Gangue dos Castros" domina Zona da Mata mineira
o domínio político sobrepõe-se à lei.
Grupo é denunciado por venda de proteção e exploração ilícita da economia da região
o domínio político sobrepõe-se à lei.
Grupo é denunciado por venda de proteção e exploração ilícita da economia da região
Diante dos diversos emails, telefonemas e cartas recebidos após uma série de reportagens a respeito do “modelo” adotado por políticos da região da Zona da Mata e da convocação de um grupo de moradores de seis municípios da região, Novojornal enviou duas equipes para realizar um levantamento, no intuito de constatar o que existia de real nas denúncias apresentadas, uma vez que as acusações contra o que moradores denominaram de “Gangue da Zona da Mata” eram pesadas.
Já na primeira semana, relatórios encaminhados ao Novojornal e a pressão recebida pelo mesmo de intermediários do grupo denunciado demonstravam duas coisas:
que estávamos no caminho certo e que as irregularidades apontadas eram muito maiores que o relatado.
Verificou-se que a estrutura das diversas esferas de poderes que deveria manter em funcionamento a máquina pública simplesmente tornara-se parceira das irregularidades cometidas pela “Gangue da Zona da Mata”.
Depois de uma década roendo as estruturas do poder, sobrepondo-se ao Executivo Legislativo e Judiciário, e após o desmonte da indústria da cana-de-açúcar a serviço de usinas de outro estado, o grupo denominado “Gangue da Zona da Mata” teria dado o principal passo para consolidar-se.
Em Belo Horizonte travava-se uma pesada disputa para que este grupo abocanhasse o setor sindical da construção pesada.
O momento era propício, pois a resistência de empresários do setor acabou.
Tudo isso após diversos apelos e diante da ausência de qualquer fiscalização ou punição, seja pelo Ministério Publico, Tribunal de Contas e Assembleia Legislativa de Minas Gerais.
O setor representado pelo Sindicato da Indústria da Construção Pesada no Estado de Minas Gerais (SICEPOT-MG) capitulou-se diante do esquema montado pela “Gangue da Zona da Mata”.
Com esta vitória, prática da propina e interferência nas decisões do poder público para obtenção de financiamentos da indústria, comércio e obras públicas para a Zona da Mata mineira, além da exploração mineral, ganhou mais espaço.
A manipulação dos resultados das licitações para escolha das empresas para execução de obras públicas em Minas Gerais, até então realizadas discretamente, tornou-se regra.
Um setor já tradicionalmente “difícil” foi cooptado através do consentimento do poder público para instalação do esquema denominado “quem perde ganha”.
Observação do blog :
Vejam a matéria completa e certifiquem-se de como o país está em poder de verdadeiras máfias, o país está em mãos de bandidos(todas as regiões), por esta e outras, que "o cara" filho...(do Brasil) não gosta de ler, sente sono quando a faz e diz que o papel da imprensa não é denunciar e orgãos de controle não fiscalizar.
No nosso estado a política desenvolvida e atuante é do CACIQUISMO, oriundo da época do império, mas o método era utilizado por poucos líderes políticos até ser redescoberto no início da década de noventa.
Desta forma o cacique age cortando as verbas e trabalhos da máquina estatal, propiciando um enriquecimento, ou empobrecimento da região conforme sua necessidade de angariar poder.
Igual ao coronel, o cacique age também sobre o processo eleitoral local, o que multiplica seu poder e o torna temido.