As primeiras notícias da manhã sobre a ação da Policia Federal no Ministério do Turismo provocaram grande apreensão no PMDB, responsável pela indicação do ministro Pedro Novaes (PMDB-MA).
Com a chegada de mais detalhes da ação da PF, veio o alívio: indicados pelo PT também foram atingidos e presos na mesma Operação Voucher da PF.
Segundo fontes do PMDB, o secretário-executivo Frederico Costa, que teve a prisão decretada nesta manhã, permaneceu no cargo, como o segundo do ministério, por indicação do líder do governo, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Outro que teve a prisão preventiva decretada é o ex-deputado federal Colbert Martins (PMDB-BA), indicado pelo ex-deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA); e ainda o ex-presidente da Embratur Mário Moysés, que chegou ao cargo por nomeação da ex-ministra Marta Suplicy (PT-SP) e permaneceu na atual gestão a pedido do ex-ministro Antonio Palocci (PT-SP).
Ou seja, as prisões atingem igualmente PT e PMDB.
“Isso tudo afeta o ministro Pedro Novaes”, reconheceu um peemedebista, lembrando que ele fora chamado a Brasília pela presidente Dilma Roussef.
A sequência de denúncias pela imprensa e ações da Polícia Federal sobre cargos e empresas públicas indicam, na avaliação de autoridades do Palácio do Planalto, que as indicações políticas chegaram ao extremo.
Em muitos casos, valem mais do que o currículo dos nomeados. A presidente Dilma Rousseff está recomendando que, na renovação dos cargos, os ministros recorram a nomes técnicos.
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