GABRIEL BALDOCCHI
colaboração para a Folha Online, em Brasília
Depois de recuar 2,68% em janeiro, a divida publica federal registrou alta de 2,56% em fevereiro, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira pelo Tesouro.
O estoque da dívida passou de R$ 1,45 trilhões para R$ 1,494 trilhões.
A dívida interna teve seu valor aumentado em 3,09%, para R$ 1,397 trilhão.
O crescimento foi causado pela emissão líquida de R$ 30,20 bilhões e pela apropriação de juros no valor de R$ 11,74 bilhões.
Já a dívida pública federal externa teve queda de 4,53% em fevereiro com a participação reduzida de 6,99% para 6,51% no total da dívida.
As emissões de títulos em fevereiro somaram R$ 39,70 bilhões e os resgates alcançaram R$ 11, 62 bilhões. Durante os meses de janeiro e fevereiro foram recomprados R$ 1,16 bilhão em títulos da divida externa.
O custo médio acumulado da dívida pública nos últimos 12 meses caiu de 9,75% ao ano em janeiro para 9,10% a.a. em fevereiro.
A participação dos papéis indexados à taxa básica de juros (Selic) tiveram sua participação reduzida, passando de 35,48%, em janeiro, para 35,21%, em fevereiro.
Já a parcela de títulos prefixados na dívida total aumentou de 28,2% em janeiro para 29% em fevereiro.
Em janeiro, a dívida pública teve a primeira redução desde outubro do ano passado, puxada pela queda de 3,05% na dívida interna, chegando a R$ 1,45 trilhão.
A nova alta aproxima o acumulado do nível de dezembro quando o estoque da dívida era de R$ 1,497 trilhão.
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