidentemente o senado aprova um crédito de : R$2,168 bi[aqui] para o Ministério da Saúde e dos transportes para o combate(?) e a prevenção, estranho, não?)

Na França, foram encomendadas 80 milhões de doses, das quais somente uma pequena parte foi utilizada.
Paris também procura compradores para as doses excedentes.

Subvenções para indústria farmacêutica

Respondendo a uma solicitação do Partido Verde alemão, o Parlamento em Berlim divulgou nesta terça-feira (09/03) s que os fabricantes de vacinas contra gripe suína receberam subsídios milionários do governo alemão: para desenvolver e preparar vacinas contra uma pandemia de gripe, as empresas GlaxoSmithKline e Novartis receberam subvenções da ordem de 20 milhões de euros.

Segundo o governo alemão, a decisão dos subsídios foi tomada "no contexto das negociações contratuais".

Quanto à pergunta por que não houve licitação pública na distribuição das subvenções, o governo em Berlim explicou que a aprovação de subsídios federais não está sujeita à lei de licitações na Alemanha.

O governo alemão informou que as subvenções foram precedidas de um processo de demonstração de interesse, no qual estavam incluídos os oito principais fabricantes de vacinas europeus.
O governo em Berlim disse não ver motivo para objeções aos contratos fechados com GlaxoSmithKline e Novartis.
Principalmente devido à venda da vacina Relenza contra a gripe suína, GlaxoSmithKline, a segunda maior empresa farmacêutica do mundo, aumentou seu lucro em 20%, para mais de 6 bilhões de euros no ano passado.
CA/afp/apn
Revisão: Roselaine Wandscheer
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