A crise internacional fez o superavit comercial brasileiro despencar no primeiro semestre. O saldo, de apenas US$ 7,1 bilhões, caiu 45,4% em relação aos primeiros seis meses de 2011, no pior desempenho em dez anos.
Em junho, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o resultado positivo da balança foi de apenas US$ 807 milhões, valor 81,8% inferior ao de junho do ano passado.
A queda na demanda nos principais mercados afetou diretamente as exportações nacionais, que tiveram queda de 14,2% em junho, na comparação com o mesmo período de 2011, e ficaram em US$ 19,3 bilhões. Já as importações avançaram 1,1%, somando US$ 18,5 bilhões. Os maiores importadores de produtos brasileiros — China e Estados Unidos — reduziram as compras.
Em relação a maio, os chineses importaram 18,6% a menos, com um volume de US$ 3,9 bilhões. Os norte-americanos não passaram de US$ 2 bilhões, um recuo de 19,1%.
"A crise tem afetado nosso comércio. Os preços das commodities caíram mais do que estávamos esperando. Mas não são apenas a China e os EUA que preocupam. A queda das nossas exportações foi generalizada, praticamente em todas as regiões", destacou a secretária de Comércio Exterior do Mdic, Tatiana Prazeres.
O secretário executivo do Mdic, Alessandro Teixeira, destacou que a greve dos fiscais da Receita Federal também contribuiu para a queda dos embarques no mês passado. Ainda em julho, o ministério deverá rever a meta de crescimento de 3% para as exportações neste ano.
"Não vamos ter deficit, mas o superavit será menor", afirmou Teixeira.
ROSANA HESSEL Correio Braziliense
Em junho, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o resultado positivo da balança foi de apenas US$ 807 milhões, valor 81,8% inferior ao de junho do ano passado.
A queda na demanda nos principais mercados afetou diretamente as exportações nacionais, que tiveram queda de 14,2% em junho, na comparação com o mesmo período de 2011, e ficaram em US$ 19,3 bilhões. Já as importações avançaram 1,1%, somando US$ 18,5 bilhões. Os maiores importadores de produtos brasileiros — China e Estados Unidos — reduziram as compras.
Em relação a maio, os chineses importaram 18,6% a menos, com um volume de US$ 3,9 bilhões. Os norte-americanos não passaram de US$ 2 bilhões, um recuo de 19,1%.
"A crise tem afetado nosso comércio. Os preços das commodities caíram mais do que estávamos esperando. Mas não são apenas a China e os EUA que preocupam. A queda das nossas exportações foi generalizada, praticamente em todas as regiões", destacou a secretária de Comércio Exterior do Mdic, Tatiana Prazeres.
O secretário executivo do Mdic, Alessandro Teixeira, destacou que a greve dos fiscais da Receita Federal também contribuiu para a queda dos embarques no mês passado. Ainda em julho, o ministério deverá rever a meta de crescimento de 3% para as exportações neste ano.
"Não vamos ter deficit, mas o superavit será menor", afirmou Teixeira.
ROSANA HESSEL Correio Braziliense
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