O consórcio coreano que pretende entrar na disputa pela construção do trem-bala brasileiro afirma ser possível realizar o trabalho por menos de R$ 34 bilhões, valor estimado pelo governo do Brasil para a obra que pretende ligar, por linha férrea, as cidades de Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro.
A proposta dos coreanos prevê uma série de rotas alternativas às atualmente em análise pelo governo, o que, segundo eles, abre espaço para a redução dos custos – e consequente diminuição da tarifa que será cobrada dos passageiros.
"Todos os planos de negócios para o trem-bala têm o objetivo de reduzir gastos e aumentar a eficiência", disse Daniel Suh, coordenador geral do grupo coreano para o projeto brasileiro.
Três empresas do país asiático, KNRA, KTX e KRRI, estão à frente do consórcio. A linha do Trem de Alta Velocidade terá mais de 500 quilômetros de extensão.
"Estamos em uma posição confortável, pois temos experiência no assunto", disse Cho Hyun Yong, presidente da KRNA.
O consórcio tem, desde 2006, representantes no País para estudar o projeto do trem-bala. Se ganharem a disputa, os coreanos dizem que também pretendem incluir iniciativas de urbanização ao longo da ferrovia.
As empresas coreanas que compõem o consórcio são as mesmas que construíram o trem-bala na Coreia, na China continental e em Taiwan.
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