"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 29, 2010

E AINDA QUEREM 5% SOBRE O LUCRO LÍQUIDO

 da Folha Online
A inadimplência das empresas cresceu 18,8% no ano passado, na comparação com 2008. 
Trata-se do maior avanço desde 2001, segundo o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, divulgado nesta sexta-feira.

Segundo a Serasa, a volatilidade provocada pela crise financeira internacional "atingiu, sensivelmente, as finanças das empresas brasileiras" no ano passado. "Com o real forte, recessão e baixo crescimento das economias globais, [as empresas] exportadoras sentiram mais os efeitos da crise." 

Em 2009, o ranking de representatividade da inadimplência das empresas foi liderado pelos títulos protestados, com 41,5% de participação no indicador, contra 41,7% em 2008. 
Em seguida estão os cheques sem fundos, que representaram 38,6% da inadimplência das pessoas jurídicas no ano passado --contra 39,1% em 2008.
As dívidas com bancos representaram 19,9% da inadimplência em 2009, acima dos 19,2% verificados ao longo de 2008.

As dívidas com bancos tiveram um valor médio de R$ 4.569,30, o que resultou em 3,9% de elevação, ante 2008. Os cheques sem fundos, por sua vez, tiveram em 2009 um valor médio de R$ 1.736,13, com 9,4% de crescimento, quando comparado com 2008.

Os títulos protestados, por sua vez, tiveram no ano passado um valor médio de R$ 1.679,83, resultando em 26,2% de aumento, comparando-se com 2008. 

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