Gabriel Caprioli Correio Braziliense
A descrença cada vez maior dos agentes econômicos na capacidade do Ministério da Fazenda de economizar dinheiro equivalente a 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) para pagar os juros da dívida levou o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, a aumentar o tom contra os críticos.
Em resposta à desconfiança, ele exibiu, com euforia, o superavit primário de abril do governo central (Tesouro, Previdência Social e Banco Central), de R$ 16,6 bilhões, bem acima da média de R$ 10 bilhões projetada pelo mercado financeiro.
Apoiado na maior arrecadação de impostos já vista, o valor só perde para abril de 2008, quando o esforço fiscal rendeu R$ 16,7 bilhões.
O saldo do mês passado quase cobriu a meta de superavit para os primeiros quatro meses do ano, de R$ 18 bilhões (o total acumulado entre janeiro e abril alcançou R$ 24,7 bilhões), e deixou o governo em uma situação “muito confortável”, segundo Augustin, para cumprir o teto de 3,3% do PIB, mesmo que as empresas estatais continuem registrando prejuízo.
O secretário admitiu, porém, que a folga do governo para cumprir a meta de superavit é estreita e que, mais do que nunca, o resultado final está dependente do aumento das receitas com impostos, uma vez que a redução de gastos ficou engessada após os bloqueios no orçamento deste ano.
“Claro que, depois de R$ 31,8 bilhões, fazer novos contingenciamentos sem afetar investimentos ficará difícil”, assinalou.
Mas há outro problema no horizonte para se manter a gastança desenfreada com o objetivo de inflar a candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência da República:
a crise na Europa, que pode afetar o ritmo da atividade no país.
A descrença cada vez maior dos agentes econômicos na capacidade do Ministério da Fazenda de economizar dinheiro equivalente a 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) para pagar os juros da dívida levou o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, a aumentar o tom contra os críticos.
Em resposta à desconfiança, ele exibiu, com euforia, o superavit primário de abril do governo central (Tesouro, Previdência Social e Banco Central), de R$ 16,6 bilhões, bem acima da média de R$ 10 bilhões projetada pelo mercado financeiro.
Apoiado na maior arrecadação de impostos já vista, o valor só perde para abril de 2008, quando o esforço fiscal rendeu R$ 16,7 bilhões.
O saldo do mês passado quase cobriu a meta de superavit para os primeiros quatro meses do ano, de R$ 18 bilhões (o total acumulado entre janeiro e abril alcançou R$ 24,7 bilhões), e deixou o governo em uma situação “muito confortável”, segundo Augustin, para cumprir o teto de 3,3% do PIB, mesmo que as empresas estatais continuem registrando prejuízo.
O secretário admitiu, porém, que a folga do governo para cumprir a meta de superavit é estreita e que, mais do que nunca, o resultado final está dependente do aumento das receitas com impostos, uma vez que a redução de gastos ficou engessada após os bloqueios no orçamento deste ano.
“Claro que, depois de R$ 31,8 bilhões, fazer novos contingenciamentos sem afetar investimentos ficará difícil”, assinalou.
Mas há outro problema no horizonte para se manter a gastança desenfreada com o objetivo de inflar a candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência da República:
a crise na Europa, que pode afetar o ritmo da atividade no país.
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