"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

maio 27, 2010

A VERDADEIRA ESSÊNCIA DA CARTA DE OBAMA OMITIDA NO "VAZAMENTO" DO REINO DA CACHAÇA.

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Verdade e falsidade.

A natureza de todos os filhos dos homens é regida por estes dois espíritos, e no decorrer de suas vidas todos os homens possuem uma porção de cada um deles, e andam por ambos os caminhos.

A verdade abomina as obras da falsidade, e a falsidade odeia todos os caminhos da verdade.

E a luta é feroz em todos os seus confrontos, pois não caminham juntos estes dois espíritos.
Manuscrito 4QSe(1Q IV,25)

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Denise Chrispim Marin/Estado S.Paulo

A correspondência entre os presidentes Barack Obama e Luiz Inácio Lula da Silva mostra que o governo dos EUA nunca abriu mão de aprovar sanções contra o Irã no Conselho de Segurança da ONU.

Obama disse a Lula, no final de abril, bem antes da negociação em Teerã, que os EUA não abandonariam o projeto de sanções sem a "imediata" interrupção do enriquecimento de urânio.

A exigência não fez parte dos trechos da carta de Obama vazados para a agência Reuters, na sexta-feira.

A omissão dá a entender que a Casa Branca ressuscitou a discussão das sanções como forma de se contrapor ao acerto entre Irã, Brasil e Turquia.

O vazamento seletivo de trechos da carta também dá a entender que os EUA agiam com incoerência diplomática, ao ignorar um acordo cujos termos foram propostos por eles mesmos.

Amparado pelo apoio formal do Brasil e da Turquia, o Irã agora age como se os EUA estivessem isolados. Ahmadinejad falou ontem como se pudesse encurralar o governo de Obama.

De concreto, o fato é que seu discurso revela o grau de incerteza ainda presente sobre o caminho que Teerã dará a seu programa nuclear.

O Brasil interpreta os arroubos de Ahmadinejad como uma necessidade de satisfazer setores políticos internos, da mesma forma como lê a insistência dos EUA pelas sanções como uma resposta às pressões domésticas republicanas. Não chega a estar equivocado.

Mas esquece - ou omite - um detalhe não explicado.

Não pareceu blefe o anúncio iraniano sobre a manutenção do enriquecimento de urânio a 20% no país logo depois de firmado o acordo mediado por Brasil e Turquia.

Essa pretensão está no centro das justificativas dos EUA para aprovar novas sanções.

É JORNALISTA

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