"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 02, 2010

INDÚSTRIA NACIONAL - 0,3% EM 12/09

producao-industrial
SÃO PAULO, 2 de fevereiro de 2010 -
A produção industrial brasileira teve retração de 0,3% em dezembro de 2009, na comparação com o mês anterior, segundo informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
Este é o segundo resultado negativo seguido, levando a uma perda de 1,2% entre outubro e dezembro do ano passado.

Dentre os ramos que recuaram, a contribuição mais importante veio de material eletrônico e equipamentos de comunicações (-12,2%). 
Em seguida, vieram veículos automotores (-1,2%), alimentos (-1,0%), têxtil (-4,0%) e outros equipamentos de transportes (-4,2%).
 
No acumulado de 2009, ante 2008, o setor industrial reportou seu maior recuo (-7,4%) desde 1990 (-8,9%). 
O primeiro semestre apontou perda mais acentuada (-13,4%) que o segundo (-1,7%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior, por conta principalmente da aceleração da atividade industrial no último trimestre (5,8%).
 
A retração foi generalizada, com todas as categorias de uso e 23 dos 27 setores mostrando queda na produção. "Os resultados acumulados em 2009 refletem em grande parte as perdas no nível de investimento, influenciadas pela deterioração da confiança dos agentes econômicos, e a redução brusca da demanda internacional", reitera o IBGE. 
 
Na mesma base de comparação, as quedas mais expressivas vieram de máquinas e equipamentos (-18,5%), veículos automotores (-12,4%), metalurgia básica (-17,5%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (-25,5%).

Ainda na comparação entre o acumulado de 2009 e o de 2008, por categoria de uso, a queda mais intensa concentrou-se no setor de bens de capital (-17,4%),
seguido por bens intermediários (-8,8%). As categorias de bens de consumo, tanto duráveis (-6,4%) quanto semi e não duráveis (-1,6%), fecharam o ano com quedas menos intensas que a média.
(CSU - Agência IN)

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