"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

setembro 18, 2012

DEU NO FINANCIAL TIMES : PIB brasil maravilha dos FARSANTES E CRÉDULOS, ENTRA NO TERRITÓRIO DA "PIADA".

A expressão "quem ri por último ri melhor" não poderia ser tão melhor encaixada no embate atual entre o governo brasileiro e os economistas internacionais.

Em junho, quando as estimativas para o crescimento do Brasil giravam em torno de 3%, o Credit Suisse avaliou que a economia nacional cresceria apenas 1,5%.

Na ocasião, o ministro da Fazenda Guido Mantega classificou essa análise como uma piada.


Agora que metade das projeções das instituições financeiras aponta uma
expansão de 1,57% ou menos da economia neste ano, o jornalista Jonathan Wheatley, do Financial Times, aproveitou a oportunidade para fazer a sua própria graça.

Ele publicou artigo publicado no blog BeyondBrics com o título:

“PIB do Brasil entra no território da piada”.

"Agora que revisamos nossa projeção para o PIB de 4% para 2,5%, acreditamos que o Mantega poderia levar o Credit Suisse mais a sério", escreveu Jonathan Wheatley na reportagem, que cita o boletim Focus desta segunda-feira, no qual o mercado divulgou esperar expansão de 1,57% do PIB ante 1,62% do relato antecedente.

Expectativa para o PIB cede pela 7ª semana seguida

Segundo Wheatley, já é a 7ª semana seguida em que retrocede a expectativa para o PIB - que era esperado para crescer 2% no início de agosto. A economia brasileira evoluiu 2,7% no ano passado e 7,5% em 2010.

O FT frisa que os esforços do governo para indústria não serão suficientes para conter queda na produção industrial do período, que deverá ceder 1,92%. "Com as condições atuais da economia global, tem sido extremamente difícil para qualquer país melhorar a produção na indústria", disse a publicação.

De acordo com o jornal, contudo, outros países latino-americanos, como Chile, México e Peru - têm apresentado melhores resultados no crescimento, com maior abertura da economia e menor protecionismo.

Para o FT, o Brasil deveria seguir o modelo desses países. Caso contrário, continuará com crescimento emperrado em relação aos seus vizinhos.

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