A inflação dá sinais de que quer voltar a assustar os consumidores. Dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram que o custo de vida ficou mais pesado em seis das sete principais capitais do país na semana terminada em 15 de julho.
A cidade com a maior aceleração foi Brasília, onde ao Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) passou de 0,16% para 0,29%. No geral, o indicador teve alta de 0,22%, fato que levou os analistas a reverem, para cima, as apostas no mercado futuro de juros.
O indicador que mais preocupou os analistas, porém, foi o Índice Geral de Preços — 10 (IGP-10), que subiu de 0,96% em julho. No mês passado, havia ficado em 0,73%. Quando analisados em conjuntos, as duas taxas mostram, no entender dos especialistas, que os reajustes no atacado estão chegando ao consumidor.
No IGP-10, por exemplo, esses preços passaram de uma alta de 0,74% em junho para 1,24% em julho, uma aceleração tanto nos produtos agrícolas quanto nos industriais.
"Estamos vendo um choque nos preços das commodities agrícolas que parece ainda estar no início da sua incorporação pelos IGPs. Desta vez, não teremos o dólar baixo para ajudar. Com isso, o aumento dos produtos agrícolas passaram de 0,33% para 1,94%", observou Luís Otávio de Souza Leal, economista-chefe do Banco ABC Brasil. Do lado industrial, a pressão tem vindo do reajuste dos combustíveis aos custos de produção.
"E já temos mais uma pressão do novo aumento do diesel. Ainda assim, o estrago foi menor que o na agricultura, mas a tendência não é das melhores", disse.
» Vendas de veículos caem
As vendas de automóveis comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil caíram 2,97% na primeira quinzena de julho, ante igual intervalo do mês anterior, mas avançaram 15,26% na comparação com um ano antes. Os dados foram divulgados ontem pela Fenabrave, que representa as concessionárias de veículos. As vendas totalizaram 177.042 unidades nos primeiros 15 dias de julho.
O desempenho do setor automotivo em julho e em agosto será chave para determinar a manutenção ou a revisão das previsões para o mercado feitas pela Anfavea, associação que representa as montadoras no país.
A estimativa inicial da instituição para a segunda metade do ano é de alta de 4% a 5% nas vendas e de crescimento de 2% na produção.
A cidade com a maior aceleração foi Brasília, onde ao Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) passou de 0,16% para 0,29%. No geral, o indicador teve alta de 0,22%, fato que levou os analistas a reverem, para cima, as apostas no mercado futuro de juros.
O indicador que mais preocupou os analistas, porém, foi o Índice Geral de Preços — 10 (IGP-10), que subiu de 0,96% em julho. No mês passado, havia ficado em 0,73%. Quando analisados em conjuntos, as duas taxas mostram, no entender dos especialistas, que os reajustes no atacado estão chegando ao consumidor.
No IGP-10, por exemplo, esses preços passaram de uma alta de 0,74% em junho para 1,24% em julho, uma aceleração tanto nos produtos agrícolas quanto nos industriais.
"Estamos vendo um choque nos preços das commodities agrícolas que parece ainda estar no início da sua incorporação pelos IGPs. Desta vez, não teremos o dólar baixo para ajudar. Com isso, o aumento dos produtos agrícolas passaram de 0,33% para 1,94%", observou Luís Otávio de Souza Leal, economista-chefe do Banco ABC Brasil. Do lado industrial, a pressão tem vindo do reajuste dos combustíveis aos custos de produção.
"E já temos mais uma pressão do novo aumento do diesel. Ainda assim, o estrago foi menor que o na agricultura, mas a tendência não é das melhores", disse.
» Vendas de veículos caem
As vendas de automóveis comerciais leves, caminhões e ônibus novos no Brasil caíram 2,97% na primeira quinzena de julho, ante igual intervalo do mês anterior, mas avançaram 15,26% na comparação com um ano antes. Os dados foram divulgados ontem pela Fenabrave, que representa as concessionárias de veículos. As vendas totalizaram 177.042 unidades nos primeiros 15 dias de julho.
O desempenho do setor automotivo em julho e em agosto será chave para determinar a manutenção ou a revisão das previsões para o mercado feitas pela Anfavea, associação que representa as montadoras no país.
A estimativa inicial da instituição para a segunda metade do ano é de alta de 4% a 5% nas vendas e de crescimento de 2% na produção.
Correio Braziliense
Nenhum comentário:
Postar um comentário