"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

junho 24, 2010

BARRIS/RESERVA PRÉ- SAL PERCALÇO NA CERTIFICAÇÃO.

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Tânia Monteiro, da Agência Estado

O presidente da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima,
negou nesta quarta-feira, 23, que tenha havido atraso na contratação da empresa que irá fazer a auditoria para certificar os cinco bilhões de barris de petróleo em reservas do pré-sal que serão vendidos à Petrobrás.

"Não houve atraso", reagiu Haroldo Lima, ao afirmar que a previsão da empresa contratada era de fazer o serviço em 75 dias e, agora a nova empresa, Graffney Cline Associations (CGA), cujo processo de contratação será assinado sexta-feira, vai concluir seus trabalhos em 60 dias.

Haroldo Lima explicou que a licitação para escolha da empresa que faria esta auditoria havia sido considerada fracassada porque só uma empresa se apresentou para executar o serviço.

Diante disso, prosseguiu, a diretoria da ANP decidiu autorizar a contração direta de uma empresa para fazer o relatório, o que ocorrerá por preço inferior, conforme declarou.

Depois de ter dito que não havia atraso, o presidente da ANP comentou que "não há uma data exata" para que a capitalização da empresa seja feita. Insistiu, no entanto, que "tudo está sendo feito dentro da lei" e que não havia problema algum também em alteração nesta data de capitalização.

Haroldo Lima disse que conversou com o presidente da Petrobrás, José Sérgio Gabrielli, e que o próprio Gabrielli reconheceu que a definição das novas datas de entrega do projeto pela empresa contratada "não compromete nada".

Ele ressaltou ainda que não poderá pressionar a empresa a executar o seu trabalho e nem ela aceitaria isso.

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