"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 30, 2010

R$ 179 bi EM JUROS É A GASTANÇA.

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Correio Braziliense

A gastança do governo está custando caro aos brasileiros. Cada um deles pagou R$ 929 mil em juros da dívida pública nos últimos 12 meses.

Para chegar a esse resultado, basta dividir os encargos pagos no período aos detentores de títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, de R$ 179,3 bilhões o mais elevado da série histórica do Banco Central pelo total da população.

A conta representou 5,42% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma das riquezas que o país produziu.

Esse resultado só não é pior do que o verificado em novembro de 2009, quando os juros em 12 meses chegaram a 5,77% do PIB.

Os gastos com juros subiram a despeito da queda da taxa básica (Selic) verificada no período — o aperto na política monetária só começou em abril deste ano.
Em 2009, para combater a crise, A Selic chegou ao patamar mais baixo da história, de 8,75%.
Juros mais altos são consequência direta do elevado endividamento do governo e da ameaça da inflação.


A dívida bruta, que leva em consideração os empréstimos feitos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), saltou de R$ 1,96 trilhão, em abril, para R$ 1,99 trilhão, em maio, um aumento de R$ 23 bilhões. Frente ao PIB, a dívida bruta chegou a 60,1%.

Para o chefe do Departamento Econômico do BC (Depec), Altamir Lopes, tal montante não preocupa, sobretudo porque a tendência é de acomodação nos próximos meses.

(...)
Já a dívida líquida do Brasil, que não contabiliza o dinheiro destinado pelo Tesouro Nacional para a capitalização do BNDES, está mostrando tendência de desaceleração, conforme os últimos números divulgados pelo BC. .

Em dezembro de 2009 o endividamento, de R$ 1,34 trilhão, representava 42,8% do PIB.


Em maio último, bateu em R$ 1,371 trilhão, o equivalente a 41,4% do Produto. (VC)

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