Autor(es): Agencia O Globo/ NELSON MOTTA
Usar de todos os meios para derrubar a ditadura e convocar eleições gerais livres e abertas a todos os partidos.
Seria patriótico e democrático, se não fosse mentira. O objetivo da luta armada no Brasil era trocar uma ditadura por outra, baseada na revolução cubana.
Zé Dirceu, Dilma e Tarso Genro se orgulham disto. Cegos de fé, juventude e generosidade, sonhavam com uma ditadura legitima, do bem, porque do povo, do proletariado.
Também acreditei nisto, como muitos jovens oprimidos e ingênuos, até que a razão, os fatos e a história me convenceram do engano.
Mas uma loba guerrilheira nunca vai admitir que, além de um erro estratégico e político, a sua luta e o sacrifício de tantos companheiros eram para instituir uma ditadura socialista no Brasil.
Dirá que foi pela liberdade do povo. A mesma que os cubanos têm hoje? Ninguém ousa lhe perguntar.
Muitos dos seus ex-companheiros de armas, graças à democracia, ocupam postos importantes no governo, e reconhecem que a luta armada foi um erro de avaliação, talvez por excesso de juventude e generosidade.
Mas ela nunca reconhecerá, nem que a vaca tussa.
Ela não abandonou o barco nem fugiu da luta, não avaliou que seu sacrifício e de tantos companheiros poderia se voltar contra eles, como uma greve de fome, e até atrasar o processo de redemocratização.
Mas, para versões bolcheviques de velhos hippies de rabo de cavalo, parece que o sonho não acabou. Cordeiro em pele de lobo, Lula, o raposão, jamais sonhou com uma cubanização do Brasil.
Cresceu e se desenvolveu como sindicalista por sua inteligência e capacidade de negociação.
Loba em pele de loba, ela se acostumou a planejar e a mandar — e obedecer ao chefe — no que deve ser competente: é condição indispensável a uma gestora de gestores.
Lula também tem um lado lobo, quando esbraveja e bravateia nos palanques, mas deve as maiores conquistas do seu governo, e sua popularidade, à sua formação e aptidão de grande negociador, que o levou a harmonizar partidos, corporações e interesses conflitantes para o sucesso de seus programas econômicos e sociais.
Mas a loba ama a luta.
Usar de todos os meios para derrubar a ditadura e convocar eleições gerais livres e abertas a todos os partidos.
Seria patriótico e democrático, se não fosse mentira. O objetivo da luta armada no Brasil era trocar uma ditadura por outra, baseada na revolução cubana.
Zé Dirceu, Dilma e Tarso Genro se orgulham disto. Cegos de fé, juventude e generosidade, sonhavam com uma ditadura legitima, do bem, porque do povo, do proletariado.
Também acreditei nisto, como muitos jovens oprimidos e ingênuos, até que a razão, os fatos e a história me convenceram do engano.
Mas uma loba guerrilheira nunca vai admitir que, além de um erro estratégico e político, a sua luta e o sacrifício de tantos companheiros eram para instituir uma ditadura socialista no Brasil.
Dirá que foi pela liberdade do povo. A mesma que os cubanos têm hoje? Ninguém ousa lhe perguntar.
Muitos dos seus ex-companheiros de armas, graças à democracia, ocupam postos importantes no governo, e reconhecem que a luta armada foi um erro de avaliação, talvez por excesso de juventude e generosidade.
Mas ela nunca reconhecerá, nem que a vaca tussa.
Ela não abandonou o barco nem fugiu da luta, não avaliou que seu sacrifício e de tantos companheiros poderia se voltar contra eles, como uma greve de fome, e até atrasar o processo de redemocratização.
Mas, para versões bolcheviques de velhos hippies de rabo de cavalo, parece que o sonho não acabou. Cordeiro em pele de lobo, Lula, o raposão, jamais sonhou com uma cubanização do Brasil.
Cresceu e se desenvolveu como sindicalista por sua inteligência e capacidade de negociação.
Loba em pele de loba, ela se acostumou a planejar e a mandar — e obedecer ao chefe — no que deve ser competente: é condição indispensável a uma gestora de gestores.
Lula também tem um lado lobo, quando esbraveja e bravateia nos palanques, mas deve as maiores conquistas do seu governo, e sua popularidade, à sua formação e aptidão de grande negociador, que o levou a harmonizar partidos, corporações e interesses conflitantes para o sucesso de seus programas econômicos e sociais.
Mas a loba ama a luta.
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