Agência Brasil
BRASÍLIA - Governos estaduais e municipais, entidades públicas e privadas (sem fins lucrativos) interessados em montar telecentros comunitários têm até 26 de março para apresentar propostas ao governo federal. Portaria publicada nesta semana prevê a criação de 3 mil novos telecentros, além de subsídios para os 5 mil já existentes.
- Quanto mais entidades sociais participarem diretamente, mais regionalizado e vinculado a uma comunidade será o programa, garantindo mais efetividade - acredita o coordenador dos programas de inclusão digital da Presidência da República, Cezar Alvarez.
Para montar o telecentro, o governo federal envia às entidades selecionadas kits com 10 computadores novos, mobiliário, além de conexão banda larga.
Também está previsto no edital o pagamento de bolsas no valor de R$ 484 para jovens interessados em ser monitores nesses locais.
Como contrapartida, governos e entidades precisam arcar com os custos de manutenção das máquinas e do local do telecentro.
“É uma exigência que o telecentro esteja em um local de livre acesso para o público e também não poder ser privado, e não pode cobrar nada pelo acesso”, diz Alvarez.
Segundo ele, o Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades –Telecentros.BR deverá investir R$ 165 milhões nesse novo edital.
Desse total, R$ 64 milhões serão para aquisição de equipamentos e mobiliário, R$ 27 milhões para oferecimento de conexão em banda larga, R$ 57,95 milhões para pagamento de bolsas dos monitores e R$ 16 milhões para implantar uma rede de formação desses profissionais que vão atuar nos telecentros.
De acordo com a coordenação do programa, não haverá repasse de recursos às entidades. A aquisição e distribuição do bens e serviços aos telecentros será feita pelo governo federal.
As bolsas de monitoria serão pagas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e o oferecimento da conexão será responsabilidade do Ministério das Comunicações.
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