A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio na comparação com abril, sua terceira queda mensal consecutiva, informou nesta terça-feira o IBGE. Em relação a maio do ano passado, o indicador tombou 4,3%, o nono recuo seguido e o mais intenso registrado nesse tipo de comparação desde setembro de 2009, auge da crise global, quando foi de 7,6%.
Como resultado dessas quedas sucessivas, a indústria acumula um retrocesso de 3,4% no ano e de 1,8% nos últimos 12 meses o mais intenso desde de fevereiro de 2010 (-2,6%).
O resultado de maio intensifica o desempenho já negativo da indústria brasileira nos últimos meses. Segundo o coordenador de Indústria do IBGE André Macedo, o desempenho reflete fatores como o nível de inadimplência maior da economia, que compromete a renda das famílias, os estoques elevados, a concorrência dos produtos importados mesmo com um câmbio não tão competitivo como já foi e o próprio cenário da crise internacional, que traz expectativa negativa para os empresários.
É o terceiro dado negativo frente ao mês anterior, o que resulta em uma perda acumulada de 2% nos últimos três meses. Pelo resultado de maio, vemos um perfil de queda bem generalizada para o setor industrial, em todos os níveis de comparação. Pelas categorias de uso, o único resultado positivo foi apresentado pelo segmento de bens intermediários, que subiu 0,2% afirmou Macedo.
A retração ocorrida em maio foi maior do que estimavam os analistas do mercado financeiro. Segundo pesquisa realizada pela agência de notócias Reuters, esperava-se, em média, uma queda de 0,7% na comparação mensal e de 3,3% na anual.
O recuo na produção industrial ocorreu em 14 dos 27 setores da indústria pesquisados, na comparação com o mês de abril. Frente a maio de 2011, a queda atingiu 17 setores. Após reagir nos últimos três meses, o setor de veículos automotores foi o principal impacto negativo no desempenho da indústria em maio, sem refletir, ainda impacto da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
A produção de veículos automotores caiu 4,5% em maio, frente a abril, e 16,8% frente a maio de 2011. Se considerarmos apenas automóveis, a queda em maio foi de 5,3%. O segmento de Alimentos também mostrou retração em maio, de 3,4%, acumulando perdas de 7,1% em dois meses seguidos de recuo na produção.
Ainda não conseguimos observar impacto da medida mais recente de redução do IPI para carros, mas vemos algum reflexo das medidas de redução do IPI para linha branca e móveis disse Macedo.
A produção de eletrodomésticos da linha branca (geladeira, fogão e refrigerador) avançou 8,5% em maio e 9% em abril, considerando a comparação frente a igual mês do ano anterior. Já o setor de móveis teve alta de 22,3% da produção em maio e 14,7% em abril. Setores que não receberam o incentivo tributário, no entanto, não tiveram o mesmo desempenho.
O setor de outros eletrodomésticos que inclui micro-ondas e liquidificadores, entre outros teve queda de 25,5% da produção em maio e 13,6% em abril.
Como resultado dessas quedas sucessivas, a indústria acumula um retrocesso de 3,4% no ano e de 1,8% nos últimos 12 meses o mais intenso desde de fevereiro de 2010 (-2,6%).
O resultado de maio intensifica o desempenho já negativo da indústria brasileira nos últimos meses. Segundo o coordenador de Indústria do IBGE André Macedo, o desempenho reflete fatores como o nível de inadimplência maior da economia, que compromete a renda das famílias, os estoques elevados, a concorrência dos produtos importados mesmo com um câmbio não tão competitivo como já foi e o próprio cenário da crise internacional, que traz expectativa negativa para os empresários.
É o terceiro dado negativo frente ao mês anterior, o que resulta em uma perda acumulada de 2% nos últimos três meses. Pelo resultado de maio, vemos um perfil de queda bem generalizada para o setor industrial, em todos os níveis de comparação. Pelas categorias de uso, o único resultado positivo foi apresentado pelo segmento de bens intermediários, que subiu 0,2% afirmou Macedo.
A retração ocorrida em maio foi maior do que estimavam os analistas do mercado financeiro. Segundo pesquisa realizada pela agência de notócias Reuters, esperava-se, em média, uma queda de 0,7% na comparação mensal e de 3,3% na anual.
O recuo na produção industrial ocorreu em 14 dos 27 setores da indústria pesquisados, na comparação com o mês de abril. Frente a maio de 2011, a queda atingiu 17 setores. Após reagir nos últimos três meses, o setor de veículos automotores foi o principal impacto negativo no desempenho da indústria em maio, sem refletir, ainda impacto da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
A produção de veículos automotores caiu 4,5% em maio, frente a abril, e 16,8% frente a maio de 2011. Se considerarmos apenas automóveis, a queda em maio foi de 5,3%. O segmento de Alimentos também mostrou retração em maio, de 3,4%, acumulando perdas de 7,1% em dois meses seguidos de recuo na produção.
Ainda não conseguimos observar impacto da medida mais recente de redução do IPI para carros, mas vemos algum reflexo das medidas de redução do IPI para linha branca e móveis disse Macedo.
A produção de eletrodomésticos da linha branca (geladeira, fogão e refrigerador) avançou 8,5% em maio e 9% em abril, considerando a comparação frente a igual mês do ano anterior. Já o setor de móveis teve alta de 22,3% da produção em maio e 14,7% em abril. Setores que não receberam o incentivo tributário, no entanto, não tiveram o mesmo desempenho.
O setor de outros eletrodomésticos que inclui micro-ondas e liquidificadores, entre outros teve queda de 25,5% da produção em maio e 13,6% em abril.
IBGE revisa para baixo resultado dos meses anteriores
Se os resultados da indústria ao longo do ano já eram desanimadores, o IBGE divulgou nesta terça uma revisão dos dados de meses passados que piora a situação do setor. A variação da produção em abril foi revisada de -0,2% para -0,4%; a de março, de -0,5% para -0,8%; a de fevereiro, de 1,3% para 1,2%; e a de janeiro, de -1,7% para -1,9%.
As mudanças são resultado da inclusão de novos dados enviados por informantes e pela adaptação da série com ajuste sazonal à entrada dos indicadores do mês de maio.
O Globo
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