Ontem pela manhã, o pastor lançou uma campanha em emissoras de rádio e tv para recolher doações de R$100 a R$1.000 de fiéis, amigos e parentes para quitar a dívida.
Mas, ao fim do dia, contabilizou apenas R$16,2 mil, bem menos que o estabelecido pelo juiz Mauro Henrique Vieira, da 1ª Vara Federal de Macapá.
No início da noite, o advogado Maurício Pereira levou Furtado à presença do juiz para pedir a redução do valor da fiança ou a substituição do castigo pela proibição do cliente de contratar ou receber recursos públicos até o fim das investigações sobre o desvio de verbas no Ministério do Turismo.
Henrique Vieira rejeitou o pedido, mas decidiu ampliar o prazo para a quitação da dívida até sexta-feira.
Para o juiz, a fiança implica em responsabilidade.
Se o advogado sabia que o cliente não teria recursos para quitar o débito, não poderia ter permitido a assinatura do compromisso.
Dono da Conectur, que recebeu R$2,7 milhões do ministério para fazer estudos sobre o turismo no Amapá, Furtado pagou a fiança com um cheque de R$109 mil assinado pela mulher, e começou a campanha para arrecadar dinheiro pela manhã.
- Pode guardar os comprovantes de depósito. Depois devolvo - prometeu.
O Globo
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