Gabriel Caprioli/Correio
O governo pretende economizar R$ 125,5 bilhões em 2011 para garantir o pagamento de juros da dívida pública brasileira e cumprir a meta de superavit primário de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB), estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para todo o setor público.
A equipe do próximo presidente da República, no entanto, deve enfrentar dificuldades em concluir a missão imposta, uma vez que a mesma LDO, aprovada na quinta-feira pelo Congresso, prevê o aumento das despesas obrigatórias em pelo menos R$ 20 bilhões e uma projeção menor para o crescimento da economia.
A maior parte do aperto de cinto deverá vir do governo central, que inclui o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central (BC), responsáveis por poupar R$ 81,8 bilhões (2,15% do PIB).
O restante do esforço prometido será realizado pelas empresas estatais federais (R$ 7,6 bilhões ou 0,20% do PIB) e pelos governos estaduais e municipais (R$ 36,1 bilhões ou 0,95% do PIB).
Caso as administrações regionais não consigam cumprir a meta estabelecida para eles, o governo federal deverá compensar a diferença, para que o superavit total previsto seja alcançado.
O cumprimento do objetivo dependerá, segundo analistas do mercado, do nível de comprometimento do governo, principalmente no que diz respeito à redução das despesas públicas. Essa será a única saída, uma vez que o país não poderá contar, no ano que vem, com a mesma arrecadação de impostos observada neste ano.
“A permissão para o aumento de gastos (prevista na LDO para 2011) é um mau sinal. Quase dois terços do orçamento são usados na folha de pagamento. Então, é preciso controlar os reajustes, porque este ano o governo vai ser ajudado pela arrecadação, mas no que vem vai depender da redução de despesas”, destacou.
(estrategista-chefe do Banco West LB no Brasil, Roberto Padovani)
O governo pretende economizar R$ 125,5 bilhões em 2011 para garantir o pagamento de juros da dívida pública brasileira e cumprir a meta de superavit primário de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB), estabelecida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para todo o setor público.
A equipe do próximo presidente da República, no entanto, deve enfrentar dificuldades em concluir a missão imposta, uma vez que a mesma LDO, aprovada na quinta-feira pelo Congresso, prevê o aumento das despesas obrigatórias em pelo menos R$ 20 bilhões e uma projeção menor para o crescimento da economia.
A maior parte do aperto de cinto deverá vir do governo central, que inclui o Tesouro Nacional, a Previdência Social e o Banco Central (BC), responsáveis por poupar R$ 81,8 bilhões (2,15% do PIB).
O restante do esforço prometido será realizado pelas empresas estatais federais (R$ 7,6 bilhões ou 0,20% do PIB) e pelos governos estaduais e municipais (R$ 36,1 bilhões ou 0,95% do PIB).
Caso as administrações regionais não consigam cumprir a meta estabelecida para eles, o governo federal deverá compensar a diferença, para que o superavit total previsto seja alcançado.
O cumprimento do objetivo dependerá, segundo analistas do mercado, do nível de comprometimento do governo, principalmente no que diz respeito à redução das despesas públicas. Essa será a única saída, uma vez que o país não poderá contar, no ano que vem, com a mesma arrecadação de impostos observada neste ano.
“A permissão para o aumento de gastos (prevista na LDO para 2011) é um mau sinal. Quase dois terços do orçamento são usados na folha de pagamento. Então, é preciso controlar os reajustes, porque este ano o governo vai ser ajudado pela arrecadação, mas no que vem vai depender da redução de despesas”, destacou.
(estrategista-chefe do Banco West LB no Brasil, Roberto Padovani)
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