Ana Paula Scinocca - O Estado
Um ano após escândalo dos atos secretos, Casa esquece estudo da FGV e recontrata terceirizados.
Um ano depois da promessa de ampla reforma administrativa e da contratação por duas vezes, no valor total de R$ 500 mil, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para aprimoramento da gestão e corte de gastos, o Senado voltou a adotar as "velhas" práticas.
A Casa deu início a um processo de recontratação de 1.273 terceirizados para diferentes funções (de copeiros a chaveiros) com salários que variam de R$ 1,2 mil a R$ 6 mil. O custo do edital, pregão 73/2010, é de cerca de R$ 55 milhões ao ano.
Levantamento da ONG Contas Abertas mostra ainda que, fora o edital, o Senado renovou, pela terceira vez, o contrato com a empresa Plansul Planejamento e Consultoria, que oferece outros 327 terceirizados na área de comunicação social.
A empresa receberá R$ 17 milhões até dezembro. Somados, os contratos envolvem 1,6 mil terceirizados ao custo anual de R$ 72 milhões.
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