"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

maio 26, 2010

BRASIL/PARAGUAI/ITAIPU/ENERGIA - NEGOCIAÇÕE$.

Agência Brasil
O Brasil inicia nesta quarta-feira (26/5) em Assunção, no Paraguai, uma nova rodada de negociações sobre o aumento de preço da energia elétrica excedente gerada pelo país vizinho na Usina de Itaipu.

Atualmente, o Brasil paga US$ 120 milhões anuais por essa energia.
O Paraguai quer aumentar o valor para US$ 310 milhões.

O assunto envolve alterações no Tratado de Itaipu, assinado pelos dois países em 1973. Pelo texto, o Brasil e o Paraguai têm o direito de usar o Rio Paraná para a produção de energia elétrica até 2023.
O documento também obriga o Paraguai a vender o excesso de energia produzido pela empresa binacional Itaipu.

O aumento dos valores pagos pela energia excedente do Paraguai começou a ser discutido desde 2007.
Desde então, o assunto já foi analisado por comissões binacionais formadas por técnicos e parlamentares dos dois países.

A contrapartida do Paraguai pelo aumento do preço da energia será a regulamentação das atividades dos chamados brasiguaios, agricultores brasileiros que vivem no país vizinho.

O ebrioso : em
25/07/2009

"Demos um passo muito importante. Trata-se de um acordo histórico", afirmou Lula ao sair da Casa de Governo, em Assunção. Mas, para ter validade, o acordo ainda precisa ser ratificado pelos Congressos dos dois países.


"Não interessa ao Brasil ter um vizinho que não tenha o mesmo ritmo de crescimento do que ele", afirmou o presidente Lula.

Entenda as discussões entre Brasil e Paraguai sobre a usina de Itaipu

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