"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 08, 2010

IPC - S


 
Agência Brasil

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) iniciou fevereiro com novo recorde, 1,33%, 0,04 ponto percentual superior à medição anterior (1,29%), que havia sido a maior desde fevereiro de 2003 (1,55%).
Os dados são do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Na primeira prévia do mês, foi mantida a pressão do grupo transporte em razão do aumento da tarifa de ônibus urbano (de 7,87% para 8,15%) 
e das frutas ( de 4,7% para 6,32%), 
que puxou a alta do grupo alimentação (de 1,57% para 1,69%).

O grupo educação, embora tenha apresentado o segundo maior percentual (2,63%) mostrou redução no ritmo, já que na apuração anterior a alta tinha sido de 3,09%.

Os preços no grupo saúde e cuidados pessoais passaram de alta de 0,28% para 0,33% com destaque para artigos de higiene e cuidado pessoal ( de 0,19% para 0,30%). 
Os demais grupos apresentaram aumentos inferiores à medição passada: habitação ( de 0,30% para 0,29%), 
vestuário ( de 0,09% para 0,01%) 
e despesas diversas ( de 0,76% para 0,45%).

Os itens que mais influenciaram a elevação do IPC-S foram: 
tarifa de ônibus urbano (de 7,87% para 8,15%), 
manga ( de 46,30% para 47,60%), 
curso de ensino superior ( de 4,45% para 3,72%),
curso de ensino fundamental ( de 7,59% para 6,38%) 
e leite tipo longa vida (5,44% para 5,93%).

As baixas mais acentuadas foram nos preços de tomate (de -16,99% para -15,95%), 
limão ( de -18,50% para -20,04%), 
passagem aérea ( de -11,88% para -10,45%), 
tarifa de táxi (-5,09% para -3,49%) 
e cebola (- 8,73% para -4,81%).

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