VENDA SEU VOTO - mas não entregue o produto
Visitando o blog luiz berto.com (Voto não é Mercadoria), a partir deste momento me incluo na campanha : VENDA SEU VOTO MAS NÃO ENTREGUE A MERCADORIA.É a campanha contra essa corja de políticos safados que teimam em tentar comprar os votos dos mais humildes.
A tentativa de compra das consciências se repete em todas as eleições e, por mais que tentamos disfarçar, o poder econômico sobrepõe-se às idéias, principalmente nas cidades pequenas, e médias como a nossa.
O fato de tentar conscientizar a população nem sempre dá bons resultados, e no final da história, a maioria dos candidatos a vereador, prefeitos etc..., ligados a oligarquia econômica acaba se elegendo.
É importante o convecimento porém, a forma agressiva que essa turma usa é extremamente desleal.
A compra e venda de votos é tão enraizada na política nacional, que a única forma de acabar com ela é levando-a de uma forma mais jocosa e sacana, ou não vivemos no país aonde o macaco tião foi um dos mais votados e o rinoceronte foi eleito?
Seria muito engraçado vermos, que após ter "contabilizado" tantos votos, o candidato tivesse a nítida impressão de, ao invés de enganar o povo, descobrir ter sido ludibriado por ele(povo).
Seria o começo da derrocada do poder econômico nas eleições, a utilização da urna eletrônica se tornou uma arma importantíssima para o eleitor poder ter o seu direito a escolha preservado, já que a mesma impede a anotação de símbolos, como era feito com a cédula manual.
A quantidade de dentaduras, pares de tênis, sacos de cimento, milheiros de tijolos "jogados fora" pelos "políticos" useiros e vezeiros nessa prática iria, a médio prazo inibi-los da própria ação; se quiser ser enganado, tente me ludibriar.
Muitas vezes, temos visto cabos eleitorais recebendo grana preta para cuidarem dos seus "currais eleitorais" e isso, na verdade, tem garantido a eleição dos pilantras que pululam na nossa política, que bom seria ver isso acabar, e com a grande piada, do gado arrebentar, sutilmente a cerca e andar livre, ser livre , criar e acima de tudo consolidar a liberdade.
Neste blog a um cordel que parece ter sido escrito para nossa terra :
Em um cordel, que publiquei em 1992, e distribui com a população condadense, entre outras glosas, eu escrevi:
Eu peço aos eleitores
Que não votem por sapato
Um milheiro de tijolo
Meia dúzia de retrato
Porque quem fez isso um dia
Já está pagando o pato
É o dinheiro do povo
Que se usa com má fé
No jogo da marmelada
Podemos dizer até
Quem se vende é corrupto
E quem compra também é
Penso num político desses
Tentando dormir em paz
E olhando para os filhos
Depois de tudo que faz
Se a consciência não dói
É porque já não tem mais
É muito constrangedor
Ver nossa cidade assim
Onde a vergonha se esconde
E moral chegou ao fim
Eu peço a Deus pra que nunca
Deixe o bom ficar ruim.
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