"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 29, 2010

RISCO DE VOLATILIDADE, É POSSÍVEL?

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que parte nesta sexta-feira para a cidade de Davos, na Suíça, disse que não espera nenhuma volatilidade econômica neste ano por ocasião das eleições de outubro.

“Eu não espero nenhuma volatilidade no Brasil, porque o Brasil está muito sólido e deverá seguir na trilha que já foi aberta”, disse o ministro na capital suíça, Zurique, onde fez uma parada antes de seguir para Davos. “Seria irracional de algum governo jogar fora aquilo em que avançamos, as conquistas que obtivemos e uma estratégia vencedora.”

Falando a três jornalistas brasileiros, o ministro disse que está “pagando para ver” algum dos principais pré-candidatos que hoje se oferecem para o eleitorado propor mudanças profundas no rumo da economia.

“Eu quero ver quem é o candidato que vai mudar, que vai dizer, ‘vou acabar com o Bolsa Família, baixar o salário mínimo, para de estimular o investimento, deixar de estimular a indústria naval, construção civil, desativar o Minha Casa, Minha Vida’. Eu acho muito temerário. Eu duvido, faço uma aposta com vocês. Tô pagando pra ver”, disse Mantega.

“Você só explora a questão econômica quando está dando errado. Mas quando o resultado é bom, quando a discussão é se o crescimento vai ser 6% ou 6% (embora o ministro diga que, pessoalmente, acredite em uma alta do PIB de 5% a 5,5% em 2010), o que é que você vai criticar?”

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