Na tentativa de mostrar à cúpula do partido que parte da legenda defende a candidatura própria, o grupo pró-Requião vai pedir a realização de convenção nacional do PMDB no início de 2010 para decidir os rumos do partidos na corrida presidencial.
O comando do PMDB já firmou um pré-acordo com o PT para que o partido apoie a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
O comando do PMDB já firmou um pré-acordo com o PT para que o partido apoie a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
O grupo de Requião, porém, espera conquistar apoio dentro da legenda para forçar o PMDB a lançar candidatura própria embora reconheça que o grupo governista tem maioria dentro do partido.
"Esse grupo ficou oito anos no poder no governo Fernando Henrique Cardoso e está há oito anos no poder com o Lula.
"Esse grupo ficou oito anos no poder no governo Fernando Henrique Cardoso e está há oito anos no poder com o Lula.
Se depender deles, querem ficar mais oito anos no poder. Mas o grupo não tem condições de impedir a realização de convenção para a escolha do candidato", disse o senador Pedro Simon (PMDB-RS).
Na semana passada, o grupo favorável à candidatura própria fez um ato para apresentar informalmente o nome de Requião na disputa.
Na semana passada, o grupo favorável à candidatura própria fez um ato para apresentar informalmente o nome de Requião na disputa.
Simon disse que o ato teve o apoio de 14 Estados favoráveis à candidatura própria e que a tese de lançar um nome do PMDB na disputa teve o respaldo de 24 congressos estaduais do partido
"A acusação dentro do PMDB era que ninguém se apresentava como candidato. Agora, temos um nome.
"A acusação dentro do PMDB era que ninguém se apresentava como candidato. Agora, temos um nome.
Espero ver o Requião aparecer nas pesquisas de intenção de voto.
Ele não será um candidato anti-Lula, mas é importante o partido concorrer", afirmou Simon.
Atualmente, o PMDB é dividido em três grupos. O primeiro é favorável à aliança com Dilma, liderado por Temer.
Atualmente, o PMDB é dividido em três grupos. O primeiro é favorável à aliança com Dilma, liderado por Temer.
O segundo, que tem à frente o ex-governador Orestes Quércia (PMDB-SP) e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), defende a aliança com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), numa ruptura direta com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda existe a terceira ala da legenda que defende a candidatura própria.
Temer é cotado para disputar a vice-presidência na chapa da ministra.
Já o grupo favorável à candidatura própria espera que, com a disposição de Requião de disputar o Palácio do Planalto, o partido caminhe para ampliar as discussões sobre a possibilidade de ter um peemedebista na corrida presidencial.
Impasses
Diante de problemas estaduais para a consolidação da aliança, PMDB e PT criaram uma comissão integrada por dez petistas e dez peemedebistas para discutir, em vários encontros, possíveis soluções para os impasses estaduais à aliança nacional entre as duas legendas.
A comissão, no entanto, é formada apenas por peemedebistas que apoiam a candidatura de Dilma.
Já o grupo favorável à candidatura própria espera que, com a disposição de Requião de disputar o Palácio do Planalto, o partido caminhe para ampliar as discussões sobre a possibilidade de ter um peemedebista na corrida presidencial.
Impasses
Diante de problemas estaduais para a consolidação da aliança, PMDB e PT criaram uma comissão integrada por dez petistas e dez peemedebistas para discutir, em vários encontros, possíveis soluções para os impasses estaduais à aliança nacional entre as duas legendas.
A comissão, no entanto, é formada apenas por peemedebistas que apoiam a candidatura de Dilma.
O grupo pró-Serra acabou isolado dentro da legenda, tentando nos bastidores minar o pré-acordo firmado entre o PT e o PMDB.
Disputa eleitoral / Um dia a casa cai