"Um povo livre sabe que é responsável pelos atos do seu governo. A vida pública de uma nação não é um simples espelho do povo. Deve ser o fórum de sua autoeducação política. Um povo que pretenda ser livre não pode jamais permanecer complacente face a erros e falhas. Impõe-se a recíproca autoeducação de governantes e governados. Em meio a todas as mudanças, mantém-se uma constante: a obrigação de criar e conservar uma vida penetrada de liberdade política."

Karl Jaspers

fevereiro 24, 2010

TÉRMICAS TIVERAM QUE OPERAR.

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De dezembro de 2009 a fevereiro, foram gastos de R$ 80 milhões a R$ 100 milhões com o acionamento de usinas térmicas no país, afirmou nesta quarta-feira o diretor-geral do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), Hermes Chipp. Foram ligados em média 1.500 MW a 1.700 MW (megawatts) por dia.

Ainda não se sabe de que forma esse custo será refletido nas contas de luz dos brasileiros.

O governo afirma que o uso de térmicas foi uma opção para evitar sobrecarga no sistema elétrico, que registrou picos de demanda por causa do forte calor.

Além do alto consumo, Itaipu reduziu em 50% escoamento de energia nos últimos meses, o que exigiu complemento das térmicas.

Foi uma medida de segurança para evitar novos apagões, alega o setor.

Segundo o ONS, a redução da atividade em Itaipu deve perdurar até abril, quando está previsto o fim da instalação de cerca de 2.300 equipamentos de proteção contra chuva, os chamados chapéus chineses, nos isoladores das linhas de transmissão da usina.

A manutenção é uma das medidas adotadas pelo governo para evitar um novo apagão como o de 10 de novembro, que afetou 18 Estados do país.

Terminada a manutenção, e recuperada a geração de Itaipu, o ONS vai avaliar é seguro desligar as térmicas hoje em operação.

É possível até que seja zerada a atividade do parque térmico brasileiro, disse Chipp, mas isso vai depender dos resultados da instalação dos chapéus chineses.

Hermes Chipp esteve hoje na reunião do CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico), em Brasília.

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