Apesar do apelo do ebrioso por um palanque único em Minas Gerais para a coisa criada nas trevas e banhada na garapa, a ninguém ou fantoche, os peemedebistas (otários) desconfiam que a estratégia do PT mineiro é protelar e tentar "murchar" a pré-candidatura de Hélio Costa, que até aqui lidera as pesquisas de intenção de voto.
Vera Rosa / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
Dirigentes do PMDB avisaram o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que a parceria com Dilma corre risco se os petistas não apoiarem o senador Hélio Costa na disputa ao Palácio da Liberdade.
"Lamentavelmente, companheiros do PT estão usando uma política rasteira contra mim", desabafou Costa.
"Mas não adianta o PT fazer pressão e guerra de guerrilha no grito porque isso não me abala."
Ex-ministro das Comunicações, Costa não escondeu a contrariedade com rumores dando conta de que teria desistido da cadeira hoje ocupada pelo governador Antonio Anastasia (PSDB) para concorrer à reeleição ao Senado.
"Se eu quisesse voltar ao Senado, não precisaria fazer esforço", insistiu. "Sou pré-candidato ao governo."
"O clima está péssimo e para toda ação há uma reação", alfinetou Wellington Salgado (PMDB-MG), suplente de Costa no Senado. "A insatisfação em Minas tem nome e uma coisa é certa: a bancada do PMDB votará contra a coligação com Dilma se o PT não fechar conosco."
Embora Costa esteja na dianteira em todas as pesquisas, petistas o comparam nos bastidores a um "cavalo paraguaio": bom de largada, mas ruim de chegada.
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