"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

janeiro 28, 2010

QUEM QUER DINHEIRO? AGORA É A SAÚDE



 Portal Terra

BRASÍLIA - 
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta quinta-feira, em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, que o Orçamento para 2010 sancionado na quarta-feira não atende às necessidades da pasta.
"O orçamento do ministério é corrigido pela lei atual da seguinte maneira: a soma da inflação com a soma do crescimento econômico, que é a correção nominal do PIB (Produto Interno Bruto)", disse Temporão. "E nós sabemos que no ano passado nós tivemos um crescimento econômico (que), se não der um crescimento zero, vai dar um crescimento ligeiramente negativo."
Segundo o ministro, isso afetou o cálculo para correção do orçamento para a Saúde. Ele afirmou, no entanto, que está tratando com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para conseguir recursos suficientes para manter os programas da pasta.
"Em relação à nova gripe, eu chamo a atenção (para o fato de que) nós tivemos um crédito extraordinário no ano passado de R$ 2,1 bilhões, por meio do qual nós compramos vacina, medicamentos, equipamentos", afirmou Temporão. "Então o ministro da Saúde é um ministro chorão, tem que chorar o tempo todo atrás de dinheiro. É claro que eu gostaria que o orçamento fosse maior, mas essa é outra discussão."

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