A decisão da Petrobras de retirar do plano de negócios a refinaria Premium II, no Ceará, gerou críticas na Assembleia Legislativa, onde o governo do ex-presidente Lula foi acusado de ter praticado um "estelionato eleitoral" pelo deputado João Jaime (PSDB).
Ele afirmou ontem que o governo do Ceará fez investimentos em infraestrutura em função da refinaria prometida, que não passava de "ficção".
- Perto do fim do mandato o então presidente Lula lançou a pedra fundamental da refinaria. A maquete da planta industrial foi exibida, parecia até que já tinha navio no porto para transportar petróleo. A presidente Dilma também veio, fez gravações no local, promessas na campanha eleitoral e deu no que deu.
O tucano lembrou que a promessa da refinaria no Porto de Pecém, em São Gonçalo do Amarante - a 50 quilômetros de Fortaleza - levou o governo atual e o anterior a fazerem altos investimentos na região.
- Ainda no governo Tasso Jereissati já havia a concessão de incentivos de R$130 milhões a uma empresa da Petrobras que opera no Ceará. Depois, o estado desapropriou um terreno, desviou do seu curso a estrada litorânea, trouxe água, luz, duplicou estrada, implantou ferrovia. O estado, no entanto, ficou a ver navio. Ou melhor, a não ver nenhum navio.
O empreendimento deveria gerar investimentos de US$10 bilhões, e as obras começariam no próximo ano.
O Deputado Ely Aguiar (PSDC) lamentou a perda do que seria "uma redenção para a economia", e solicitou que a Procuradoria Geral do Ceará se manifeste.
- Pelo menos por enquanto não há interesse de a refinaria vir para o Ceará. Mas durante a campanha eleitoral ela foi divulgada como iniciativa concreta nos meios de comunicação. Por isso, a gente pode dizer que não passou de um estelionato eleitoral. Estamos há anos sendo enganados - criticou João Jaime.
Para o deputado Fernando Hugo (PSDB) é difícil, para a população do Ceará, "conviver com tanta mentira".
Letícia Lins O Globo
Ele afirmou ontem que o governo do Ceará fez investimentos em infraestrutura em função da refinaria prometida, que não passava de "ficção".
- Perto do fim do mandato o então presidente Lula lançou a pedra fundamental da refinaria. A maquete da planta industrial foi exibida, parecia até que já tinha navio no porto para transportar petróleo. A presidente Dilma também veio, fez gravações no local, promessas na campanha eleitoral e deu no que deu.
O tucano lembrou que a promessa da refinaria no Porto de Pecém, em São Gonçalo do Amarante - a 50 quilômetros de Fortaleza - levou o governo atual e o anterior a fazerem altos investimentos na região.
- Ainda no governo Tasso Jereissati já havia a concessão de incentivos de R$130 milhões a uma empresa da Petrobras que opera no Ceará. Depois, o estado desapropriou um terreno, desviou do seu curso a estrada litorânea, trouxe água, luz, duplicou estrada, implantou ferrovia. O estado, no entanto, ficou a ver navio. Ou melhor, a não ver nenhum navio.
O empreendimento deveria gerar investimentos de US$10 bilhões, e as obras começariam no próximo ano.
O Deputado Ely Aguiar (PSDC) lamentou a perda do que seria "uma redenção para a economia", e solicitou que a Procuradoria Geral do Ceará se manifeste.
- Pelo menos por enquanto não há interesse de a refinaria vir para o Ceará. Mas durante a campanha eleitoral ela foi divulgada como iniciativa concreta nos meios de comunicação. Por isso, a gente pode dizer que não passou de um estelionato eleitoral. Estamos há anos sendo enganados - criticou João Jaime.
Para o deputado Fernando Hugo (PSDB) é difícil, para a população do Ceará, "conviver com tanta mentira".
Letícia Lins O Globo
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