Beneficiado por habeas corpus, o médico Luiz Afonso Sefer é candidato a deputado estadual pelo PP no Pará.
Ele acaba de ser condenado, em primeira instância, por abuso sexual.
Durante quatro anos, teria estuprado menina que conheceu quando ela tinha 9, e que morou em sua casa nesse período. A violência só cessou quando a garota fugiu e o denunciou, com provas, testemunhas e laudos médicos.
Sefer, então deputado quando o caso estourou há dois anos, renunciou ao cargo. Foi ouvido em Belém pela CPI da Pedofilia do Senado, e agora abrilhanta a sentença da juíza Graça Alfaia, titular da Vara de Crimes contra a Infância e a Adolescência, que decretou sua prisão.
Em sua defesa, ele diz que sofre perseguição: de uma menina hoje com 13 anos.
Com o habeas, Sefer pode disputar a eleição.
A lei Ficha Limpa só enquadra quem foi condenado em 2ª instância, por colegiado.
Que $aúde
O empresário Sefer manda literalmente nos hospitais públicos da grande Belém. Por licitação ganha, a empresa da família administra o Metropolitano, o de Breves (Ilha Marajó) e o de Redenção.
Tão perto
A pedofilia e o poder parecem sócias no estado. Mês passado, um irmão da governadora Ana Carepa, ex-motorista dela, 52, foi condenado a duas décadas de cadeia por estuprar uma menina de 11.
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