
Nos comícios agora diários, além de aprenderem que demissão por  abandono de emprego não vale para presidente da República, os  brasileiros ficam sabendo que o Dia da Criação só deu as caras por aqui  bilhões de anos mais tarde.
Mais precisamente em 1º de janeiro de 2003, quando o maior governante desde o tempo das cavernas começou a cumprir a missão que a Divina Providência lhe confiou: construir um país.
Só por isso a mais grandiosa das obras do PAC demorou sete anos.
Até frequenta o Clube das Potências como sócio-convidado, celebram os Altos Companheiros.
Neste domingo, com 968 palavras, Fernando Henrique enterrou no jazigo das malandragens eleitoreiras a fantasia costurada durante sete anos.
O artigo ensina que o Brasil existia antes de Lula e existirá depois dele, seja quem for o sucessor. Incisivo, contundente e veraz, o texto exibe o legado de um estadista onde Lula finge enxergar a herança maldita.
No último parágrafo do artigo, Fernando Henrique primeiro reitera uma lição elementar (”Eleições não se ganham com o retrovisor: o eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças” para em seguida apanhar a luva atirada pelo sucessor:
“Se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa.
Nada a temer”.
Não é difícil descobrir quem tem razão, avisou Sebastião Silveira num comentário aqui publicado.
Basta promover um debate público entre os dois.
Imediatamente encampada pela coluna e por VEJA.com, que cuidarão de convidar os contendores, a ideia não tem contra-indicações ─ e os possíveis efeitos colaterais são todos positivos.
Um foi presidente, outro logo deixará o cargo.
Nenhum deles é candidato.
O embate ajudará o eleitorado a escolher com mais segurança.
Duas vezes derrotado por FHC, o atual presidente tem a chance de provar que o desfecho de um terceiro confronto seria diferente.
Mais precisamente em 1º de janeiro de 2003, quando o maior governante desde o tempo das cavernas começou a cumprir a missão que a Divina Providência lhe confiou: construir um país.
Antes de Fernando Henrique Cardoso, recita o pregador, o que  havia era pouco.
Depois, restou o nada. Foi Lula quem fez o Brasil.
Teria feito em sete dias se não existissem o Tribunal de Contas da  União, o Ministério Público e o IBAMA.
Só por isso a mais grandiosa das obras do PAC demorou sete anos.
O atraso foi compensado pelo resultado.
O Brasil do Terceiro Milênio é uma beleza, deslumbram-se os ministros  de Estado e a base alugada.
Até frequenta o Clube das Potências como sócio-convidado, celebram os Altos Companheiros.
E o que está bom demais  vai ficar ainda melhor no governo de Dilma Rousseff, berra o resto do  rebanho.
Com a vitória da Mãe do PAC, berra o palanqueiro  compulsivo, o milagre brasileiro vai deixar boquiabertos até chineses e  americanos. americanos. Sem Dilma na gerência, o país irá submergir no  buraco negro de onde Lula o tirou.
Neste domingo, com 968 palavras, Fernando Henrique enterrou no jazigo das malandragens eleitoreiras a fantasia costurada durante sete anos.
O artigo ensina que o Brasil existia antes de Lula e existirá depois dele, seja quem for o sucessor. Incisivo, contundente e veraz, o texto exibe o legado de um estadista onde Lula finge enxergar a herança maldita.
“Gostaria que a eleição fosse no estilo nós contra eles,  pão-pão-queijo-queijo”, repete o presidente desde outubro. 
Quem o conhece sabe que “nós” quer dizer Lula e que “eles” é o codinome de FHC no código do Planalto.
Quem o conhece sabe que “nós” quer dizer Lula e que “eles” é o codinome de FHC no código do Planalto.
No último parágrafo do artigo, Fernando Henrique primeiro reitera uma lição elementar (”Eleições não se ganham com o retrovisor: o eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças” para em seguida apanhar a luva atirada pelo sucessor:
“Se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa.
Nada a temer”.
Não é difícil descobrir quem tem razão, avisou Sebastião Silveira num comentário aqui publicado.
Basta promover um debate público entre os dois.
Imediatamente encampada pela coluna e por VEJA.com, que cuidarão de convidar os contendores, a ideia não tem contra-indicações ─ e os possíveis efeitos colaterais são todos positivos.
Um foi presidente, outro logo deixará o cargo.
Nenhum deles é candidato.
O embate ajudará o eleitorado a escolher com mais segurança.
O fecho do artigo informa que FHC está pronto para o duelo. 
Lula vive  dizendo que sonha com o debate que não pôde travar em 
1994 e 1998.
1994 e 1998.
Duas vezes derrotado por FHC, o atual presidente tem a chance de provar que o desfecho de um terceiro confronto seria diferente.
O Brasil merece conhecer a  verdade. E está ansioso por saber quem  está mentindo.  
Augusto Nunes 
 1984 - Tancredo Neves (1), Franco Montoro (2), Fernando  Henrique (3), Miguel Arraes (4) e Lula (5) durante a campanha pelas  Diretas


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