"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 08, 2010

LEGAL, IMORAL OU ENGORDA

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Oficialmente a campanha presidencial nem começou, mas a turma do PT já mostrou o figurino com o qual irá desfilar nestas eleições:
o da marginalidade descarada.
Até agora, respeitar a lei foi o que menos importou para fazer dona Dilma crescer nas pesquisas.
Para o petismo, notável por incluir o termo "mensalão" no léxico político brasileiro, o processo eleitoral é um vale tudo sem fim.


Os confrontos com a legislação começaram há dois anos com as viagens eleitorais, disfarçadas de atos oficiais, para fazer a candidata petista ser conhecida.
Agora, com a montagem de dossiês e equipes de arapongas, chegam à bandidagem pura e simples.
É o velho PT de sempre - o do mensalão, dos aloprados - mostrando a sua cara.


Se o desrespeito às regras do jogo se limitasse aos rotineiros abusos verbais e ao uso ilegal do nosso dinheiro para fortalecer uma candidata, já seria suficiente para manchar o pleito de 2010. Mas a equipe do PT literalmente aloprou ao contratar gente do submundo policial para investigar tanto adversários como a si próprios.

A estratégia veio a público na semana passada, por meio de várias reportagens. Os chefes petistas se apressaram a desmentir tudo. Chegaram até a insinuar que a própria oposição estaria se autobisbilhotando. Quanto cinismo!
Não contavam que um dos envolvidos abrisse a boca para contar tudo.

Na edição desta semana da revista Veja, Onézimo Sousa, delegado aposentado da Polícia Federal, admite que seria contratado por R$ 1,6 milhão para fazer o serviço sujo para o PT.
Não só ele, mas toda uma equipe de arapongas agiria nos subterrâneos
eleitorais.

Os tentáculos da ilegalidade e da imoralidade petista vão muito além do submundo. Espraiam-se por instituições e entidades representativas, cooptadas e instrumentalizadas.
É o caso das centrais sindicais, que, custeadas por dinheiro público, também fazem sua parte nesse festival infame.


O PT demonstra mover-se melhor no submundo.
O partido exibe horror às regras do jogo.

Diante de qualquer crítica, vocifera contra "os donos do poder", "as elites burguesas". Vive tentando criar instâncias paralelas que pretendem sobrepor-se às instituições da democracia representativa.


Subsiste no petismo a utopia primitiva da democracia direta, e, se esta não pode ser alcançada por meios legais, que se subvertam as normas:
o que interessa é manter-se grudados ao poder, custe o que custar.

Mesmo que tudo isso seja bem sucedido no curto prazo, certamente não sobreviverá ao escrutínio dos eleitores e ao julgamento da História.

Até lá, a expectativa é que essa turma seja rapidamente enquadrada pelo Código Penal Brasileiro.
Fonte ITV
Original/Íntegra :Legal, imoral ou engorda

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