"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 03, 2010

CIRO O TEMPERAMENTAL

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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília
 Conhecido pelo estilo direto e, em muitas vezes, agressivo, o deputado Ciro Gomes (PSB-CE), afirmou nesta quarta-feira que se o ex-ministro José Dirceu pedisse para que ele retirasse sua candidatura ao Palácio do Planalto, o "mandaria pastar na mesma hora".

Ciro acusou o ex-ministro, que voltou a integrar o Diretório Nacional do PT, de promover "um golpe" nas articulações para o PT fechar alianças nos Estados e as especulações sobre a possível candidatura do deputado ao governo de São Paulo. Apesar da crítica, o deputado disse que tem apreço por Dirceu a quem considera um amigo.

"O Dirceu deveria assumir um certo recato. A conduta atual dele é golpista. E eu sou amigo dele, sou mais franco com meus amigos do que com meus inimigos. Ele não tem coragem de me pedir para retirar a candidatura, até porque eu mando ele pastar na mesma hora"

Dirceu afirmou, em seu blog, que o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, "sabe que ele e seus companheiros socialistas não deixarão de ter no PT um aliado já no primeiro turno, caso apoiem a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) em praticamente todo o país".

Em outra mensagem, o ex-ministro disse que é bastante necessária uma conversa ampla do PSB com os demais partidos de oposição ao governo Serra, para que o deputado possa decidir seu futuro político. 

Sobre Serra e Dilma

Ciro disse que, como um candidato "independente", pode adotar postura mais agressiva na disputa que os seus adversários.
"Eu saindo da disputa, beneficio o Serra completamente", afirmou.

O deputado afirmou que pode criticar partidos, como o PMDB, sem comprometer sua relação com a legenda. "Eu posso falar coisas que o PT, pela qualidade das alianças que formou, não pode mais falar.

Eu não tenho que fazer homenagem ao [ex-governador Orestes] Quércia, como o Serra, nem ao Michel Temer ou ao Renan [Calheiros] como a Dilma tem que fazer", afirmou.

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