"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

julho 20, 2010

GUIDO MIRA MEIRELLES E A SELIC NA PRÓXIMA REUNIÃO DO COPOM.

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Às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou em campo e pediu “calma” no debate público que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do BC, Henrique Meirelles, vêm travando sobre os rumos da taxa básica de juros da economia, a Selic.

Mantega vem soltando os cachorros contra uma nova elevação dos juros amanhã. Ele alega que o Copom pode até dar mais “uma pauladinha” nos juros para satisfazer o mercado, mas indicar que o arrocho acabou, pois os riscos inflacionários se dissiparam e o ritmo de crescimento do país diminuiu consideravelmente.

Mudança

Por conta desse debate político e das incertezas ainda presentes no cenário econômico, o mercado vem mudando abruptamente de posição. No início da semana passada, eram poucos os analistas que acreditavam que o Copom poderia promover uma elevação mais suave na taxa Selic.

Agora, na véspera da reunião, as apostas estão divididas. Segundo a Prosper Corretora, cerca de 40% dos analistas acreditam em um aumento de 0,50 ponto, enquanto a expectativa da maioria é de um novo aperto de 0,75 ponto.

“É prematuro interromper o ritmo da alta da Selic de 0,75 ponto percentual nesta reunião de julho, pois é clara, na ata de junho e no relatório de inflação, a deterioração do cenário prospectivo e não corrente da inflação”, disse Eduardo Velho, economista-chefe da corretora.

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