A funasa é a mesma em que um dos aloprados do ébrio, o Valdebran Padilha, foi preso(04/10) por fraude em licitações e obras, com desvios de até R$ 200 milhões dos cofres públicos.
É fruto do aparelhamento feito pelo ebrioso, o loteamento político e de cargos comissionados no governo, em especial na área da saúde e nas agências reguladoras.
É a turma das falcatruas sob as bençãos do governo mais desonesto como nunca na história deste país.
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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (24), na cidade de Ji-Paraná (RO), a Operação Borduna, que investiga desvio de recursos federais da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
A operação, feita em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria-Geral da União (CGU), já prendeu temporariamente quatro pessoas e recolheu documentos nas residências e nas empresas dos suspeitos de envolvimento na fraude.
Uma pessoa ainda está sendo procurada pela PF.
Segundo as investigações, teriam sido desviados cerca de R$ 2,1 milhões que eram repassados pelo Ministério da Saúde por meio da Funasa, para a Associação de Deficientes Físicos da Amazônia Legal (Asdefal), uma organização-não governamental com sede na cidade de Ji-Paraná.
Em Brasília, a assessoria da Funasa informou que ainda não recebeu informações oficiais da Polícia Federal.
Segundo a assessoria, só após saber detalhes da operação, a diretoria da fundação irá decidir se haverá uma manifestação oficial sobre o assunto.
De acordo com o delegado Luciano Patury, chefe da Polícia Federal em Ji-Paraná, estão presos temporariamente na sede da Polícia Federal o atual coordenador regional da Funasa, um vereador de Ji-Paraná, um auditor fiscal do Estado e o atual presidente da Associação de Deficientes Físicos da Amazônia Legal.
Além das prisões, 16 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
“Ainda não foi encontrada quantia em dinheiro, mas documentos que corroboram os indícios já recolhidos.
O material foi encontrado nas casas e nas empresas dos suspeitos que foram estão presos”, afirmou o delegado . .
As investigações tiveram início em 2007. Segundo a polícia, os acusados faziam uso da associação sediada em Ji-Paraná para obter recursos públicos federais que deveriam ser utilizados nos serviços de atenção à saúde indígena.
A polícia ainda afirma que a fraude contaria com a participação de funcionários lotados na Funasa, prefeituras do interior do estado, além de pessoas físicas e jurídicas fornecedoras e prestadoras de serviço, especialmente de medicamentos.
Fonte G1.
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