MARIA CLARA CABRAL/NANCY DUTRA
da Sucursal de Brasília
Deputados adiaram novamente, desta vez na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, a votação do projeto que prevê a inelegibilidade de políticos com ficha suja.
O acordo inicial era para que a proposta recebesse um relatório de consenso na comissão para ser votado em seguida no plenário.
Os deputados Regis de Oliveira (PSC-SP), Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Ernandes Amorim (PTB-RO), Vicente Arruda (PR-CE) e Maurício Quintella Lessa (PDT-AL), no entanto, pediram vistas do texto, impedindo a sua votação.
"Não há interesse em adiar nada, só quero examinar a constitucionalidade do projeto. Não podemos fazer nada sob pressão", justificou Regis de Oliveira.
O acordo chancelado pelo presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), era o de levar a proposta direto no plenário caso ele não fosse votado na CCJ até amanhã.
Para isso, PT e PMDB precisam assinar um requerimento de urgência.
Nesta quarta-feira, representantes do MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral), responsável pelo projeto, entregaram mais 4.000 assinaturas.
A proposta original contava com 1,6 milhão de assinaturas.
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