Ivan Iunes
Na reta final da pré-campanha, estrategistas de Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) farão uma força-tarefa para conquistar terreno entre os 20 milhões de eleitores do Sul do país.Enquanto o Nordeste parece uma barreira intransponível para Serra, é nos estados sulistas que Dilma enfrenta os obstáculos mais minados.
Em nenhuma das três unidades da Federação há chances palpáveis de a petista conseguir o apoio do principal parceiro nacional, o PMDB.
Pelo contrário, os peemedebistas de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná flertam abertamente com o tucano.
O comando do PT não economiza esforços para reverter o quadro e evitar que pela terceira vez seguida um presidenciável tucano triunfe sobre um petista na região.
Berço político da ex-ministra da Casa Civil, o Rio Grande do Sul descarrega a maior parte dos votos, há duas eleições, nos candidatos do PSDB.
Santa Catarina e Paraná, no mesmo sentido, são estados em que a petista tem o pior desempenho frente ao adversário em todas as pesquisas de intenção de voto.
Partidos divididos
As visitas recentes de Dilma e de Serra ao Sul tiveram exemplos nítidos do apetite dos dois pré-candidatos sobre o quinto maior colégio eleitoral do país. Em visita à região, ambos discursaram longamente e não dispensaram flashes ao lado de peemedebistas locais.
Do lado da petista, há o apoio declarado do deputado federal Mendes Ribeiro (PMDB) e um aceno real do senador Pedro Simon (PMDB).
Pesam a balança a favor de Serra o deputado federal Osmar Terra (PMDB) e boa parte da bancada estadual do partido.
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