O amor pelo dinheiro público (o nosso dinheiro) é tão grande, que o PMDB não quer saber da disputa pela Presidência da República, a aspiração de qualquer partido político, optou por "negociar" seu apoio a outras siglas e, assim, senhorear os negócios nos ministérios e demais repartições federais.
Seja no plano federal, estadual ou municipal, a meta do PMDB é sempre a mesma, deitar e rolar com farra do dinheiro público.
Com o reino da cachaça abocanhou até a vice- presidência.
......
Marcone Gonçalves/Correio
Maior partido político do Brasil, o PMDB está presente em todos os principais ministérios, autarquias, empresas públicas e órgãos reguladores da área econômica do governo Lula. Dos 11 mais importantes ministérios, o partido domina seis:
os de Minas e Energia,
Defesa,
Agricultura,
Integração Nacional,
Saúde e Comunicações.
A presença do partido no poder, no entanto, é marcada mais pelo pragmatismo do que por compromissos com uma corrente de política econômica.
A agremiação reúne lideranças de diferentes matizes ideológicas, da esquerda mais estatizante representada pelo governador do Paraná Roberto Requião aos mais liberalizantes como o próprio presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
Os cardeais da legenda reconhecem que exercem uma presença maior no consórcio político firmado com o PT.
“De fato, temos mais espaço agora do que nos governos anteriores”, afirma o ex-governador Wellington Moreira Franco, integrante da executiva do PMDB.
A falta de uma orientação ideológica e a participação nos últimos governos todos os últimos governos democráticos rendeu ao partido uma profusão de cargos e a pecha da mais fisiológica legenda brasileira.
Por onde os peemedebistas estão espalhados
O maior partido do país planeja os rumos, aprova as normas e executa as ações que afetam diretamente o desenvolvimento do país.
Veja abaixo alguns exemplo da presença do partido no governo Lula:
Banco Central do Brasil
A instituição, que é responsável pela política de juros do país e pela solidez dos bancos e demais instituições financeiras, é presidida por Henrique Meirelles, hoje a autoridade chave da economia brasileira.
Ministério da Integração Nacional
No lugar de Geddel Vieira Lima, que saiu para disputar o governo da Bahia, assumiu o secretário-executivo, João Santana.
Autorizado a gastar este ano R$ 8,8 bilhões, o ministério é mais que um péssimo distribuidor de fundos para situações de calamidades. É o responsável pela execução da transposição do rio São Francisco.
Ministério da Defesa
Assim como Romero Jucá no Parlamento, o ministro Nelson Jobim é egresso da era FHC e mantém-se no poder com papel de destaque na gestão Lula.
À frente de um programa de R$ 6,1 bilhões só para o reaparelhamento das Forças Armadas, Jobim comanda o segundo maior orçamento da Esplanada :
R$ 56,1 bilhões.
Ministério da Agricultura
As acusações de loteamento de cargos contra o ex-deputado Wagner Rossi, também ex-presidente da Conab, não o impediram de assumir o ministério em março. Com R$ 8 bilhões de orçamento.
Ministério de Minas e Energia
Ao sair em março para tentar a reeleição para o senado, Edison Lobão (PMDB-MA) deixou a pasta nas mãos Márcio Zimmermann. Sem filiação partidária, o engenheiro catarinense foi adotado pelo PMDB e comanda um orçamento de cerca de R$ 7 bilhões.
Correios
O presidente Carlos Henrique Custódio e os diretores mais importantes da estatal são apadrinhados por dois dos mais poderosos peemedebistas:
o candidato ao governo de Minas, Hélio Costa, e o senador Romero Juca (RR). Mesmo faturando cerca de R$ 11 bilhões ao ano, a estatal atravessa uma crise de gestão, com atrasos na entrega de correspondências e problemas com franqueados, o que já levou o próprio presidente Lula a demonstrar seu descontentamento em público.
Petrobras
A maior estatal do país, que pretende investir, em média, US$ 44,8 bilhões anuais até 2014, um total de US$ 224 bilhões, é comandada pelo PT, mas com a participação dos peemedebistas.
Indicado pelo PMDB :
a diretoria Internacional da Petrobras, Jorge Zelada, técnico de carreira da estatal, lidera um programa de investimentos de cerca de US$ 11,5 bilhões.
Já Paulo Roberto Costa, funcionário de carreira, é o diretor de Abastecimento da empresa.
Caixa
O consórcio PT-PMDB também funciona no segundo maior banco estatal brasileiro. Ao ocupar a vice-presidência de Fundos e Loterias, com o ex-governador do Rio de Janeiro, Wellington Moreira Franco, o partido está à frente das operações das loterias e de R$ 235 bilhões em ativos do FGTS.
Conab
Com um orçamento de R$ 5,5 bilhões, a empresa encarregada de gerir as políticas agrícolas e de abastecimento, responsável por assegurar os estoques de alimentos, é presidida por Alexandre Magno Franco de Aguiar.
Agências reguladoras
Desde a criação das agências reguladoras, consideradas essenciais para controlar a atividade de diferentes setores econômicos, o PMDB mostrou sua força dentro dessas autarquias.
Quadro: Veja O bilionário PIB do PMDB
Marcone Gonçalves/Correio
Maior partido político do Brasil, o PMDB está presente em todos os principais ministérios, autarquias, empresas públicas e órgãos reguladores da área econômica do governo Lula. Dos 11 mais importantes ministérios, o partido domina seis:
os de Minas e Energia,
Defesa,
Agricultura,
Integração Nacional,
Saúde e Comunicações.
A presença do partido no poder, no entanto, é marcada mais pelo pragmatismo do que por compromissos com uma corrente de política econômica.
A agremiação reúne lideranças de diferentes matizes ideológicas, da esquerda mais estatizante representada pelo governador do Paraná Roberto Requião aos mais liberalizantes como o próprio presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
Os cardeais da legenda reconhecem que exercem uma presença maior no consórcio político firmado com o PT.
“De fato, temos mais espaço agora do que nos governos anteriores”, afirma o ex-governador Wellington Moreira Franco, integrante da executiva do PMDB.
A falta de uma orientação ideológica e a participação nos últimos governos todos os últimos governos democráticos rendeu ao partido uma profusão de cargos e a pecha da mais fisiológica legenda brasileira.
Por onde os peemedebistas estão espalhados
O maior partido do país planeja os rumos, aprova as normas e executa as ações que afetam diretamente o desenvolvimento do país.
Veja abaixo alguns exemplo da presença do partido no governo Lula:
Banco Central do Brasil
A instituição, que é responsável pela política de juros do país e pela solidez dos bancos e demais instituições financeiras, é presidida por Henrique Meirelles, hoje a autoridade chave da economia brasileira.
Ministério da Integração Nacional
No lugar de Geddel Vieira Lima, que saiu para disputar o governo da Bahia, assumiu o secretário-executivo, João Santana.
Autorizado a gastar este ano R$ 8,8 bilhões, o ministério é mais que um péssimo distribuidor de fundos para situações de calamidades. É o responsável pela execução da transposição do rio São Francisco.
Ministério da Defesa
Assim como Romero Jucá no Parlamento, o ministro Nelson Jobim é egresso da era FHC e mantém-se no poder com papel de destaque na gestão Lula.
À frente de um programa de R$ 6,1 bilhões só para o reaparelhamento das Forças Armadas, Jobim comanda o segundo maior orçamento da Esplanada :
R$ 56,1 bilhões.
Ministério da Agricultura
As acusações de loteamento de cargos contra o ex-deputado Wagner Rossi, também ex-presidente da Conab, não o impediram de assumir o ministério em março. Com R$ 8 bilhões de orçamento.
Ministério de Minas e Energia
Ao sair em março para tentar a reeleição para o senado, Edison Lobão (PMDB-MA) deixou a pasta nas mãos Márcio Zimmermann. Sem filiação partidária, o engenheiro catarinense foi adotado pelo PMDB e comanda um orçamento de cerca de R$ 7 bilhões.
Correios
O presidente Carlos Henrique Custódio e os diretores mais importantes da estatal são apadrinhados por dois dos mais poderosos peemedebistas:
o candidato ao governo de Minas, Hélio Costa, e o senador Romero Juca (RR). Mesmo faturando cerca de R$ 11 bilhões ao ano, a estatal atravessa uma crise de gestão, com atrasos na entrega de correspondências e problemas com franqueados, o que já levou o próprio presidente Lula a demonstrar seu descontentamento em público.
Petrobras
A maior estatal do país, que pretende investir, em média, US$ 44,8 bilhões anuais até 2014, um total de US$ 224 bilhões, é comandada pelo PT, mas com a participação dos peemedebistas.
Indicado pelo PMDB :
a diretoria Internacional da Petrobras, Jorge Zelada, técnico de carreira da estatal, lidera um programa de investimentos de cerca de US$ 11,5 bilhões.
Já Paulo Roberto Costa, funcionário de carreira, é o diretor de Abastecimento da empresa.
Caixa
O consórcio PT-PMDB também funciona no segundo maior banco estatal brasileiro. Ao ocupar a vice-presidência de Fundos e Loterias, com o ex-governador do Rio de Janeiro, Wellington Moreira Franco, o partido está à frente das operações das loterias e de R$ 235 bilhões em ativos do FGTS.
Conab
Com um orçamento de R$ 5,5 bilhões, a empresa encarregada de gerir as políticas agrícolas e de abastecimento, responsável por assegurar os estoques de alimentos, é presidida por Alexandre Magno Franco de Aguiar.
Agências reguladoras
Desde a criação das agências reguladoras, consideradas essenciais para controlar a atividade de diferentes setores econômicos, o PMDB mostrou sua força dentro dessas autarquias.
Quadro: Veja O bilionário PIB do PMDB
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