"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

julho 03, 2012

PAÍS RICO É PAÍS SEM POBREZA(DELES)II - POBRE ERÁRIO "CORRIMÃO " : Ministro do TST ganha mais do que A "PRESIDENTA" em um mês de diárias


O Tribunal Superior do Trabalho (TST) foi a primeira corte do Judiciário a divulgar a lista dos vencimentos de seus servidores com o objetivo de cumprir a Lei de Acesso à Informação. Publicados os salários e benefícios, entretanto, constata-se que o ministro Maurício José Godinho recebeu R$ 21,8 mil em diárias no mês de maio.

A quantia supera o salário líquido da presidente Dilma Rousseff, correspondente a R$ 19,8 mil.

De acordo com a resposta dada pelo tribunal à ONG Contas Abertas, que questionou o TST sobre o valor, "o alto valor concedido em diárias para o ministro Godinho se deve à participação do mesmo na 101a Conferência Internacional do Trabalho, realizada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que aconteceu entre os dias 30 de maio e 14 de junho, em Genebra, na Suíça".

A OIT deliberou sobre um piso de proteção social e o estabelecimento de um marco internacional para tentar eliminar a exclusão social.

Outros membros do tribunal participaram do evento, como o presidente do TST, João Oreste Dalazen, e a ministra Kátia Magalhães Arruda. Ambos receberam, respectivamente, R$ 18,3 mil e R$ 21 mil em diárias. No mês de maio, foram gastos pelo tribunal R$ 165,2 mil em diárias.

Magistrados que não estiveram na Suíça também desembolsaram alto valor em diárias no mesmo mês:
os desembargadores José Pedro de Camargo Rodrigues de Souza (R$ 10,8 mil)
e Maria Laura Franco Lima de Faria (R$ 7,2 mil),
além dos ministros Aloysio Silva Corrêa da Veja (R$ 9,9 mil)
e Antonio José de Barros Levenhagen (R$ 7,2 mil)

O Globo

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