da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta terça-feira que as eleições não podem mais causar qualquer cenário de terrorismo no Brasil.
Segundo o presidente, independente que quem será eleito em outubro, não existe a possibilidade de se "estragar" o que está construído no país. "A tendência natural é que o próximo governo faça mais e melhor", disse.
A DAS TREVAS, RECITADORA DE TEXTOS E NÚMEROS, DEITOU DISCURSEIRA E A MENTIRA :
A pré-candidata do PT à Presidência da República, ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que também participou do evento, afirmou, por sua vez, que o governo Lula vai deixar um conjunto de projetos muito claros para a continuidade do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
"O grande problema que nós tivemos com o PAC é que ele não estava no papel. E quando não se tem projeto, não se tem norte".
Segundo Dilma, atualmente 51% do investimento realizado pelo setor público no Brasil foram destinados ao programa.
O outro lado :
Reportagem publicada hoje pela Folha afirma que o governo federal maquiou balanços para encobrir um mega atraso nas principais obras do PAC.
Confrontando o primeiro balanço do programa com os seguintes, houve atraso em 75% das obras algumas cujo cronograma foi estendido mantiveram carimbos com a palavra "adequado".
Há metas que passaram de conclusão da obra a "entrega do projeto" e ações atrasadas que sumiram de balanços.
O blábláblbla :
Segundo o governo, a avaliação do PAC concentra-se nos riscos à realização das obras, e o cronograma é só um dos elementos.
Os atrasos são atribuídos a fatores como fortes chuvas.
A realidade :
O tamanho do PAC VALOR TOTAL ANUNCIADO
PARA O PLANO, ATÉ 2010
646 bilhões de reais
QUANTO FOI PAGO ATÉ AGORA PELO GOVERNO FEDERAL,
POR MEIO DO ORÇAMENTO
22,5 bilhões de reais, ou3,5% do total
(veja quadros), exibe um quadro menos animador. Apenas 30% deles estão dentro do prazo.
A impressão de que o governo edulcora números foi confirmada por visitas de nossos repórteres aos locais onde as obras estão sendo realizadas (veja reportagem).
Via reinaldo Azevedo
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